In Público (24/4/2008)
Catarina Prelhaz
«O objectivo é que os alunos tenham um livro "à distância de um braço". A Câmara Municipal de Lisboa aderiu ontem ao Plano Nacional de Leitura, afectando às escolas do concelho 125 mil euros para que estas recheiem as suas bibliotecas e salas de aula.
Para além daquele investimento, o protocolo assinado pela vereadora da Educação e Cultura da Câmara, Rosalia Vargas, prevê ainda a criação de um grupo de trabalho que trace um plano de fomento da leitura no município, promovendo acções de divulgação e de formação junto de professores e alunos. Segundo a vereadora, a equipa da autarquia até já foi escolhida e está operacional.
"Os livros devem estar à distância dos braços e dos olhos das crianças na sala de aula. Não é pelo facto de algumas escolas não terem ainda bibliotecas que vão deixar de ter livros: a biblioteca é onde quisermos que ela seja", assegurou Rosalia Vargas durante a cerimónia de assinatura do acordo com a Comissão do Plano Nacional de Leitura, realizada no Palácio das Galveias, em Lisboa.
De acordo com a comissária do Plano Nacional de Leitura, a professora e escritora Isabel Alçada, o objectivo do protocolo é que as escolas possam adquirir cerca de 12 exemplares de cada livro para que a leitura seja um exercício a fazer na sala de aula por cada um dos alunos. E mais: as próprias escolas podem e devem partilhar os seus livros entre si. "Partilhar os livros e fazê-lo com gosto é também educar para a cidadania", sublinhou Isabel Alçada.
Mas não foram só as escolas que ficaram a ganhar no Dia Mundial do Livro: o muro do Palácio das Galveias, onde funciona a Biblioteca Municipal Central, vai ser recuperado pela autarquia. A intervenção deverá estar concluída até ao final de Julho e permitirá a reabertura da Rua Barbosa du Bocage, quase dois anos depois de ter sido encerrada como medida de precaução face ao avançado estado de degradação do muro do palácio.
"É uma situação inadmissível que o muro esteja a cair para a via pública há quase dois anos. A obra vai ser adjudicada nos próximos dias e até ao final de Julho o muro estará de pé e a rua novamente aberta", garantiu Rosalia Vargas perante uma plateia de cerca de cem pessoas.
125
mil euros é o montante que a câmara vai dar às escolas do concelho para comprarem livros para os seus alunos»
Vamos lá mas é a recuperar o muro, que aquilo que ali está é uma vergonha:
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