16/05/2008

Transporte inovador chega a Lisboa

Os «ecomobiles», um meio de transporte inovador e amigo do ambiente, chegaram a Portugal. Os veículos vão percorrer os principais pontos turísticos de Lisboa.

Os «ecomobiles» nasceram em Berlim há 11 anos e rapidamente se espalharam pela Ásia, América e Europa. Os veículos conjugam a tracção a pedais com um motor eléctrico e, por isso, emitem menos emissões poluentes e menos barulho.

Ao todo, chegam a Lisboa 12 ecomobiles. Os veículos vão percorrer a zona histórica da cidade, entre o Marquês de Pombal e o Terreiro do Paço. Os «ecomobiles» transportam entre duas a três pessoas. Os preços vão dos seis aos 20 euros por hora.

In tvi

15 comentários:

  1. Inovador? Em quê?

    Há 11 anos, carros a sério (design, conforto, fiáveis) e totalmente eléctricos, circulavam aos milhares nas ruas da Califórnia. Silenciosos, autonomia elevada, 0 aos 100 em 9s, etc., etc.
    Mortos.

    E bicicletas com pedais e motor eléctrico, têm mais de 20 anos.

    Fogo de vista. Não é intervenção de fundo, não é mudança de mentalidades. É à português.

    É melhor que nada?

    Tenho dúvidas.

    Medidas avulso tem tendência para cair no ridículo. Mais ainda numa cidade desgovernada e perdida.

    Enfim.

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  2. O "ecomobile" nasceu há 11 anos,diz aqui,direi eu que está atrasado mais de 200 anos em relação á bicicleta !
    Se não acredita veja a reportagem de ontem da SIC que está no Youtube,que vale a pena :
    http://www.youtube.com (etc),REPORTAGEM DA SIC , 100 dias de bicicleta-SIC-Terra Aberta de 15-5-08.O Engº Guerra Santos,faz um mestrado e demonstra que 60% de Lisboa é plana e ciclável,sempre.Mas sobretudo agora com a especulação(fiscal/estatal) dos combustíveis...

    16-508 Lobo Villa

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  3. E por ser um carro eléctrico não polui? Como se produz a electricidade?

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  4. Depende. Podem poluir até mais.

    Mas a electricidade dá algo que os actuais carros com motor a combustão não dão: Escolha.

    As fontes dessa electricidade para "carregar" o carro eléctrico podem vir de painéis solares, de motores eólicos, centrais hidroeléctricas, turbinas ao nível da maré, etc.
    Tudo fontes com emissões abismalmente menores que a extracção, produção e combustão das energias fosseis.

    Claro que quer as barragens, moinhos eólicos, painéis solares, etc., ao serem construídos e mantidos é necessário gastar energia.

    - O gajo que lá trabalha, gasta energia.

    - Até tu e eu, quando escrevemos aqui e de vez em quando nos “peidamos” também emitimos metano, um dos gases mais nocivos para a atmosfera.

    Mas, suponho e falo por mim, que é manifestamente menos que a combustão de uma gota de gasolina.

    No Reino Unido, por exemplo, podes decidir que a electricidade que te chega a casa venha apenas de fontes renováveis. Tu escolhes que tipo de implicação queres ter no problema. Ou escolhes ignorar e sobreviver, sem saber bem até quando.

    Dá uma olhadela:

    http://www.ukgreenpower.co.uk/

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  5. As fontes dessa electricidade para "carregar" o carro eléctrico podem vir de painéis solares, de motores eólicos, centrais hidroeléctricas, turbinas ao nível da maré, etc.

    1 tep = 11 628 kWh = 7,31 barris de petróleo

    Se em modo fotovoltaico, custa 0,30 € a produzir, 1kWh, a solução que preconizas é o equivalente a ter o petróleo a 700 dólares por barril. Cerca de 6 vezes mais caro. Um bocado fantasioso, não?

    Faz umas contadelas, em vez de viver no mundo da fantasia.

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  6. 1) Como transformo 7,31 barris de petróleo em electricidade sem estalar os dedos no mundo da fantasia onde vivo? Queimo. O que resulta? Muitas emissões. Veja na net quantas.

    Quantas emissões resultam para produzir a mesma quantidade de electricidade utilizando painéis fotovoltaicos? 0.

    2) 0,30€ por kWh. Foi aqui que foi buscar estes dados?

    http://greenecon.net/understanding-the-cost-of-solar-energy/energy_economics.html

    Bom, o valor refere-se a 2004, é cêntimos de dólar não Euro. Mas na verdade não interessa. Varia, depende da tecnologia e obviamente, do local.

    Meu caro, se pretende provar que a energia gerada pelos fotovoltaicos é mais cara que aquela gerada através da combustão fóssil, não nos ensina nada. Há anos que se sabe isso.

    Mesmo tirando da equação as emissões, a favor do dinheiro, o que se sabe também e que dói cada vez mais, é o seguinte:

    Tendência do valor por kWh dos fotovoltaicos? Baixar! (veja aqui 7 cêntimos : http://nextbigfuture.com/2008/04/solar-power-breakthroughs-sunrgi-7.html)

    Tendência do valor do barril de crude? Subir! Mais e mais e mais, e um dia...Tchanammmmmmm! Acabar.

    O resto, é conversa.

    E ainda há as outras formas de energia renovável...

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  7. Existe aqui um caso de dissonância cognitiva. Se a tendência é de baixar, a energia será rentável, eventualmente, no futuro.

    O que me está a propor aqui é um disparate tremendo: vou comprar esta casa já hoje, a preços exorbitantes, porque sei que o seu preço daqui a 10 anos será muito em conta.

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  8. Mais uma questão: quanta energia gasta a produzir painéis fotovoltaicos, ou para o ajudar: como se produz silicio, sem gastar energia? Como sabe, uma quantidade substancial de energia (fóssil).

    Depois o meu amigo fica de consciência tranquila porque durante o tempo de vida dos painéis conseguiu recuperar uma pequena porção a preços exorbitantes. Sai-me com cada um. Só duques...

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  9. O Filipe nunca fala das emissões, só de dinheiro. Faça lá as mesmas contas para as emissões, homem, para ficarmos todos a saber as diferenças! Vá lá!

    Ja sabia que ia por aí. vamos a isso:

    Vamos partir do zero. Temos um terreno baldio.

    1) Quanta energia é gasta para erigir uma central termoeléctrica - solução da combustão dos barris de petróleo - até estar pronta produzir energia?

    (extracto das matérias primas para os materiais de construção, transporte dessas materias até ao terreno, homens a trabalhar na construção das câmaras de combustão, do edifício, etc., etc.)?

    2) Quanta energia é gasta para fabricar painéis solares e instalalá-los, até estarem prontos a gerar energia?

    (construção dos painéis, transporte dos painéis até ao terreno, produção de silício para a composição dos painéis, homens a montar a estrutura, etc., etc.)?

    Não vai dizer que produz mais emissões a construção de um parque eólico que a de uma central termoeléctrica, pois não? Ainda que assim fosse:

    3) Uma vez contruída e instalada a central termoeléctrica, QUANTO DINHEIRO é constantemente necessário de modo a fazer essa central gerar energia em: 1. Extração do petróleo, transporte do petróleo até à central termoeléctrica, manutenção?

    E QUANTAS EMISSÕES?

    4) Depois de contruídos e instalados os painéis solares, quanta dinheiro é necessário de modo a fazer essa central gerar energia em: manutenção (o sol não precisa de extracto, de transporte – é um gajo muito expedito!)?

    E QUANTAS EMISSÕES?

    Ajudo-lhe a responder as questões do ponto 4

    - Não tem comparação (investimento com retorno a curto prazo e ganhos brutais após esse período.
    - 0! Com tudo o que isso implica para todos nós. Saúde, por ejemplo, (pormenor para si) que o seu dinheiro, Filipe, não compra.


    Ajude-nos a perceber o disparate tremendo que lhe estou a propor.

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  10. que conversa sem sentido, ambos a irem buscar argumentos à net, como se isso foose sufiente para

    o tal de FMS, um caso de neurose docuemntada amplamente neste blog, é por si só poluente que chegue

    e ainda há quem lhe dê troco, credo!

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  11. Não concordo.

    A conversa tem sentido e é pertinente. O tema é actual e as duas perspectivas existem e degladiam-se na sociedade contemporânea mundial.

    A Internet é uma fonte de pesquisa como outra qualquer.

    Além do mais, esta conversa extrapola os seus protagonistas (o menos importante nela), abordando temas que podem levar outros à mesma ou a outras reflexões.

    O mesmo não se pode dizer do seu comentário infecundo.

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  12. Eu pago as minhas contas em dinheiro. Os outros que se preocupem com o modo de produzir. São pagos para isso. Eu quero energia boa e barata. Tudo o resto é-me perfeitamente indiferente.

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  13. A mim não me é.

    O seu raciocínio deu a volta e voltou ao início, dando-me razão.

    Lute então pela volta dos carros eléctricos.

    Bons e baratos. Em comparação (preço da electricidade vs preço gasolina para os mesmos kiló metros percorridos), custavam 1/3 menos (e a gasolina na altura até estava baratita.

    E (embora isto já não lhe interesse) sem poluição, tanto gasosa como sonora.

    E depois há coisas tão giras como esta:

    Electric car vs Ferrari

    http://video.google.com/videoplay?docid=7352118104883452737

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  14. Eu sei que estou a ser chato, mas já agora, para quem quer saber mais sobre "o" carro eléctrico de 1996 (11 anos perdidos depois) veja o filme:

    video: http://www.youtube.com/watch?v=MSBykAngDpY

    e depois investige. Há centenas de sites sobre o melhor carro eléctrico de sempre (EV-1).

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  15. Eu apenas comparo o que há disponível no mercado. Pagar 6-20 euros por uma hora é gostar de ser roubado. O que há de bom nisto é que só paga quem é parvo.

    Exactamente por isso é que não concordo com os subsídios aos carros ditos verdes. Quem quiser ser parvo que tome as más decisões com o seu bolso, em vez de ir ao bolso dos outros.

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