In Sol Online (13/3/2008)
«A vereadora dos Cidadãos por Lisboa Helena Roseta afirmou hoje que vão aparecer mais casos de corrupção nos serviços da autarquia, comentando a presença da Polícia Judiciária nos serviços de Urbanismo do município na passada terça-feira
Sem confirmar se foram constituídos alguns arguidos, Helena Roseta afirmou que «existe corrupção urbanística na Câmara e esse é um dado que começa a ter confirmação», acrescentando que «os processos [de investigação] devem ir até ao fim».
Em declarações aos jornalistas na conferência de imprensa pós-reunião de Câmara, Helena Roseta afirmou que relativamente às investigações da PJ na empresa municipal que gere os bairros municipais, a Gebalis, todos os partidos representados no executivo receberam «uma denúncia assinada» que afirmava que a «a administração anterior» tinha «nomeado sessenta militantes do PSD» para a empresa.
A vereadora adiantou que o administrador anterior, Sérgio Lipari Pinto (PSD), que esteve hoje na reunião de câmara como vereador substituto, negou o teor da denúncia.
Helena Roseta afirmou que «há muitas queixas» entre as «milhares de famílias em casas geridas pela Gebalis» e que a empresa «não pode servir para nomear militantes de partidos no poder nem viciar as regras de atribuição de habitações».
Pelo Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes congratulou-se pelas investigações em curso, reiterando o «combate à corrupção no urbanismo» como um dos eixos principais da política do actual executivo.
O executivo municipal aprovou hoje a atribuição da chave de ouro da cidade ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que teve a oposição do PCP.
O vice-presidente da autarquia, Marcos Perestrello, justificou a distinção com o contributo de Durão Barroso para que o novo tratado europeu fosse assinado em Lisboa, ligando «o nome da cidade às instituições europeias».
O vereador comunista Ruben de Carvalho afirmou que os eleitos da CDU votaram contra por considerarem que a chave de ouro, pelo seu «carácter simbólico e histórico» (foi atribuída a chefes de Estado e prémios Nobel) não era adequada para atribuir a Barroso, a quem o PCP critica a participação como «anfitrião da cimeira dos Açores em que se preparou a guerra do Iraque, com consequências para toda a Humanidade».
A autarquia instituiu ainda um prémio a atribuir a projectos que promovam a igualdade de géneros na sociedade, o prémio Madalena Barbosa, membro das listas eleitorais dos Cidadãos por Lisboa que morreu no mês passado.
Por proposta dos Cidadãos por Lisboa foi também aprovada a criação de um «ninho» de associações na cidade de Lisboa.
Helena Roseta explicou que a ideia é a Câmara encontrar «um espaço devoluto» onde possa concentrar várias associações que periodicamente pedem uma sede à autarquia, de modo a que possam colaborar e partilhar serviços de apoio, para «trabalharem mais umas com as outras».
Lusa / SOL »
Por acaso alguém sabe se é verdade a noticia de que o Governo Civil de Lisboa gastou 50000 (Cinquenta mil)Euros em 2 WC, contratando para tal uma arquitecta de interiores italiana e comprando materiais italianos ?
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