In Público (17/4/2008)
«A Rave - Rede Ferroviária de Alta Velocidade assina hoje o contrato para a ampliação e adaptação da actual estação ferroviária do Oriente, na zona do Parque das Nações, de modo a que aquela infra-estrutura possa vir a receber os comboios de alta velocidade. O projecto arquitectónico ficará a cargo do autor original da Gare do Oriente, o espanhol Santiago Calatrava.
Os trabalhos de ampliação e adaptação da Gare do Oriente para acolher a alta velocidade ferroviária vai obrigar à construção de dois novos terminais de passageiros e a três novas linhas, segundo dados fornecidos pela Rave.
As obras de alargamento prevêem a construção de um terminal de passageiros para os comboios de alta velocidade e de um outro terminal, destinado à ligação ao novo aeroporto de Lisboa por meio de shuttle e com serviço de check-in avançado de passageiros.
Deste modo, os passageiros chegados à Gare do Oriente que se dirijam para o novo aeroporto de Lisboa poderão fazer o check-in logo na própria estação ferroviária.
Além disto, a intervenção criará também novas zonas de bilheteira, novos lounges e proporcionará a requalificação da zona comercial exclusiva da estação, bem assim como a sua adaptação às novas necessidades dos utentes.
Estas obras tornarão a Gare ferroviária do Oriente no grande interface de transportes de Lisboa, capaz de suportar a rede ferroviária tradicional, a rede de alta velocidade - com os seus múltiplos destinos como Madrid, novo aeroporto, Porto - e o metropolitano, além da capacidade de distribuição pelos demais transportes terrestres.
A opção entre a localização da estação de alta velocidade no Parque das Nações e Chelas foi estudada pela Rave, que optou pela Gare do Oriente, para rentabilizar a infra-estrutura já existente e porque esta localização permite aproveitar o canal convencional da Linha do Norte.
A sessão de apresentação da nova estação de alta velocidade de Lisboa está agendada para esta tarde, na estação do Oriente. Lusa
Pequeno destaque em caixa com fundo que tambem pode servir de legenda para a fotografia do lado esquerdo.»
Eis a 'resposta' aos pedidos de debate: avança-se com contrato. Lembra-me o ajuste directo a Frank Gehry, por causa do Parque Mayer. Bem-hajam!
Talvez agora fosse boa ideia pensar em parar de construir mais no Parque das Nações....
ResponderEliminarAquilo apenas tem valor decorativo. O melhor era construir ao lado uma verdadeira gare amiga do utente.
ResponderEliminarQuem fiscaliza estas adjudicações directas?
ResponderEliminarA estação do Oriente custa uma fortuna a sua manutenção, chove em cima dos passageiros, mas porque razão o seu autor não é penalizado.
Urgencia da adjudicação é para criar entraves a outras alternativas.
Um dia vou ver estes responsáveis a prestar contas.
Aonde estão esses jornalistas, essas alminhas que tanto condicionaram num passado recente, ou será que o Parque Mayer é mais importante?
Vergonhoso!
Ó Costa quem defende esta cidade?
ResponderEliminarA estação do Oriente é pouco funcional e está longe de ser uma peça de arte. Além disso está sujíssima. E depois aquele cinzento todo, sujo, é deprimente.
ResponderEliminarDetesto apanhar ou descer do comboio ali.
Lopo Kopke
Se estiverem em causa Direitos de Autor, como parece ser o causo, a lei permite o ajuste directo, independentemente do valor (Ver Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março)
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