Uma imagem de um magnífico relvado num jardim público do centro de Paris - o Jardin Du Luxembourg. A placa de madeira informa em 3 línguas:
"Pelouse Autorisée"
"Sitting on the Grass Permitted"
"Aqui se Puede Usted Sentar"
Em quantos jardins públicos de Lisboa se poderia instalar um aviso destes?
Com a maior parte dos relvados em mau estado de conservação (quando não mortos) e contaminados com dejectos de cães, teria de ser um aviso bem diverso:
"Relvado perigoso para a saúde pública"
Os únicos relvados de Lisboa onde é possível colocar placas idênticas à de Paris são os dos Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. E no Dia Mundial da Árvore é la que os lisboetas e turistas podem gozar um relvado civilizado...
Não vamos exagerar. Há relvados bons no Passeio do Tejo, no Parque das Nações; no Jardim Amália Rodrigues, no Alto do Parque; e na Quinta das Conchas, no Lumiar. Pelo menos há esses também.
ResponderEliminarSimples relvados, alinhamentos de arvóres, vistosas, e podadas, ruas de terra batida, baixa manutenção, livre, que permite o espírito viajar,...coisas de países ricos!
ResponderEliminarNós por cá, inventamos, fazemos vulcões, e outras fantasias, com dificil e dispendiosa manutenção,...como verdadeiros provincianos.
Já agora o Jardim da Paiva Couceiro está espectacular...bem tratado e arranjado, parabens autarcas desta cidade...
ResponderEliminarMelhor ainda é em Londres, onde se pode passear pelos relvados sem ser preciso nenhum letreiro a dizer isso...
ResponderEliminarO Jardim da Paiva Couceiro já há muitos anos que está sem relvado!
ResponderEliminarE por falar em Londres: vejam o estado em que está o relvado do jardim da placa central... morto e bem morto desde o ano passado!
Esclarecimento: o "Londres" da mensagem anterior diz respeito, claro está, ao Jardim da Praca de Londres em Lisboa!
ResponderEliminarNão há que temer o facto de sermos provincianos que se acentua e agrava ainda mais quando queremos imitar os civilizados.
ResponderEliminarOs relvados são claramente um implante capilar de origem anglo-saxónica (os lawns), que no nosso clima gasta o aquífero ferozmente. Monótonos, uniformes, minimalistas, tem sempre um ar de nouveau riche ou mais grave de campo de futebol em manobras ou de potencial campo de mini golfe.
Porque não deixar crescer as espécies autóctones?
Miguel DC