Quatro associações ambientalistas manifestaram hoje a sua oposição à construção de uma terceira travessia rodoviária do Tejo em Lisboa, considerando-a «desnecessária, cara e com impactes ambientais excessivos».
Em comunicado hoje divulgado, a Quercus, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e o Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (Geota) consideram que a terceira travessia não é um facto consumado, uma ideia que considera estar a ser promovida pela comunicação social «com a conivência do governo».
«Somos em princípio favoráveis à concretização de novas travessias ferroviárias, na medida do necessário, desde que com objectivos claros, optimizando as infraestruturas existentes e numa lógica de sistema integrado de transportes da Área Metropolitana», referem.
As associações opõem-se à construção «no futuro próximo» de uma terceira travessia rodoviária do Tejo em Lisboa, «em qualquer localização», uma vez que a consideram «desnecessária, cara, com impactes ambientais excessivos e mesmo contraproducente para a mobilidade» na Área Metropolitana de Lisboa (AML).
utentes da ponte contra os ambientalistas
ResponderEliminarPrimeiro a 3ª travessia é necessária e a 4ª também, agora a melhor solução, passa por:
ResponderEliminarAgora o menor impacto visual é sem dúvida a de Beato-Montijo-Barreiro, agora a amarração a Lisboa deve ser em Chelas e não no Beato. O impacto da estação do TGV na expo ou na estação do Oriente irá transformar esta zona num caos.
Este dois são os graves problemas da 3ª travessia, o impacto visual da vista para nascente e a estação no parque das nações.
"Primeiro a 3ª travessia é necessária e a 4ª também" Primeiro a 3ª travessia não é necessária para nada e a 4ª também não! Levante o cu do automóvel é ande de transportes públicos!
ResponderEliminardeprimente mesmo deprimente é ver como certas pessoas se acham no direito de escolher o que é melhor para os outros. meta-se você nos transportes públicos, e na sua vida
ResponderEliminarEstás enganado, Filipe.
ResponderEliminarO problema passa a ser meu quando quero atravessar uma rua e tenho um volume de tráfego digno de uma auto-estrada.
O problema passa a ser meu quando os meus filhos querem ir brincar para a rua e não podem, por causa do perigo de atropelamento.
O problema passa a ser meu quando quero circular no passeio e não posso por causa dos carros estacionados.
O problema passa a ser meu quando quero respirar e milhares de motores poluem o ar daminha cidade.
Esta é a discussão central em torno da questão da nova ponte.
Exacto, problema teu, não meu. Se não gostas muda-te.
ResponderEliminarOs insultos e discurso violento não leva a nada.
ResponderEliminarOs conceitos mais avançados de planeamento das cidades e ou urbanismo, e após todas as experiencias FALHADAS dos ultimos 40 anos.
É o proprio conceito de cidade que não é compreendido,(devido a interesses pessoais, económicos e políticos) levam a concluir que as cidades devem ser cidades sustentaveis: Mais densas; parques e jardins(em vez espaços verdes); usos mistos (emprego e casa a uma distancia de 15/20 minutos a pé); uma malha viaria e urbana com diversas alternativas (sem rotundos); semaforização predominante para o peão; passeios e zonas pedonais com comercio; transporte publico coordenado entre ele; ruas e avenidas (em vês de eixos estruturantes); estacionamento sempre ao longo do passeio; estacionamento em subterraneo a preço elevado...
Estes pressupostos permitem uma cidade sustentável, uma cidade para as pessoas, e uma grande economia na exploração dos recursos, sociais, de infraestruturas de transportes e urbanas.
A nova ponte não vai provocar problemas de maior a cidade, se a cidade souber, trazer mais gente para viver nela. Contrariar a fuga de habitantes para o suburbio, e a instalação de centros comerciais, ou mesmo a estação central no parque das nações(como dizia acima o anonimo) é que irá agravar a situação. Tudo isto adicionado a uma legislação estúpida, que não permite: usos mistos (lei do arrendamento); legislação aplicada aos restaurantes e comercio em geral (que obriga a grandes investimentos antes de abrir o negocio); legislação de acessibilidades; RGEU e RPDM; planos de pormenor feitos em cima do joelho, ou que oportunisticamente conferem direitos a particulares em vez de promoverem o bem comum, etc.
O discurso elevado sem insultos também é uma acto de cidadania!
Discurso violento é aquele que tenta impor aos outros um modo de vida.
ResponderEliminarNão aquele que recusa tal intromissão, e pede que se devolva a liberdade ao indivíduo.
Se não gostas de uma cidade em que não consigas subjugar os outros, e chamas de má educação e falta de cidadania querer ser livre, então o teu lugar não é na cidade. Vai-te embora e isola-te num monte alentejano. Deixa os outros viver em paz.
"A nova ponte não vai provocar problemas de maior a cidade..."
ResponderEliminarAi não!! Então explica lá qual foi o benefício que a 2 circular trouxe, ou a ponte Vasco da Gama, ou a CRIL. Quando tiveres petróleo a 300 dólares o barril precisas de 50 vias rápidas á volta de Lisboa para andar de quê - de burro??? de bicicleta com uns foguetes amarrados ao rabo??? Vão haver assim tantos autocarros rápidos que necessitem dessas vias??? Vais convertê-las em caminhos de ferro talvez.... O problema económico com que nos depararemos em breve, o problema ambiental e cultural que temos só se resolve com uma mudança de mentalidades e com um decréscimo do nível de consumo de recursos não renováveis!!
Já agora, o rio Tejo está uma choldra, cheira mal, está cheio de garrafas de plástico à deriva - porque não transformá-lo num parking formidável que serviria as duas margens?
ResponderEliminarTambém concordo que devia haver dezoito pontes sobre o Tejo, tornava a cidade numa recordista de pontes, mais do que as do Sena! A ideia da terceira ponte desembocar sobre o Parque das Nações essa então seduz-me, dava um choque vibratório de primeira naquela zona de Olivais em Berlim. Talvez os azulejos do Pedro Proença começassem a falar a língua da terceira margem. E as linhas rectas do Siza a abanar a cauda.
A minha esperança com as dezoito pontes é que Lisboa fosse por fim uma hipercidade que engolisse o préhistórico Barreiro, Seixal, Cacilhas, Caparica, enfim todos os aviários adjacentes e que disparasse subindo o leito do Tejo para lá de Vila Franca.
A Kapital contínua, imparável, cada vez mais complexa como um super-cérebro, a nossa vingança de 800 anos de campesinato mal-parido e de chouriça e de um raio de folklore apontado ao peito, além de futebolismo suicida.
Não conquistaram os holandeses as águas que os limitam? Conquistemos a bodega de água choldra do Tejo!
Não ligou Lesseps dois mares diferentes? Desvie-se o Tejo, que passe a passar cinquenta km a sul, que se junte ao Sado por exemplo, e se faça lá o estuário pipmante da Nação. Assim o moço Lino das Obras Púbicas, ma non troppo, e o menino Socratinho entrariam mesmo na história. Desviadores de Rios! Grandes Heréticos de estuários Estáticos! Assim com uma terceira pontinha, ferrocoisorodoviária, não ficarão nem, à sombra dos chinelos do Zapatero, mi gran amigo, escondedor de Huesos-
Locomotiva
Upa upa Locomotiva, vejo que a máquina ainda puxa! Por onde tem andado meu caro amigo? pelos vistos continua com o vitriol em dia, agradeço esse seu tónico - as usual - comentário. Repõe a escala entre o faraó e o possidónio, de facto, entre o pequeno ditador sertanejo com ademanes de iluminado modernista e o Visionário à Fialho de Almeida, desta feita com toque patafísico.
ResponderEliminarGenial essa de acimentar todo o leito do rio! KO puro nos dois rostos de Janus dos dois idealismos, o strictly proleta e o escuteiro das cidades.
Carlos Sousa Coutinho