Agora que Santana Lopes se prepara para de novo brindar a capital com a sua candidatura à Câmara, lembrei-me desta preciosidade então publicada pelo Expresso e que aqui recordo.
Em 2003, a Dom Quixote publicou a edição de bolso do romance «Dom Casmurro», de Joaquim Maria Machado de Assis.
Para a estupefacção do editor, algum tempo depois, este recebeu um cartão oficial da Câmara Municipal de Lisboa, assinado pelo seu então presidente, Pedro Santana Lopes, agradecendo o envio de um exemplar do livro. Até aqui, tudo normal. A perplexidade deveu-se ao facto de o cartão pedir ao editor que transmitisse ao autor o apreço do autarca – e de o envelope ser dirigido ao «Exmo. Sr. Machado de Assis, aos cuidados das Publicações Dom Quixote».
Em 2003, a Dom Quixote publicou a edição de bolso do romance «Dom Casmurro», de Joaquim Maria Machado de Assis.
Para a estupefacção do editor, algum tempo depois, este recebeu um cartão oficial da Câmara Municipal de Lisboa, assinado pelo seu então presidente, Pedro Santana Lopes, agradecendo o envio de um exemplar do livro. Até aqui, tudo normal. A perplexidade deveu-se ao facto de o cartão pedir ao editor que transmitisse ao autor o apreço do autarca – e de o envelope ser dirigido ao «Exmo. Sr. Machado de Assis, aos cuidados das Publicações Dom Quixote».
Mais uma vez tudo normal, não fosse o caso do escritor brasileiro ter morrido no dia 29 de Setembro de 1908.
Consta que na origem da gafe estava uma secretária do presidente da Câmara, e que este, ao contrário do que os homens públicos costumam fazer em tais casos, não só não transformou a subordinada em bode expiatório como até a promoveu, o que talvez configure uma magnanimidade nobre mas algo desmedida.
Francamente...É de ir ás lágrimas.
Amigo Pedro. Se para lá voltar poupe-nos por favor ás louras burras que passaram à história sob o nome de santanetes.
Por: Jorge Santos Silva
Tal como muitas outras a história está mal contada.
ResponderEliminarMas serve a muita gente, para essa conversa de plataforma de electrico.
Se está mal contada proponho que a conte melhor. Quanto a plataformas desengane-se caro(a)amigo(a). O carapuço não me serve.
ResponderEliminarOs danos para o público em geral foram gravíssimos.
ResponderEliminarJá o Zé ter embargado o túnel, e deixado os milhões de calotes e custos de paragem para os contribuintes pagar, isso não merece qualquer reparo.
temos o país que merecemos.
ResponderEliminarpior do que ele se candidatar, é a quantidade de pessoas que nele acredita.
nunca levou nada até ao fim (sporting, figueira, lisboa, governo)
não se lhe conhece competência ou grande obra
foi um dos piores presidentes da câmara de lisboa e, com toda a certeza, o pior primeiro ministro.
tem no curriculum inúmeras derrotas...
e ainda assim lá vem ele
a obsessão pelo poder e exposição pública não o afastam nada de um labrego anónimo que quer concorrer ao big brother...
Sempre achei que não servia para PM, mas daí a avaliar um trabalho em 4 meses vai uma grande distancia, ainda mais quando foi atacado pelo então PR desde do 1º minuto.
ResponderEliminarAinda assim e com todos os possiveis deméritos que lhe encontro julgo-o capaz, caso leve mandato até ao fim, de realizar melhor obra do que o Antonio Costa que ate agora assim de repente não me lembro de ter feito nada a não ser: tentar aprovar um terminal para Alcântara que pelos vistos é inconstitucional; tentar aprovar um mega edifício para o Largo do Rato que foi tão consensual que em poucas semanas reuniu mais de 4000 assinaturas contra; abrir a boca a propósito de umas ideis sobre a privatização dos serviços de recolha do lixo e higiene urbana e pôs a cidade sem recolha durante 4 dias levando-o à retratação; os jardins publicos estão como nunca estiveram, num estado de abandono que dá dó. As arvores da cidade uma vez arrancadas lá fica o buraco para memória futura; a descoordenação entre empreitadas fará com que depois de 10 anos de Terreiro do Paço com os tapumes que bem sabemos, levará a mais uma demorada obra para a construção de um colector, a partir de Janeiro que podia ter sido feito ao mesmo tempo que o Metro; os atentados ao património da cidade prosseguem a um ritmo só comparável aos tristes anos 80, lembrar projectos para a Av. da Liberdade, casa e espólio de Fernando Pessoa etc, destruição de património edificado a um ritmo alucinante, nas avenidas novas etc...
ResponderEliminarBem, acho que esse tipo de coisa que apontou são comuns a todas os mandatos de presidentes que Lisboa tem tido. Ou será só com António Costa?? Hum...não me parece. Se ele conseguir por as contas em dia já valeu a pena ter ido para lá.
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