A anunciada vontade da CML de proibir a instalação de propaganda eleitoral em espaços públicos de referência da capital tem de ser aplaudida. No entanto, essa proibição deveria ser alargada para qualquer tipo de publicidade e para todas as áreas urbanas que integram a Carta Municipal do Património. Como se pode ver por estas imagens de Entrecampos, muitos monumentos de Lisboa passam grande parte do ano parcialmente obstruídos com equipamentos para instalação de publicidade. Tal como referiu o Vereador Sá Fernandes, «é essencial garantir a protecção de vistas».
Mas atenção para as praças e avenidas em zonas históricas mais recentes que também precisam de ser abrangidas por esta regulamentação.
Uma das vítimas é a Alameda Dom Afonso Henriques, cujos eixos de vistas estão sistematicamente bloqueados por grandes cartazes com propaganda política e comercial. Como é possível a CML autorizar cartazes no meio da Alameda, a bloquear a vista da Fonte Luminosa?
Outro caso lamentável é o eixo de perspectiva da Avenida de Roma que, no seu topo sul, termina abruptamente num descarado mega ecrã digital para publicidade - em vez do maciço de árvores da Praça de Londres. Igualmente a antiga Praça do Areeiro, remate urbano de três importantes avenidas (Almirante Reis, Gago Coutinho e João XXI) precisa de cuidados especiais. Esta ainda é uma das entradas principais da capital para quem vem do aeroporto internacional - mas frequentemente estão aqui instalados cartazes de propaganda política (está lá um neste momento).
É pois tempo de implementar a proibição de cartazes em imóveis ou áreas urbanas presentes na Carta Municipal do Património - como são todos os exemplos referidos. «Basta de injustiças»!
É pois tempo de implementar a proibição de cartazes em imóveis ou áreas urbanas presentes na Carta Municipal do Património - como são todos os exemplos referidos. «Basta de injustiças»!
Fotos: Alguém vê o Monumento na placa central da Praça de Entrecampos?
E se encostar bem a cara aos cartazes da CDU vai certamente concluir que eles tapam uma boa parte da cidade de Lisboa ... e não só.
ResponderEliminarNão é possível!
ISTO NÃO É POSSÍVEL! QUE CAOS!
ResponderEliminare viva o Quim Barreiros!
ResponderEliminarE viva a CML. Ó Costinha manda lá meter uma com a tua cara. Que palhaçada em que isto se tornou.
ResponderEliminarnão é uma palhaçada - é um crime de lesa património!
ResponderEliminarjá não passo por aquelas bandas há meses! vou lá ver este espectaculo pimba no proximo fim de semana
ResponderEliminarViva o PCP!
ResponderEliminarOs cartazes não estão à frente do monumento, estão do outro lado da estrada. Quem tirou a fotografia colocou-se entre o cartaz e o monumento.
ResponderEliminarolhem este! querem ver que o fms é dono da empresa que anda a colocar estes cartazes nas ruas!
ResponderEliminarExactamente. Quem tirou a fotografia colocou-se entre o cartaz e o monumento. Ou seja, o cartaz estava à frente do monumento. Caso contrário, seria possível ver o monumento.
ResponderEliminaragora vem a parte interessante: de todas as outras perspectivas, o monumento não se encontra tapado. pensava que o meu amigo ia lá chegar, mas sempre se pode dar uma ajuda.
ResponderEliminarquem precisa de ajuda aqui é o monumento! tirem aquele cartaz dali se fazem favor!
ResponderEliminarQuim Barreiros, heroi esquecido da Guerra Peninsular!
ResponderEliminarAquela m**da do Quim Barreiros, já devia estar na reforma.
ResponderEliminarAs musicas de povinho que ele faz são uma vergonha para a cultura portuguêsa.
Arrancar o cartaz é uma prioridade.