Ontem foi o Independence of the Seas o único navio de grande porte a chegar ao cais de Alcântara, mas a Administração do Porto de Lisboa (APL) informou, em comunicado, que o porto da capital irá receber cerca de 58 mil passageiros durante todo o mês de Maio e uma média de dois navios de cruzeiro por dia.
No entanto, e apesar de a Câmara Municipal de Lisboa não ter concordado com o projecto que a APL quis lançar na zona de Santa Apolónia, segundo os dirigentes das empresas a operar no mercado, o porto da capital já não tem condições para fazer o embarque e desembarque dos viajantes que chegam a Portugal por via marítima.
O projecto da APL, contestado por todas as forças políticas na altura em que foi apresentado, já em 2007, previa a construção de um edifício com cerca de 600 metros de comprimento, que seria o novo terminal de cruzeiros.Pedro Moura, director executivo da Clube de Cruzeiros, que trabalha com navios de grande porte, sublinha que o problema não está "nos passageiros em trânsito", que chegam ao porto de Lisboa, mas que "é sabido que as estruturas não têm condições para embarcar e desembarcar navios com mais de 2500 pessoas".
Em declarações ao DN, Pedro Moura apontou a falta de estruturas de apoio, como os balcões de check-in e check-out, como o principal problema que não deixa recolher e entregar bagagens aos passageiros sem demora, quando os cruzeiros começam ou terminam em Lisboa."
Até agora, estas questões têm sido ultrapassadas com um grande processo de organização e de antecipação dos problemas", mas, segundo o responsável, falta no porto de Lisboa a estrutura semelhante a "um aeroporto", que resulta na necessidade de criar um novo terminal.
A falta de estruturas, porém, não impede o porto de Lisboa de continuar a receber alguns dos maiores navios do mundo: só neste mês, a capital será visitada, pela primeira vez, por cinco navios de cruzeiro. São eles o Summit, Royal Princess, Crown Princess, Ventura e Independence of the Seas - estando os dois últimos a realizar a sua viagem inaugural.
In dn.sapo.pt
In dn.sapo.pt
Uma estrutura semelhante a um "aeroporto"....
E querem fazê-la em Santa Apolónia onde o espaço é exíguo e sem espaço para crescer e encher Alcântara com contentores, onde há espaço e acessos?
Confio plenamente (não porque JSF tenha dito no debate que promovemos ... 'estar descansado', mas porque confio que outros o garantirão) em que o projecto (o 'boneco', segundo o presidente da APL ... boneco de que todos renegavam a autoria, por sinal) que queriam impingir à cidade e a quem gosta de Lisboa, está ... morto.
ResponderEliminarBrevemente voltará a ideia, seguramente, sob a forma de novo projecto, ou boneco, se quiserem. Cá estaremos!
Seja como for, ninguém da APL consegue explicar porque razão os terminais de Alcântara e da Rocha de Conde d'Óbidos não poderão ser adaptados às exigências internacionais de terminais para grandes paquetes ... e se nos querem impingir um 'aeroporto' em Alfama.
Bolas, o que é mais importante para Lisboa?
Alfama, zona histórica ribeirinha e o acesso ao rio, ou a construção civil, uma montanha de contentores e mais uma muralha ente o rio e a cidade?
Esta gente vai lá fora mas não aprende nada, nadinha. Devem ir com os olhos pregados ao chão, ou então, ficam tão maravilhados que nada lhes fica na retina. Seja como for, é triste.
Para além do mais, fala-se em mudar e fazer infraestruturas desta envergadura, sem haver estudos que permitam afirmar, com certeza, quais os impactos causados na orla costeira envolvente.
ResponderEliminarPode acontecer o mesmo que provocou a erosão do litoral costeiro da Costa de Caparica, aquando da construção do silo cerealífero da Cova do Vapor e do desassoreamento da barra do Tejo.
Aprender com os erros do passado e ter um pouco de cuidado no presente? Não, não é preciso; eles sabem tudo...
Diz uma Doutora da APL, e vejam bem a aldrabice que em geral gastam 40 euros por dia nos locais onde acostam, e que fazem varias viagens, a Sintra, Obidos, Fatima,etc...e que é bom para o turismo, bla, bla, bla esqueceu de esclarecer que nem 24 horas cá ficam.
ResponderEliminarQuanto ao dinheiro não chega em média a 7 euros.
zé, onde estás tu?
ResponderEliminarPena não haver submarinos no Tejo ou um Rackam le Rouge que pilhasse este paquete-elefante gordalhufo- Sempre levava algum recheio. Afundado ali ao pé da barra virava parking.
ResponderEliminarFerrero acertou:
ResponderEliminar1-Deixar Santa Apolónia e Alfama em paz,não tem espaço:o Museu militar e a Estação,precisam daquele pouco espaço que lá está.
2-Recuperar as Gares Marítimas de Alcântara e Cde de Óbidos,chegam,se bem organizadas,para os ditos cruzeiros,que são sazonais.
Retirar da envolvente e das Gares a misturada de lojecas e contentores.
3-Já esteve previsto pela APL,em tempos,passar os contentores para a outra banda(sítio do Silo desactivado...?),retirando estes monos da Baixa!Em conjugação com Sines.
Em alternativa,podiam transformar-se as Gares em pólos culturais(junto ao Museu NAA) e transformar a Docapesca(que está sem destino...) em Terminal de Cruzeiros,tirando aqueles monstruosos paquetes da Baixa.
Em qualquer dos casos NÃO CONSTRUIR mais nada entre a cidade e o Rio !!
Em Pedrouços,mais betão também não(Champalimaud NÃO),foi prometido ser para lazer,um Parque que ligue Monsanto ao Jamor é essencial.
19-5-08 LObo Villa