Se amanhã a CML aprovar, este prédio da autoria (oficiosa) de Cassiano Branco será convertido em hotel (não digo de charme, pois a cadeia que o vai gerir não me inspira essa classificação). O projecto tem sido corrigido, tentativa a tentativa e a versão final da coisa é menos má, embora com 2 pontos maus: a substituição da porta de entrada e a construção de terraços no topo do prédio. Será que não podem corrigir isso?
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27/01/2009
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Se amanhã a CML aprovar, este prédio da autoria (oficiosa) de Cassiano Branco será convertido em hotel (não digo de charme, pois a cadeia que o vai gerir não me inspira essa classificação). O projecto tem sido corrigido, tentativa a tentativa e a versão final da coisa é menos má, embora com 2 pontos maus: a substituição da porta de entrada e a construção de terraços no topo do prédio. Será que não podem corrigir isso?
Não foi o grande Cassiano que deitou abaixo o antigo Eden? merecia era que demolissem a obra dele também.
ResponderEliminaro ultimo andar vai ter mais sombra, menos necessidade de ar condicionado... acho que vai ficar melhor.
ResponderEliminarAcho que vai ficar melhor do que está.
ResponderEliminarSe o pior da idiota ideia da capital do charme for apenas isso, não estamos mal.
ResponderEliminarA porta de entrada compreende-se para a utilização do edifício.
ResponderEliminarO "chapéu" é que poderia ser recuado uns metros e, já não se notava!
No total.....se todos os males fossem como este, estávamos nós muito bem. E por cada obra de Cassiano que por cá fica, YUUPIE !!
Preferia que a entrada tivesse sido mantida.
ResponderEliminaro cassiano deitou baixo o EDEN?! santa ignorância
ResponderEliminarbem, ao menos a arquitectura é prservada.
ResponderEliminarse formos a ver os hoteis que têm surgido na avenida almirante reis e a destruição implacável dos ultimos exemplares de arquitectura do sec XVIII e Sec XIX, isto não é nada mau...
este eixo (central) da cidade é claramente as traseiras da cidade
Então elucide-me. quem fez o novo Eden? tinha ideia que foi Cassiano Branco.
ResponderEliminarDizer que a obra de Cassiano devia ir abaixo era obviamente uma força de expressão, até sou admirador.
ResponderEliminarO ponto que queria fazer é que hoje criticamos tanto os modernos arquitectos(e bem)por mandarem abaixo isto ou aquilo mas este icone também não teve problemas em fazer por cima do edificio que lá estava, ao estilo do palácio foz, mesmo ao lado, penso que era o teatro eden.
Era só relembrar isto, mas se não foi bem assim então desculpe a ignorância.
parece me que vai ficar bem melhor do que está actualmente...
ResponderEliminarvocês as vezes são um bocadinho exagerados nas criticas
O Percurso Histórico do Éden
ResponderEliminarO Éden e a avenida
A história do edifício Éden e do seu espaço envolvente remonta ao sec. XVIII, mais precisamente a 1764, quando o Marquês de Pombal compra terras que na altura pertenciam ao quarto Conde de Castello-Melhor, para a abertura das obras de ajardinamento do Passeio Público. Em 1772, no decorrer das obras, encontravam-se, do lado oriental, o muro do antigo convento da Anunciada (actual esquina para a Rua das Pretas) e as ruínas do Palácio dos Condes da Ericeira (actual esquina da Rua dos Condes). A Sudoeste, existiam os Jardins e o Palácio dos Castello-Melhor.
O Passeio Público de Lisboa foi projectado por Reinaldo Manuel, sucessor de Carlos Mardel na Casa do Risco das Obras Públicas. O parque, em estilo romântico, estendia-se desde a área da actual Praça dos Restauradores até a Praça da Alegria.
Na década de 1770, o Conde de Castello-Melhor procedeu à demolição das suas casas, arruinadas pelo terramoto. Em 1777 começou a edificar-se um Palácio (mais tarde denominado Palácio Foz).
Interrompidas as obras pouco depois, só seriam retomadas em 1845. Em 1858, estava o palácio praticamente pronto.
A zona agreste ao lado do futuro Palácio Foz é, precisamente, o local onde hoje se ergue o edifício do antigo Eden Teatro.
Em meados do século XIX, o Passeio Público era o principal ponto de encontro dos lisboetas. Ali eram realizadas festas, bailes e concertos.
Em 1875 a companhia circense Whytone instalou-se de pedra e cal nos jardins do palácio, mas o fogo encerrou o recinto após 6 anos de armação. A companhia circense acabaria por ser expropriada em 1887, para deixar passar os comboios até a estação do Rossio e também permitir a construção do Palace Hotel.
O quinto Marquês de Castello-Melhor morreu aos 37 anos, deixando apenas a filha, que tinha então um ano de idade. Foi decidida a venda do palácio e de todo o seu recheio. O edifício foi comprado pelo Marquês da Foz em 1878, e passou uma nova fase de transformações. Foi este Marquês quem mais enriqueceu o recheio do Palácio.
O Passeio Público de Lisboa foi destruído em 1879, para a abertura da Avenida da Liberdade. Do antigo acervo do Passeio de Lisboa sobreviveram apenas as estátuas que representam os rios Tejo e Douro, obras de Alexandre Gomes. A Avenida da Liberdade, herdeira do Passeio Público romântico, foi, no final do século XIX até à década de 1940, o coração adjacente de Lisboa cujo núcleo fundamental era o Chiado.
A Avenida, mais do que um eixo de articulação (como sempre pensou o seu autor Frederico Ressano), funcionava como limite da urbanidade lisboeta, bairro residencial qualificado, que anunciava a rede das Avenidas Novas, mas também, nos primeiros quarteirões, receptáculo de recentes equipamentos comerciais e de um conjunto de casas de espectáculo.
De perdidas memórias sobrara o Teatro Condes (inaugurado em 1770) que com sucessivos invólucros arquitectónicos, salvaguardou, até à actualidade um local prestigiado na Lisboa de D. Maria I (quando chegou a designar-se por Theatro Nacional) enquanto os célebres Recreios Whytone perderam o nome mas tiveram substituto, no Coliseu dos Recreios (inaugurado em 1889). Também o velhíssimo Teatro do Salitre foi destruído para a abertura do leito da Avenida mas o eco das suas glórias passadas viria a encarar-se em sucessivas existências, mais ou menos prestigiadas do ponto de vista teatral, mas sempre em modestos edifícios.
Inaugurada a Avenida, surgiu, quase logo, o novo Teatro Avenida (em 1888) mas corpo pomposo, cenograficamente anunciando o prestigio da função, foi o Éden o único a possui-lo, no conjunto dos Teatros do novo Boulevard.
Em 1901, com a queda da Casa da Foz, foi tudo posto em praça, num célebre leilão.
Em 1902, o comerciante de automóveis Albert Beauvelet alugou as antigas cocheiras do Palácio. A enorme e belíssima garagem instalada num enorme hangar de ferro e vidro, e com o nome de garagem Beauvelet, era uma obra Europeia de monta, naquela que seria a primeira representação da Peugeot em Portugal. No dia da inauguração (em 1906), além do rei D. Carlos, esteve o próprio Armand Peugeot, fundador da marca, num evento em que o rei “dignou-se a comprar três Automoveis Peugeot”.
Em 1904 houve um projecto de Raúl Lino para erguer sobre o Palácio Foz, um prédio que, se tivesse sido executado, seria o único daquele arquitecto e, aliás, de extrema qualidade.
Em 1909 o stand do senhor Beauvelet muda-se para os baixos do Avenida Palace, ali ao pé, e o edifício passa temporariamente (1909/1912) a Teatro de Variedades.
Aproveitando o esqueleto da Garagem, Luiz Galhardo encomendou ao cenógrafo Augusto Pina planos para a construção de um Teatro mais amplo do que o improvisado Variedades. Esse Teatro, inaugurado no dia 25 de Setembro de 1914, com a opereta O Burro do Sr. Alcaide de Gervásio Lobato, é o primeiro Éden.
O nome Éden não era inédito na época, conforme salienta o jornal “A Capital” de 15 de Fevereiro de 1988. De facto, um pouco mais abaixo, nos Restauradores, onde hoje encontramos o Avenida Palace, existia o Éden Concerto (fundado em 1899). Outra sala de espectáculos, com um nome similar foi o Éden Cinema que, situado em Alcântara, na Rua do Alvito, sobreviveu até aos anos 60.
Depois, e até 1928, o Éden foi um dos templos da revista, tal como o seu predecessor Teatro de Variedades. O novo teatro integra-se numa consistente família que, além da fachada do Coliseu, abrangia o Dona Amélia (depois S. Luís) e o Politeama, este desenhado pelo arquitecto Miguel Ventura Terra. No conjunto, são edifícios eminentemente burgueses que, com economia de meios, procuravam actualizar memórias prestigiadas que tinham no S. Carlos e no D. Maria os fundamentais pólos discursivos.
Antes do final da década de 1910, um novo edifício sintetizava, pela sua rara qualidade, esta genealogia anterior. Esse edifício era o Tivoli (projecto de Raúl Lino, 1918-1924), a primeira sala qualificada da Avenida que nasceu para servir o Cinema, numa sobreposição de funções anunciadora de imparável futuro.
A partir de 1918, por iniciativa de Leopoldo O’Donnell, passou o Éden a dedicar-se também a temporadas cinematográficas.
Após uma visita rotineira, a Inspecção Geral de Espectáculos ordenou o encerramento do Éden, no final de 1928, por questões de segurança.
O conde de Sucena, que tinha comprado o Palácio Foz e terrenos anexos em 1914, resolveu-se pela demolição do Imóvel.
Na década de 1920, outro espaço animaria ainda a Avenida, numa situação arquitectónica de ruptura estética em relação aos edifícios anteriores: O Capitólio de Cristino da Silva (1926-1931) que inaugura, naquela artéria, a presença de uma nova geração de arquitectos, conquistada pela beleza radical do Modernismo Internacional.
Este projecto é fruto de um breve tempo social em que os modernistas (na pintura, na arquitectura e nas artes gráficas) se sobrepuseram ao predomínio de estéticas do século anterior, instalando, nos circuitos quotidianos, uma febre de années folles à portuguesa que, contidamente, ecoavam a agitação de Paris. Realiza-se então a renovação de diversas lojas e cafés de prestígio, ao mesmo tempo as longínquas Avenidas Novas adquirem dinamismo residencial, tornando a avenida um espaço animado de acesso.
É neste contexto que se entende o projecto de renovação do Éden cujo eclético corpo se casava mal com novos padrões estéticos, defensores da geometria e da transferência de volumes. A presença adjacente do célebre Maxim’s instalado nos salões do Palácio Foz, era outro factor que contribuía para recomendar uma ideia de mudança.
O primeiro projecto, apresentado em 1929 pela empresa Éden Teatro, era assinado por Cassiano Branco, então em início de carreira e que aqui tem a sua primeira proposta significativa, utilizando referentes próximos do Capitólio de Cristino da Silva, nomeadamente no coroamento, em pseudo torreões transparentes de gosto artes decorativas.
Entretanto, o proprietário do edifício, o conde José de Sucena, resolve chamar a si a elaboração do projecto, pretendendo dotá-lo com uma grandiosidade compatível com os seus meios de fortuna que se sobrepõem à iniciativa da empresa exploradora do teatro.
Terá sido então que Cassiano executou duas outras propostas: a primeira, datada de 1930, recupera a eclética memória oitocentista, pretendendo uma articulação notabilizante com a fachada do palácio adjacente; a segunda, de 1931, é um espectacular desenho modernista, organizando a fachada numa sucessão de semi-cilindros, cujo acentuado ritmo seria reforçado pelo cromatismo dos mármores e a transparência do vidro.
Desinteligências entre Cassiano e o Conde de Sucena impediram a realização deste notável projecto. O que seria finalmente executado foi apresentado à aprovação da Câmara em 16 de Junho de 1933, assinado pelo arquitecto Carlos Dias, figura obscura a quem mais nenhuma obra significativa é atribuída.
No entanto, apesar de possíveis influências, a obra executada nunca foi reivindicada por Cassiano como sua.
O novo Éden Teatro foi inaugurado no dia 1 de Abril de 1937, com a peça Bocage, interpretada por Estevão Amarante, numa cerimónia memorável presidida pelo Chefe de Estado marechal Carmona. Como é referido na 26ª publicação da revista Arquivo Nacional: “Quis o conde de Sucena que o Eden se inaugurasse com peça Portuguesa,(...),e fez muito bem, porque, mais uma vez, demonstrou o seu amor à arte Nacional, como ao instalar bem o povo, no seu teatro(...)”.
Após a inauguração, o novo Éden apresentaria apenas mais duas revistas. Depois converteu-se definitivamente em sala de cinema – sem o prestígio burguês do S. Luís ou do Tivoli (e depois do S. Jorge e do Monumental) mas com o mérito, ao longo de 50 anos de existência, de ser, no coração nobre de Lisboa, uma rara marca de utência popular.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Éden foi o cinema mais concorrido de Lisboa.
Nos anos 80 o esplendor e o brilho do Éden apagaram-se com o passar das tardes, em que as bebedeiras e as cenas de pancadaria se tornaram uma constante. O Éden projectou o derradeiro filme no ultimo dia do ano de 1989. “Os Deuses Devem Estar Loucos II” fecharam as portas do Éden.
“São seis e meia da tarde do último dia dos anos 80. À porta da melhor sala de cinema dos anos 30, o tempo vai, finalmente parar. O Éden celebra agora a última matinée. Espera para hoje a derradeira noite de projecção. Na Lisboa despovoada pelos projecto do réveillon, são poucos aqueles que vêm dar uma vista de olhos final. Mesmo assim, a notícia circulou por aí, e há gente com menos de 20 anos a parar no topo da escadaria, por momentos, fazendo brilhar a luzinha dos flashes.
No último anoitecer de 1989, o Éden Teatro parece entregue ainda aos cuidados das mesmas gentes que lhe conhecem todos os cantos. Não fora a envergonhadíssima lágrima ao canto do olho, este dir-se-ia o normal fim de ano para cada um dos funcionários (como para cada um dos espectadores circunstanciais e alheios a tudo isto). A certeza do desemprego afectou-lhes, contudo, o habitual desenfado, transformando a noite prestes a começar numa inadiável guerra de nervos.”
Explorado pela distribuidora Lusomundo desde 1974, o Éden Teatro feito cinema sobreviveu à sua própria época.
Em 1989 o Éden foi adquirido pelo grupo Amorim, do empresário nortenho Américo Amorim, principal exportador português de cortiças.
Desde a compra do grupo Amorim até ao início das obras, o Éden viveu uma discussão acesa e vacilante acerca do seu futuro. Desde as promessas da autarquia para um Éden exclusivamente cultural, até à hipótese do edifício vir a ser um concentrado de escritórios (sempre com a promessa de um espaço cultural), o imóvel é hoje um hotel de luxo para homens de negócios quase na sua totalidade e uma superfície comercial (primeiro Virgin Megastore e futuramente loja do cidadão).
“Salvar o Éden”, preservando a componente essencialmente cultural do velho edifício, foi o compromisso assumido pelo Município Lisboeta.
Este compromisso foi assumido em reunião camarária em 1991, porém, por se tratar de uma declaração de intenções, não foi formulada qualquer calendarização para o efeito.
No final dessa reunião, para a qual fora, aliás, agendada uma proposta de compra do edifício pelo Município alfacinha, o presidente da Câmara de Lisboa em exercício, João Soares, disse ter-se verificado “uma manifestação clara de vontade e empenhamento da CML de salvar o Éden”.
João Soares, foi um dos principais animadores de um movimento de opinião que visava a salvaguarda daquela antiga sala de espectáculos.
Os vereadores da CML não chegaram a votar a proposta de compra do edifício, avançada pelo centrista Ramada Curto, aparentemente para evitar que uma quase certa rejeição, baseada na falta de capacidade financeira da Câmara, fosse interpretada como uma posição de desinteresse pelo futuro do cinema Éden.
O Éden abriu portas a Cassiano Branco durante cerca de dois meses, entre Novembro de 1990 e Janeiro de 1991. O pretexto foi uma exposição, dirigida por Henrique Cayatte (um dos maiores defensores da exclusividade cultural do Éden) , que questionava o futuro de um edifício carismático em vias de destruição: Cassiano Branco e o Éden. Esta exposição custou nada mais do que 60 mil contos à Câmara Municipal de Lisboa.
A 1 de Outubro de 1996, o IPPAR considerou o edifício como Imóvel de Interesse Público.
O grupo Amorim arregaçou as mangas e começou com o processo de recuperação e remodelação do edifício, numa obra que durou 18 meses e custou cerca de 5,2 milhões de contos.
Os arquitectos do novo Éden foram o Francês George Pencreac’h, mais sensibilizado para a concepção de uma cadeia de hotéis francesa (Orion), e Frederico Valsassina, mais ligado a um espaço cultural identificado com Lisboa.
O novo projecto de reconversão de utência do Éden tem antecedentes justificativos de carácter sociológico: tal como aconteceu a outras grandes salas, o Éden era, desde há longo tempo, um espaço decadente e empobrecido, com público escasso.
A função lúdica do cinema acolhe-se hoje em espaços polivalentes e restritos, em consonância com o facto de ele ter deixado de ser um cerimonial auto-suficiente para se tornar um elo numa cadeia de consumos (daí o sucesso de salas instaladas em centros comerciais) ou num breve intervalo em funções produtivas (a que respondem as pequenas salas estúdio, instaladas ou não em espaços culturais diversificados).
Por outro lado sabe-se que a vivência da Avenida da Liberdade se alterou radicalmente desde os anos 50, quando as funções de circulação se sobrepuseram às de fruição.
Hoje, o processo de desertificação e perda de qualidade na oferta de lazeres e consumos ainda não se alterou e não é crível que seja na insistência de rituais em que as gerações mais novas se reconhecem que essa situação comece a alterar-se.
Será necessário repensar, em conjunto, questões de tráfego, de ocupação residencial e de implementação de equipamentos de grande qualidade para que a Avenida possa renascer: neste contexto, a manutenção do Éden, seria um facto positivo para a memória olisipógrafa mas irrelevante em termos de vida da zona.
Ou seja a perda do Éden como existia à uns anos atrás é apenas um sinal de perdas mais vastas e definitivas: a festa do cinema como espectáculo público, ritualizado em cerimoniais de tempo longo( compreendendo o passeio de foyers ao longo de dois generosos intervalos...); a vida popular na Avenida, concretizada em diversificados locais de lazer( os cafés, as esplanadas, a mancha verde sem a agressão do trânsito) e envolvida por uma cintura residencial densa.
O EDEN é de cassiano branco.
ResponderEliminarO que lá estava antes remonta aos tempos do passeio público e era uma coisa inicipiente.
O actual éden é de um arquitecto francófono.
O que lá estava antes era uma coisa incipiente? ok, são opiniões...
ResponderEliminaro que lá estava antes do Eden digo, ou seja, anteriormente aos anos 30, no inicio do século.
ResponderEliminarcomparado com o teatro de cassiano, o anteriormente existente, não tinha tanta valia arquitectónica.
O de Cassiano está muito bem, mas o que lá estava era um edificio muito bonito, para mim até mais, e jogava melhor com o palácio foz, ali ao lado. Mas isso cada um fica na sua.
ResponderEliminarO que me custa é demolir assim as obras do passado. Fazer contemporâneo tudo bem, mas não à custa do existente, ainda por cima quando são edificos com valor que desaparecem.
O que é que interessa o Cassiano? Sinceramente não vejo mal nenhum na transformação, o que está lá não é nada de especial. Acho que também temos que construir coisas novas, não é manter tudo eternamente.
ResponderEliminarEsta é um bocadinho exagerada...
Este projecto de hotel é apenas, e só, uma obra d efachada para agradar. Mas como a arquitectura é mais do que simples fachada, a demolição integral dos interiores que aqui se defende é contrária à preservação deste bairro dos anos 30 AINDA intacto. Isto é para chumbar! Voltar ao destinatário para estudar melhor a arquitectura modernista lisboeta! Basta de réplicas do «novo éden»!
ResponderEliminarAqui não se defende a demolição dos interiores, normalmente isso é bastante criticado.
ResponderEliminarTransformar um antigo edifício de habitação (com este carácter) em hotel.....sem intervenção profunda nos interiores? Talvez um hotel de 3 e 4 assoalhadas?
ResponderEliminar´
ResponderEliminarobvio que existiram profundas alterações interiores.
normalmente, os interiores que são classificados têm a ver com escadarias, pátios, eventualmente tectos ou um ou outro elemento de relevância.
óbvio que a divisão em assoalhadas não é classificada (a não ser se os métodos construtivos são classificados, como a gaiola pombalina,que não é o caso)
destruir a unidade de uma das mais bonitas pralas de lisboa. por vezes ler as novidades deste blog dá-me vontade de cortar os pulsos. é por isso que eu já estou naquela fase do "não quero saber..."
ResponderEliminarNão me parece que fique pior do que o actual prédio devoluto, grafitado e sujo. Do que a Av. Almirante Reis (e Lisboa) precisam é de vida e de recuperar os prédios devolutos e dar usos que permitam reabilitar aquela zona principalmente em termos humanos.
ResponderEliminarMais hoteis para a Almirante Reis, cinemas (que sirvam para esse efeito), teatros e afins.
É talvez uma das zonas de Lisboa melhor servida em termos de transportes públicos e está a 15 minutos de saudável caminhada da Baixa e do Saldanha.