In Diário de Notícias (25/7/2008)
LUÍSA BOTINAS
«Deliberação. Câmara de Lisboa aprovou por maioria alteração de estatutos
A Câmara de Lisboa aprovou na reunião do executivo municipal a alteração dos estatutos da Empresa de Urbanização de Lisboa, EPUL, que lhe permitem assumir uma vocação de reabilitação urbana e ter competências de licenciamento. A proposta foi aprovada em reunião do executivo municipal com os votos contra do PCP e a abstenção do movimento Lisboa com Carmona.
A vereadora Rita Magrinho disse ao DN, a propósito desta deliberação, que para o PCP, "a EPUL, apesar de empresa municipal, não deve assumir competências que são eminentemente ligadas ao executivo. Não é a questão legal que está em causa. Entendemos que deve ser a câmara a fazer a cidade e não uma empresa. A EPUL não pode ser uma SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana) gigante. As competências na área do licenciamento ou na elaboração de planos de pormenor devem ficar na câmara. Senão, para que servirá a direcção de reabilitação urbana?". (...)»
a EPUL a licenciar, a EMEL multar? vai ser lindo.
ResponderEliminarAlgures por aí, alguém perguntou ao Paulo Ferrero o que ele entendia por a EPUL poder defenir a politica de solos... Ora aí está a resposta: uma empresa vocacionada para, sob a capa da reabilitação urbana, avalizar os licenciamentos que interessam, desresponsabilizando a autarquia e os seus politícos.
ResponderEliminarMuito bem Paulo, sempre em cima do acontecimento
Caros amigos
ResponderEliminarUma forma encapotada para aprovação de monos e convites pessoais às vedetas e arquitectos do rgime. Tal como o mega-edificio que mais parece uma prisão na Av. das Forças Armadas.
Não vale mesmo a pena.
Mais "boys", agora em ciclo socialista ?
ResponderEliminarVersão "cidade" do caso Coelho-Mota Engil ?
Agora até o Be de Lisboa acusa Sá Fernandes de ter atraiçoado o seu programa eleitoral... Isto de Costa ter afirmado que Sá Fernandes se tem revelado uma verdadeira surpresa ( pela positiva ... claro )
ResponderEliminarSó falta a coleira e a trela....
Custa-me muito a aceitar que alguém, sob anonimato, e independentemente de ter ou não razão, faça acusações a outros. A cobardia é um sentimento repugnante.
ResponderEliminarAo V. Marques
ResponderEliminarCaro amigo, mas em que país é que vive? Nos tempos que correm dar o nome é um grande risco!
Bem sei, que é falta de educação mas infelizmente, vivemos numa democracia sem maturidade e devemos usar as mesmas armas e tem que provar do mesmo veneno, ao promoveram a cultura dos bufos.
Por este motivo é aceitável os elogios ao governo Angolano, porque no fundo padecemos da mesma doença mas neste caso, a nossa, é prolongada.
Fica-lhe bem apontar, mas infelizmente por enquanto não há remédio.
"Senão, para que servirá a direcção de reabilitação urbana?". (...)»
ResponderEliminarPara nada, obvio, como para nada serve metade da cML, a não ser para afundar a cidade, seja que executivo for.
O urbanismo é o cancro de Lisboa.
Concordo.
ResponderEliminarO Departamento de Urbanismo da cidade precisava de ser refundado.
O Departamento do Urbanismo em Lisboa, é inexistente. O Director é um manga de alpaca, rancoroso sem competencia nenhuma.
ResponderEliminarO Urbanismo em Lisboa é perigosamente inexistente
A EPUL é hoje o braço-armado especulativo da CML.
ResponderEliminarDar-lhe mais poderes agora,em vez de extingui-la(como estava previsto,após as corrupções verificadas!)é simplesmente aumentar a especulação fundiária/imobiliária.
A EPUL foi criada há 30 anos para construir casas mais baratas para jovens(etc),como alternativa ao "mercado",acabou por ser um concorrente desleal e mais caro que o dito "mercado".
A existência da EPUL hoje é uma aberração do "socialismo moderno" de Sócrates,claro, mas sobretudo dos seus apaniguados actuais, como o Arq. Salgado,que miram a Zona Ribeirinha,o "bife do Lombo"...
25-7-08 Lobo Villa