NOTA: a poucos metros deste local foi construído o parque de estacionamento público das Portas do Sol (custou 4 milhões de euros e é gerido pela EMEL) que já é conhecido por ter mais viaturas estacionadas nos passeios em redor do que no seu interior.
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
09/07/2008
Rua das Escolas Gerais: PASSEIOS PARA PEÕES?
Estacionamento abusivo no passeio junto de um estabelecimento de ensino (municipal) na Rua das Escolas Gerais (entre o nº 61 e 65). Este passeio, que dá acesso à entrada principal da escola, e junto de uma paragem de eléctricos, é usado diariamente para estacionar viaturas. E como se pode ver pela imagem, o passeio fica totalmente ocupado, impedindo a mobilidade dos peões (nem mesmo um cão poderia passar). Na imagem podemos ver um adulto com crianças que, ao sairem da escola, foram obrigados a circular na faixa de rodagem porque uma viatura ocupava a totalidade do passeio. Para resolver este problema, já foi solicitado à CML a instalação de pilaretes.
Carros em cima do passeio.Escolas-Gerais.
ResponderEliminarCarros no passeio,nada me diz já,a não ser que é uma "Cultura Nacional" que demorará tanto tempo a erradicar como demorou a instalar.O tempo de uma "democracia" á portuguesa.
Mas Escolas-Gerais diz-me muito: é o "nome" e o "sítio" onde se instalou a primeira Universidade de Lisboa.Então dita de "Estudos-Gerais",quando veio tranferida de Coimbra.E depois para lá e depois para cá,tudo também á portuguesa.
Já por lá andei a ver do "sítio" mas nada vi a não ser um "portal" nobre, provável.E ali nasci,naquela freguesia.E procurei nos livros e nunca vi nada credível sobre os famosos "Estudos Gerais".É uma falha grave.
Quanto aos carros no passeio é o costume.
9-7-08 Lobo Villa
Pois é....como o homem na imagem que também encolhe os ombros e.."é o costume". Para aquelas duas meninas que nunca viram outra coisa, já será "normal". É com o futuro destas crianças e muitas outras que, nos devemos preocupar muito...muitíssimo mesmo.
ResponderEliminarJA
Caríssimo Julio, tens toda a razão. Esse vai ser o grande problema das gerações futuras que passa pelo hábito de coexistirem com este tipo de situações como se normais fossem, sem terem já modelos de referência, que esses estão todos adulterados ou destruidos.
ResponderEliminarOs seus modelos de "normalidade" passaram a ser as periferias degradadas, os carros nos passeios, os "monos", as demolições de património gratuitas e por aí fora.
Pois...caro Luís! Estamos a construir um futuro péssimo para muitas gerações e, a história não nos vai absolver. A Lisboa da minha infância teria muitos defeitos mas, as memórias de uma bela cidade, ficaram para sempre.
ResponderEliminarE pergunto-me, qual será a relação que as novas gerações vão ter com a sua cidade ? Qual será o preço final ?
JA
...cultura suburbana baseada nos "gangs", "grafitis", ruas sujas, degradação total da sociedade, consequência de um completo desenraizamento, centros comerciais e uns quimicos á mistura, para parecer que a vida é bela?
ResponderEliminarUma sociedade estilo Mad Max?
Esvaziar os pneus e deixar um bilhete a explicar porquê começa a ser mais eficaz. Menos palavras e mais acção!
ResponderEliminarBoas,
ResponderEliminarAo começar a ser frequentador assíduo deste espaço, começo a formar a ideia que todos os problemas urbanísticos de que Lisboa (e o resto do país) sofre têm uma solução comum: a educação contínua e desde a tenra infância dos princípios de civismo e urbanidade que um país desenvolvido tem de ter. E quando me refiro a educação falo de algo concreto: introduzir o tema no currículo escolar.
Quanto a mim, só assim podemos começar a criar uma imagem de "normalidade" (pegando na ideia do Luís Marques da Silva) que seja de facto normal. Se já se começam a ver resultados destas inciativas em relação às preocupações ambientais, porque não o fazer em relação à cultura cívica?
Só quando tivermos TODA uma geração civicamente culta começaremos a ver carros bem estacionados, urbanismo pensado e controlado (sim, porque os políticos e os funcionários das câmaras também irão ter esta educação), arquitectura integrada no meio, etc., etc.
Cumprimentos,
Henrique
Já risquei muitas pinturas de carros em situações como esta...Pena não ter passado por lá neste dia....Quando a educação e tentativa de sensibilização não funcionam e as autoridades não fazem o seu trabalho à que apelar à justiça popular....
ResponderEliminarNão concordo com o esvaziamento de pneus ou riscadelas na pintura.
ResponderEliminarOra, se criticamos uma acção incorrecta, vamos logo a seguir cometer um acto de vandalismo?
Isso é pura falta de caracter. Quando for assim, chamem a polícia ou escrevam um aviso e afixem no vidro.
Já agora, repararam no estado em que se encontra o muro?
Cpmts
a violência e o vandalismo nunca podem ser uma solução para os problemas; fazer igual aos que criticamos? não, não pode ser. Quem o fizer perde a razão e já não pode criticar a barbárie dos que fazem coisas como esta retratada na imagem.
ResponderEliminar"a violência e o vandalismo nunca podem ser uma solução para os problemas"
ResponderEliminarSe eu me desviar para a estrada e for atropelado por um carro isso não é classificado de violência? E o passeio e o muro público não estão a ser vandalizados? E acham que o imbecil que parou ali o carro se deixa intimidar por multas ou bilhetinhos com paninhos quentes? Em Singapura adopta-se o castigo físico, acho que em países com a falta de cultura e cidadania como Portugal também resultava...
Somos ainda o país mais próximo do terceiro mundo na europa....
lol, devem achar que as pessoas vão de livre vontade ao parque da EMEL para serem roubadas
ResponderEliminarfilipinho! como sempre afirmas, estás livre de deixar o teu carrinho, como quiseres, sem pagar, no teu terreno, na tua casinha.
ResponderEliminarmas se eu ficasse quieto com o carro em casa não ganhava para me sustentar, nem para sustentar todos os beneficiários do estado com os meus impostos
ResponderEliminarNão, não precisa de ficar em casa. Compra os terrenos necessários para deixar o seu automóvel e, o problema está resolvido. É assim a sua retórica quando aqui se fala de recuperar prédios devolutos.
ResponderEliminarComentário de FMS a 24 Junho:
"já que o amigo é tão bom entendedor, porque não adquire o imóvel em questão para o renovar?"
E porque é que você não adquire a rua, para poder estacionar o seu carro à vontade ?
da mesma forma que os peões deveriam adquirir a rua para poder usa-la. Os automobilistas já pagam taxas de toda a espécie.
ResponderEliminarE os cidadãos não-motorizados não pagam já?
ResponderEliminarFilipe, page os impostos!
não, os cidadãos não-motorizados não pagam imposto algum. pelo contrário, usufruem de transportes subsidiados pelos outros, a preços demasiado baixos. em geral são pobres e mal agradecidos.
ResponderEliminarNão, pela sua lógica são simplesmente mais espertos que você. E não há nada de mal nisso.
ResponderEliminarMas já agora, quando um automóvel estraga um passeio quem paga a sua reparação? Apenas os cidadãos motorizados?
essa deve ser anedota. você tem noção do montante das receitas do IA, ISP, portagens, e o IVA sobre os restantes?
ResponderEliminarSim, sei, mas tenho o bom senso de não envolver cidadãos não-motorizados em contas de auto-estradas e infrastruturas do genero.
ResponderEliminarNão devem passar a pé por lá muitas vezes...
eles estão envolvidos. vivem das receitas de IVA, IA, ISP, Selo, portagens etc. sem esse dinheiro não teriam os seus transportes publicos a preço discount graças aos impostos pagos pelos outros.
ResponderEliminarAh, só vivem "de", não pagam rigorosamente nada. Está bem...
ResponderEliminarDe qualquer forma, o estacionamento está também regulamentado.
que ingenuidade. se eu pagar 100 ao estado, e receber 200, sou contribuinte ou beneficiário líquido?
ResponderEliminar"...os peões deveriam adquirir a rua para poder usa-la."
ResponderEliminar"os cidadãos não-motorizados não pagam imposto algum."
"se eu pagar 100 ao estado, e receber 200, sou contribuinte ou beneficiário líquido?"
Parece que afinal até já pagarão qualquer coisa. Mais uns dias e pode ser que já pagem mais qualquer coisita.
E que cidadãos são esses que pagam 100 e recebem 200? Percentagens?
Quer falar de apoios sociais? Quer discutir os impostos deste país? As reformas?
É que mais tarde ou mais cedo acabamos por falar sobre tudo o que está errado em Portugal - que é muita coisa e começa logo pela falta de civismo - o que nos leva ao post em questão e nos poupa uma data de tempo: estacionar em cima dos passeios é errado. Não há como fugir a isso.
Agora, se as pessoas vão de livre vontade ao parque da EMEL para serem roubadas ou não desconheço, para regularizar as coisas existem as multas e para quem as aceitar pagar é apenas mais uma taxa.
é precisamente por causa dessas roubalheiras no estacionamento que a cidade de lx está as moscas. mas se acha que a política está certa, não se admire que a cidade fica entregue aos velhos
ResponderEliminarSe estivessemos a falar de imóveis e de toda a especulação que existe (com ou sem lei de rendas) ainda estariamos no caminho certo, agora Lisboa está como está por causa do estacionamento?
ResponderEliminarDeveremos falar da rede de transportes publicos?
exactamente. uma cidade que não facilita a circulação dos carros acaba por ficar só com velhos
ResponderEliminarJá estou farto de aconselhar mas vocês não me houvem; deixem o "melro" grasnar á vontade e não entrem na jogada dele. Só pretende personalizar as conversas e com isso destruir a critica constructiva que é o objectivo deste blog.
ResponderEliminarVá lá eu sei que é irritante mas têm que ultrapassar esta fase, depois verão que conversamos todos melhor.
Abraços a todos
achei piada como se chama à visão única de uma mente antiquada "crítica construtiva". o construtivo quando vamos a ler são entraves à circulação, construção e comércio por vontade de voltar ao passado. muitos entraves já tem a cidade, o que se traduz no traste de cidade que é hoje Lisboa.
ResponderEliminaros senhores, se fazem favor, voltem a olhar para a imagem pois a "discussão" já há muito que foi desvirtuada no meio de tantas acusações de carácter meramente pessoal. Olhem para a imagem!
ResponderEliminarPois continuam a cair na esparrela do "melro"...
ResponderEliminaro filipinho não se importa que as meninas tenham que ir para a rua.
ResponderEliminarTalvez um dia esta sorte calhe aos filhos dele.
Ja pensaram em dar o MSN um ao outro?
ResponderEliminarAqui ninguém cai na esparrela de ninguém, dabateu-se a fotografia e, principalmente, Lisboa porque ignorar não é nem nunca foi boa politica.
ResponderEliminarOuvir os outros também faz parte do exercicio de cidadania, quer sejam ideias e conceitos bons ou maus.
Mas se acham que estes 3 ou 4 ultimos comentários são mais uteis a Lisboa...
QUE VERGONHA!
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