11/04/2009

PEÃO VOADOR - Av. Almirante Reis

Obras de repavimentação na Av. Almirante Reis / Largo do Intendente. Falta um "Aviso" da CML a informar que durante o periodo das obras os peões terão de voar sobre este mega-buraco. Esta exigência será aplicada também aos cidadãos com mobilidade reduzida sejam eles invisuais, em cadeiras de rodas, etc. A CML gasta milhares de euros em "Avisos" completamente desnecessários - como o já clássico "Aprovado" - mas aqui nada fez para proteger os direitos elementares dos peões! Alguém imagina uma situação destas no trânsito rodoviário? Um buraco deste tamanho, a toda a largura das faixas de rodagem?

10 comentários:

  1. E lá persiste esta gente nestes passeios horríveis que demoram semanas de trabalho artesanal para ficarem finalmente colocados, mas que nunca ficam isentos de buracos e irregularidades.

    ResponderEliminar
  2. Anónimo11:30 a.m.

    muito boa páscoa para si sr. filipe melo sousa!

    ResponderEliminar
  3. Anónimo8:48 p.m.

    Mas um aviso de obras para quê?
    Será que quem passa por ali não se apercebe.... das obras? É preciso um aviso? Um policia? Um bombeiro? Um médico? Uma ambulância de INEM? Não se pode fazer obras? E a que propósito vêm os invisuais à conversa? Acha que eles veriam o aviso? E claro que se imagina tal cenário em faixas de rodagem, ou será que nunca viu uma estrada encerrada devido a obras? Por um dia, por dois, por mais..!

    ResponderEliminar
  4. Não se trata de ter um aviso escrito de obras, mas de garantir a delimitação de todo o estaleiro com barreiras rígidas e a criação de um percurso alternativo.

    Faz todo o sentido referir os invisuais, que são cidadãos como todos os outros e que todos os anos sofrem imensos acidentes na via pública devido a obras mal protegidas (andaimes, valas, etc.).

    ResponderEliminar
  5. Anónimo1:02 a.m.

    Obrigado Pedro Homem de Gouveia por ter elucidado o que se quer dizer com «Aviso». Parece que há aqui pessoas que não percebem que em Lisboa os invisuais e outras pessoas com mobilidade reduzida sofrem muito exactamente por não de pensar em «Avisá-los» de obras no espaço público como esta.

    ResponderEliminar
  6. E onde estão os fiscais ?
    Não há fiscalização?
    "Peão voador" é das melhores expressões que ouvi até agora :)

    ResponderEliminar
  7. Anónimo2:12 p.m.

    E tratam-se de obras da CML!
    Que incentivo é que os promotores de obras privadas têm para respeitar as regras, se a entidade que as fiscaliza é a primeira a não cumpri-las.
    Até onde sei, deve ser sempre assegurada a livre circulação das pessoas...ou já não é assim ????
    Luís Rêgo

    ResponderEliminar
  8. neste caso o peão sempre pode usar o passeio do outro lado da rua

    no caso do corte do terreiro do paço, há quem tenha de fazer um desvio de várias dezenas de kms, e a brincadeira vai para 4 meses

    ResponderEliminar
  9. «neste caso o peão sempre pode usar o passeio do outro lado da rua»

    Caro FMS, o seu comentário é pertinente. Há aqui dois pontos em causa:

    1) sinalização e protecção das obras - isso é uma coisa, já falada acima;

    2) corte do passeio - isso é outra coisa, que nos termos da lei até pode ser feita, SE for oferecido ao peão um percurso alternativo, que lhe permita chegar aos mesmos pontos activos (é a expressão da lei, neste caso refere-se por exemplo ao msarco de correio) e SE o desvio não for superior ao dobro do percurso original (cf. Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto, Anexo I, n.º 1.1.5.).

    Quanto ao corte no Terreiro do Paço (situação que desconheço em concreto), aplica-se o mesmo princípio. Não está em causa, naturalmente, a necessidade das obras, mas a gestão dos seus impactos, no quadro das exigências legais.

    ResponderEliminar
  10. Xico20511:26 p.m.

    Até que enfim que este autor resolve fazer uma reportagem que não seja sobre estacionamento! Finalmente uma reportagem util de ser denunciada.

    ResponderEliminar