A minha tese teve como orientadores, excelentes professores de renome mundial, Carroll William Westfall, Norman Crowe, David Mayernik, Victor Deupi e Michael Likoudis, tendo este ultimo professor apresentado o meu projecto no AIA Congress (American Institut for Architects) no Union Club em Nova Iorque em Dezembro de 2003, por reconhecer que a base do desenho urbano tradicional é efectivamente a melhor solução para a revitalização das cidades. E que Lisboa é efectivamente o the best case study.
Uma intervenção que iria restabelecer e valorizar a frente histórica da cidade de Lisboa.
Os três principios fundamentais para a revitalização da Baixa são:
1º- Espaço urbano: Redefinir a Praça do Comércio, única no mundo, como a praça de excelência, não permitindo que os espaços urbanos vazios do Campo das Cebolas e o espaço materializado pelo Arsenal da Marinha possam competir directamente com o Terreiro do Paço.Esta situação obriga a: reformular o desenho da praça (desta forma o centro deixará de ser a estatua do rei e tornando a mais universal ou ecuménica); a necessária construção das coberturas dos torreões para acentuar a própria praça; a deslocação do terminal fluvial para Santa Apolónia realizando um verdadeiro interface de transportes tal como o do Cais do Sodré.
Museu Militar
3º- Habitação: Componente fundamental a revitalização, o redesenhar da malha urbana permitirá a construção de novos quarteirões de habitação ao longo da frente rio. Estes edíficios teriam todos comercio no piso terreo mas com uma largura ou profundidade de 10m previligiando a frente de rua e portanto com mais montra enquanto que os pisos de habitação com 15m de largura, desta forma o logradouro ficaria sobrelevado (a uma cota de loja e sobreloja), desta forma permitindo estacionamento no interior do quarteirão sem caves. A capacidade do quarteirão em estacionamento define o numero e dimensão dos fogos.Restabelecer a aresta cidade-rio foi sem duvida a minha primeira preocupação, dando relevância à intenção do desenho urbano e sua natural evolução em deterimento de eventuais antiquarismos sem expressão numa cidade so século XXI. Por este motivo “fechei” o vazio urbano do Arsenal da Marinha e no Campo das Cebolas.
Arsenal da Marinha
Obviamente que existem situações pontuais, tal como a instalação de um elevador publico num prédio da Rua do Arsenal para levar as pessoas ao Largo da Biblioteca Nacional, utilizando para o efeito o logradouro e acesso existente entre edificios na Rua Victor Cordon, esta situação permitirá o prolongamento do Chiado comercial a Rua Ivens, e a reabilitação do Convento de São Francisco; o aproveitamento comercial das arcadas da Praça do Comercio; cruzamento desnivelado da Rua da Fundição junto ao Museu Militar constituindo um arco tal como o da Rua de São Paulo.
Como conclusão e demonstrando a inevitabilidade do passado, como inspiradora nas proposta para o futuro, a perspectiva desta minha proposta é apresentada como um painel de azulejos barroco, uma técnica tradicional portuguesa, a exemplo das muitas que retratam imagens por este mundo fora da nossa cidade de Lisboa.
É para financiar aguarelas fantasiosas que vai o dinheiro das bolsas... para quando um ensino 100% privado?
ResponderEliminareste tipo é um nojo com os comentários que faz! Há limites para tudo. Para que haja democracia é preciso correr com aqueles que não são democratas e apenas têm por objectivo impôr as suas ideias e destruir tudo e todos os que vão contra elas. É hora de correr com esta besta daqui. Vá pregar para o seu buraco que não tem nada que se aproveite.
ResponderEliminarPara que haja democracia é preciso correr com aqueles que não são democratas
ResponderEliminarpara esses não democratas o destino era a Sibéria ou campos de trabalhos forçados, nesses estados ditos "democráticos"
Não se confunda DEMOCRACIA com o que acontecia ou acontece na URSS/Rússia mas lá que a Sibéria era um bom local para uma estadia perpétua para bestas que não sabem viver em sociedade, que é o seu caso, era. Vá para lá e faça um mundo à sua semelhança nas estepes sem ninguém a chateá-lo. Você merece. E não merece viver em democracia. Em democracia tem que haver respeito pelos outros, que é coisa que você não conhece. Saia, desapareça e ninguém sentirá a sua falta. E viverá muito melhor com tudo a correr à sua medida, sem ter que andar a pagar para os outros "encherem" os bolsos e viverem à grande e à francesa à sua custa. E pode deixar o carro onde quiser sem ninguém a chateá-lo. Vá! VÁ! Vá!
ResponderEliminartentemos descortinar, nos comentários do filipe melo sousa, se eles contêm algo de pertinente, ou seja, as aguarelas são ou não FANTASIOSAS?
ResponderEliminaressa é uma.
a outra é para o cornélio: escusavas de gastar metade do texto a dizer como a universidade é boa, como os professores são bons, como a bolsa é boa, que auilo foi tudo na América... oh pá, não é isso que vai fazer com que o teu projecto seja bom.
e essa é que é essa: ele vale um caracol?
falem mas é disso, não se consumam com o filipe melo sousa, que já toda a gente sabe que é um tonto.
A inveja é muito feia!
ResponderEliminarApesar disso, é um bom projecto e tem um conjunto de ideias interessantes.
ResponderEliminarBoa Gonçalo!
a Sibéria era um bom local para uma estadia perpétua para bestas que não sabem viver em sociedade
ResponderEliminarque delícia.. basta copiar :)
Para o comentador FMS aqui deixo as palavras de Quatermère de Quincy, em Dizionario Storico di Architettura, (a cura di Valeria Farinati e Georges Teyssot ed. Saggi Marsilio, 2ª edizione 1992).
ResponderEliminar"La copia nelle arti veramente imitative è in realtà il resultato dell'ingegno dell'uomo anziché di una operazione tecnica indipendente da quello che ne usa. Ella suppone giustezza nell'occhio, facilità nella esecuzione e sentimento per le bellezze dell'originale: esigue quindi talento ed intelligenza."
Quanto aos comentários para tua vergonha, se é que tens, vou deixá-los ficar porque são bem reveladores da índole do autor.
"são bem reveladores da índole do autor"
ResponderEliminarNem era suposto ser de outra maneira. A dissimulação sim é vergonhosa.
Para FMS
ResponderEliminar"E chamas a essa recusa exercício de inteligência. Empenhas-te tanto em desfazer o que está feito, que acabarás por dar cabo do teu bem mais precioso: o sentido das coisas (...). De destruição em destruição, vais deslizando até à vaidade (...). Na falta de um outro sentido, terás de ir buscar o sentido a ti próprio. E só tu ficas a colorir as coisas com a tua pálida luz (...) no meio do teu deserto, terás de te mostrar satisfeito contigo próprio, porque fora de ti não há nenhuma outra coisa. Aí te temos condenado a gritar «eu, eu, eu...». No vazio. E ninguém te responde."
Saint Exupéry
O projecto lança muito boas ideias e seria um bom ponto de partida para diversas intervenções.
ResponderEliminarDiria que é o projecto ideal, apenas não concretizável, na totalidade, por ser demasiado ambicioso.
Mas que é bom é.
todas as coisas criadas só têm utilidade se forem em meu benefício. de outra forma a criação não pode ser útil. criar, usufruir e realizar-se
ResponderEliminarao contrário daqueles que tiram de uns para dar a outros, sem criar nada. mas querem os louros
se não é concretizável, NÃO pode ser um bom projecto.
ResponderEliminarse não é concretizável, NÃO pode ser um bom projecto.
ResponderEliminare per se muove...
ResponderEliminarPode ser um bom pré-projecto, que ainda não encontrou os seus materiais nem tempo de intervenção.
Gostaria de conhecer o projecto em mais pormenor...É realmente interessante.
ResponderEliminarnão é possível disponibilizar mais informação sobre esta tese? muito obrigado
ResponderEliminarGonçalo estou fazendo uma tese de mestrado em Milão e estou tendo dificuldades para encontrar alguns materiais ...por exemplo alcados e plantas de alguns edificios importantes da regiao do novo terminal maritimo de Lisboa, Santa Apolonia , se tiveres alguma coisa que possa me ajudar seria muito grata. vejo que tens desenhos da zona. enfim se me podesse enviar mesmo que em baixa resolução já é uma grande coisa.
ResponderEliminarmeu e-mail é patquintella@gmail.com. obrigada