No âmbito do Projecto "Os Guardiões do Jardim" (integrado na Semana Verde e dinamizado pela Gebalis), foram colocadas, a 25/03/09, diversas floreiras em instituições sociais e outras sedeadas no Bairro do Armador (Belavista - Chelas).
Pretendia-se, essencialmente, com este projecto:
- Fomentar valores de pertença e de estima pelos espaços verdes existentes no Bairro;
- Envolver a Comunidade residente no Bairro;
- Diminuir os actos de vandalismo;
- Motivar a Competição saudável para atingir um mesmo fim (o da preservação de espaços verdes dentro de cada bairro).
No dia seguinte, era este o cenário com que nos podíamos deparar...
Alguém decidiu destruir as floreiras colocadas nessas 7 instituições, deitando-as ao chão e espalhando toda a terra. Não contentes com tal acto, roubaram ainda diversas plantas, deixando as outras no meio do chão de forma a que fossem morrendo com o calor...
enquanto continuarmos a retirar força às autoridades policiais então vamos continuar a assistir a vandalismos desta natureza...quem faz uma coisa destas devia de ser punido exemplarmente no local.
ResponderEliminarMas não é isto que estes imbecis vêm na Televisão todos os dias?
ResponderEliminarSomos um povo em acelerada decadência cultural e social há décadas, agora vemos o resultado desse declínio no campo económico também, por isso o que nos espera no futuro é desemprego e violência.
Qualquer dia somos expulsos da UE e aderimos a uma UA - União africana....
Esta gente devia ir viver para o Zimbabué
ResponderEliminarselvagens.
ResponderEliminardeviam ser mandados para a savana, ou podia dar-se guarida no jardim zoologico.
destroem os proprios bairros e depois ainda vão grunhir para a televisão exigindo isto e aquilo.
O ATL da Alta de Lisboa ao segundo dia de funcionamento foi apanhado no meio duma guerra de gangs e todos os computadores srviram de arma de arremeço. Logo apareceu o Sá Fernandes a dizer que eles não estão inseridos na sociedade e que precisavam duma nova oportunidade! E não é que a CML foi comprar novos computadores (para lhes dar o prazer de partir tudo outra vez)!!! Enquanto esta mentalidade de esquerda não acabar, Portugal vai-se afundando.
ResponderEliminarHá gente que só a bofetada. Mas insiste-se em flores e no direito a voto.
ResponderEliminarCumpts.
Foi, sem dúvida alguma, um acto não só de vandalismo como, sobretudo, de grande maldade :(
ResponderEliminarTodos ficaram muito desmotivados, sobretudo, porque o Bairro do Armador não tem nada de bonito... e, pelo menos, esta era uma iniciativa que alegrava um pouco os dias de alguém que tem de trabalhar num escritório com janelas que não se abrem e vista para um terreno baldio, cheio de lixo e sem qualquer vegetação.
Felizmente, graças ao auxílio de alguns moradores e aos técnicos das 7 instituições, as plantas foram re-plantadas nas suas respectivas floreiras.
Mais uma tentativa, a ver no que dá!...
E até lá, com a partida para fim-de-semana dos técnicos das instituições nas quais trabalham... conseguimos que, no caso da organização em que trabalho, uma moradora-vizinha nos vá regar a floreira... que, afinal de contas, é de todos.
Resolvam, em primeiro lugar, os problemas sociais desses bairros e depois coloquem floreiras. Colocar floreiras em zonas problemáticas é um disparate completo.
ResponderEliminarResolver os problemas sociais? LOOOL Essa só pode vir de quem está mesmo fora do mundo dos bairros. Os intelectuais de esquerda!
ResponderEliminarQuem pratica estes actos são os mais jovens desses bairros que fazem parte de gangs. Cada gang representa um bairro, e os rivais são os gangs dos outros bairros. A guerra entre bairros tanto é pelo simples prazer de andar à porrada, como para afirmação do bairro como o pior (que é um orgulho para esses mitras, ser do pior bairro) como por negocios escuros. É assim que nesse submundo se ganha respeito. Em 1996 quando entrei para a Secundária havia la um xunga conhecido por Paulo da Picheleira que mostrava todo orgulhoso a barriga com uma cicatriz enorme duma facada que tinha levado numa guerra contra um gang das Galinheiras. A barriga dele estava toda mal cozida, ele para não meter polícia ao barulho não foi ao hospital, foi o irmão que lhe cozeu a barriga em casa. Quem andar aqui com menos de 30 anos e andou nas escolas publicas da grande Lisboa concerteza sabe destas estórias. Os jornais diários quase todos os dias noticiam guerras entre bairros. A diferença é que à 13 anos era tudo resolvido à pedrada e à facada e agora é ao tiro.
Isto tudo para dizer que os gangs gostam de ter o bairro com mau aspecto para o bairro ser respeitado pelos outros. Se os prédios estão pintadinhos e com vasos de flores eles sentem-se envergonhados diante dos outros bairros.
As musicas e comentarios aos videos ajudam-me no comentario anterior:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=6k_0aQ2Y6vI
http://www.youtube.com/watch?v=MC1g3odHhS8
http://www.youtube.com/watch?v=9dfgqPkr74Y
http://www.youtube.com/watch?v=C3ZBkqANmzo
http://www.youtube.com/watch?v=VUlxW_M18RM
Os motivos creio serem bem mais complicados. Na zona onde habito fora de Göteborg não existem gangs...e problemas sociais só quem os escolheu ter. Entretanto, algumas paragens de autocarro de vidro são continuamente partidas, ano após ano. O vandalismo é feito por gracinha, para impressionar os amiguinhos. Escusado será dizer que, as gracinhas são sempre feitas nas noites de sexta-sábado e, sábado-domingo. Já há mais de 30anos que é assim por toda a Suécia. Consumo de álcool e...toca a estragar.
ResponderEliminarÉ o contributo para os 4 milhões de euros que dizem que a empresa gasta por ano a reparar actos de vandalismo...
ResponderEliminarPercebo a boa intenção, mas a partir de umas floreiras ter como objectivos "envolver a comunidade residente no bairro" ou "diminuir os actos de vandalismo" parece um exagero de cabeças completamente deslocadas do mundo real...
ResponderEliminarNão sei se serão cabeças tão deslocadas assim do mundo real!...
ResponderEliminarA verdade é que um projecto idêntico, desenvolvido em Bayonne (França), permitiu, há alguns anos atrás, que um bairro social com muitas famílias carenciadas criasse os seus jardins comuntiários... os quais se foram desenvolvendo (alguns como forma de sustento das próprias famílias, que aí plantavam os seus alimentos) e criando um espírito de pertença ao bairro tão desenraizado em que habitavam.
Talvez, de facto, em Portugal, tal projecto não resulte, seja porque a nossa mentalidade é negativa e, à partida, criticamos logo algo, antes mesmo de o vermos em prática, seja porque as pessoas são tão individualistas que só pensam no seu bem-estar (mesmo que, em alguns casos, o seu bem-estar seja a vandalizar tudo o que e tenta criar.
Não sei... vamos ver!...
Alexa está a comparar umas floreiras com hortas urbanas, ou como diz jardins comunitários?
ResponderEliminarÉ que eu estava a falar de floreiras, porque é de floreiras que o assunto se trata, se viermos para aqui falar de hortas urbanas em bairros carenciados, isso é outra história, que aliás acho que faz todo o sentido, embora desconfie que tal não tenha algum resultado para “diminuir a criminalidade”.
Desculpem a brincadeira, mas já estou a ver o Ministério da Administração Interna no próximo orçamento de Estado, em vez de mais polícias para Lisboa, que se coloquem floreiras.
Achei muita piada ao seu comentário, caro Anónimo! :)
ResponderEliminarMas quando mencionei o exemplo dos jardins comunitários (e sim, no caso francês, era de jardins que se tratava - ainda que alguns pessoas os tenham transformado em hortas, para servir às suas necessidades básicas) estava falar num campo mais geral.
Se não formos tão pessimistas e negativos, podemos até ver nestas simples floreiras o início de algo mais vasto, alcançando até um jardim, quem sabe.
Tomara que sim, porque, neste caso, ali bem perto, existe um terreno descampado (o único existente naquele bairro, dado que todos os outros se encontram ajardinados e, curiosamente, apesar de ser um "bairro de vândalos", nunca foram danificados) que nunca foi ajardinado, pura e simplesmente, porque os senhores dos prédios da cooperativa não querem gastar dinheiro nisso.
Vivi durante 22 anos no maior bairro social de Lisboa, numa casa onde ainda moram os meus pais. É evidente que havia pobreza, que, por vezes, havia desacatos. Mas havia uma sensação de segurança: ninguém tinha medo de andar na rua de noite, ninguém dava duas voltas na fechadura da porta. Um dia, vagaram duas casas. Então, iluminadas pela fé dos dogmas da integração social, sorvidos nos bancos da faculdade e nos milhares de congressos sobre a matéria, as assistentes sociais da Câmara, especializadas em ciências teóricas, entenderam que, em nome dos ideais progressistas da integração, essas casinhas deviam ser atribuídas a famílias de etnia cigana.
ResponderEliminarMuito bem. Hoje, quem lá mora já se habituou ao recolher obrigatório, já sabe que não serve de nada fazer queixa à polícia quando se é ameaçado ou roubado. Para os intelectuais que já me estão a chamar reaccionário, convido-os a passarem, de carro e com as portas trancadas, durante o dia (que eu não sou mauzinho!) pelo Bairro do Padre Cruz e vejam as casas das ruas junto ao campo de futebol. Quem lá vive sabe o que lhes aconteceu. Perguntem-lhes.
Esses ciganos já lá viviam perto, no Vale do Forno. Mas apesar disso o Bº Padre Cruz ainda é dos bairros sociais com melhor ambiente. O estado de conservação dos edificios serve de modelo na habitação social. Os prédios até têm plantas no interior e a gebalis conseguiu concretizar com êxito a figura de administrador de condomínio em muitos lotes.
ResponderEliminarMas é um facto que essa comunidade cigana é muito problemática. Teve que ser espalhada por vários bairros e em todos têm dado problemas. Foi o realojamento mais dificil de concretizar para a CML porque rejeitaram viver em muitos bairros por terem muitas familias ciganas inimigas em vários bairros (os ciganos chamam-lhe "contrários"). E na tradição cigana quando os contrários se encontram há uma espécie de duelo que acaba em morte de um dos lados. Logo os contrários evitam ao máximo encontrarem-se. O Santana Lopes não ligou nenhuma a isso e mandou 103 agregados familiares dessa comunidade para a Ameixoeira, precisamente no vizinho bairro das Galinheiras existem contrários. Há um barril de pólvora instalado naquela zona que qualquer dia esplode. Ultimamente já tem havido tiroteios na Ameixoeira e Galinheiras.
Dessa comunidade 40 agregados ficaram no Bº Padre Cruz e outros foram espalhados pela Horta Nova, Olivais Norte e Chelas.
Caro Xico, deve ser a única pessoa que tem noticias de tiroteios nas Galinheiras e Ameixoeira.
ResponderEliminarTem toda a razão, aquela zona é do mais agradável que há. Os buracos de balas nos prédios e equipamentos colectivos são por obra e graça do espirito santo! Veja o tão estimadinhos estão aqueles prédios tanto por fora como por dentro! Entre num já que têm a porta sempre aberta, e alguns já nem têm porta (foi vendida à sucata); pode entrar à vontade já que é um sítio seguro. Concerteza o mau cheiro a urina que encontra nos elevadores e escada não o incomoda.
ResponderEliminarA população que vive na Torrinha desde os 70,s tambem adora os novos vizinhos, são muito educados não tocam no que lhes é alheio e quando vão ao café são muito ordeiros e até pagam a despesa! No empreendimento para jovens na Ameixoeira, não param os carros nas garagens porque os miudos ciganos partiram as grelhas dos respiradores das garagens e entravam para assaltar os carros, agora ficam na rua que estão mais seguros.
Sabia que todos os motoristas da Carris adoram as carreiras 17, 106, 108, 757 e 207 assim como os da RL gostam da 300, 311, 314, etc... É só graxa aos escaladores destas empresas para ficarem com estas carreiras, onde os passageiros são todos muito educados e ordeiros e não causam problemas, onde nunca houve tiros contra os autocarros, agressões, assaltos e vandalismo!
À duas semanas os funcionários da Gebalis e a PSP foram recebidos a tiro quando iam colocar os editais para despejo de alguns ciganos que nunca pagaram uma renda de casa desde 2003 altura em que foram para lá morar.
Se não encontra notícias na net desloque-se ao terreno ou pergunte ás pessoas que lá trabalham e vivem!
Caro Xico, um bairro social nunca é a zona mais agradável que existe e eu próprio não o disse, mas dai a dizer que é uma zona de frequentes tiroteios vai uma grande distância.
ResponderEliminarOs bairros das Galinheiras e Ameixoeira – que até podia ser apenas um Bairro visto que nada os separa a não ser meia dúzia de prédios na Torrinha, alguns até ilegais –, trata-se de um bairro social e por isso tem nele incutidos todos os problemas típicos de um bairro deste tipo, só que o xico faz questão de os dramatizar.
O seu problema é que pensa que sabe tudo, pensa que sabe que há tiros nas paredes quando não os há, pensa que sabe onde os jovens que compraram casas as custos controlados estacionam o seu carro, pensa que sabe se as escadarias e elevadores cheiram bem ou cheiram mal, pensa que sabe que se vendem portas à sucata, pensa que sabe, mas não sabe.
Pois não como nunca lá fui não sei! Antes assim fosse...
ResponderEliminarExistem bairros sociais onde problemas de desordem são praticamente nulos. Mas aquele é um dos piores. E desafi-o a entrar nos prédios. Eu já o fiz!
E o ser um bairro social não é desculpa! Quando inventaram o PER em 1993 diziam que era para integrar as pessoas das barracas na sociedade, que eles eram descriminados porque viviam em barracas, e que tinham o direito a viver em prédios como outro qualquer cidadão. Hoje vivem em prédios mas continuam com as atitudes que sempre tiveram, e mais grave; estragam património que não é deles! São da Câmara, ou seja, de todos os munícipes de Lisboa! A Câmara tem a cidade num desmazelo por falta de verbas dizem eles, depois há património propositadamente estragado nos bairros municipais por parte de quem directamente deles usufrui e a CML toca de arranjar tudo o que estragaram sem lhes pedir responsabilidades! Incrivel!
ResponderEliminarAnónimo, Caso não saiba a Constituição da Republica Portuguesa dá como direito de qualquer cidadão, o Direito a higiene e segurança no desempenho da actividade profissional. Logo quem tem que se deslocar a esses bairros em trabalho tem todo o direito a estar em segurança sem ser insultado, e sem o perigo de ser alvejado, agredido ou mesmo assassinado!
Ò anónimo, vejo só uma noticia de hoje: http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010&contentid=FFAB18F2-FEDE-46BC-8914-D7A6A518106A
ResponderEliminarEsqueça eu estou a ser dramático!
Agora enterrou-se com falta de argumentos e cala-se!!!
ResponderEliminarÉ o costume! Intelectuais de esquerda no seu melhor ...ou pior!!!
Nada separa as Galinheiras da Ameixoeira?? Definitivamente não conhece a zona! É o mesmo que me dizer que nada distingue o Rossio dos Restauradores, afinal de contas também estão pegados!
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