Obras de repavimentação na Av. Almirante Reis / Largo do Intendente. Falta um "Aviso" da CML a informar que durante o periodo das obras os peões terão de voar sobre este mega-buraco. Esta exigência será aplicada também aos cidadãos com mobilidade reduzida sejam eles invisuais, em cadeiras de rodas, etc. A CML gasta milhares de euros em "Avisos" completamente desnecessários - como o já clássico "Aprovado" - mas aqui nada fez para proteger os direitos elementares dos peões! Alguém imagina uma situação destas no trânsito rodoviário? Um buraco deste tamanho, a toda a largura das faixas de rodagem?
E lá persiste esta gente nestes passeios horríveis que demoram semanas de trabalho artesanal para ficarem finalmente colocados, mas que nunca ficam isentos de buracos e irregularidades.
ResponderEliminarmuito boa páscoa para si sr. filipe melo sousa!
ResponderEliminarMas um aviso de obras para quê?
ResponderEliminarSerá que quem passa por ali não se apercebe.... das obras? É preciso um aviso? Um policia? Um bombeiro? Um médico? Uma ambulância de INEM? Não se pode fazer obras? E a que propósito vêm os invisuais à conversa? Acha que eles veriam o aviso? E claro que se imagina tal cenário em faixas de rodagem, ou será que nunca viu uma estrada encerrada devido a obras? Por um dia, por dois, por mais..!
Não se trata de ter um aviso escrito de obras, mas de garantir a delimitação de todo o estaleiro com barreiras rígidas e a criação de um percurso alternativo.
ResponderEliminarFaz todo o sentido referir os invisuais, que são cidadãos como todos os outros e que todos os anos sofrem imensos acidentes na via pública devido a obras mal protegidas (andaimes, valas, etc.).
Obrigado Pedro Homem de Gouveia por ter elucidado o que se quer dizer com «Aviso». Parece que há aqui pessoas que não percebem que em Lisboa os invisuais e outras pessoas com mobilidade reduzida sofrem muito exactamente por não de pensar em «Avisá-los» de obras no espaço público como esta.
ResponderEliminarE onde estão os fiscais ?
ResponderEliminarNão há fiscalização?
"Peão voador" é das melhores expressões que ouvi até agora :)
E tratam-se de obras da CML!
ResponderEliminarQue incentivo é que os promotores de obras privadas têm para respeitar as regras, se a entidade que as fiscaliza é a primeira a não cumpri-las.
Até onde sei, deve ser sempre assegurada a livre circulação das pessoas...ou já não é assim ????
Luís Rêgo
neste caso o peão sempre pode usar o passeio do outro lado da rua
ResponderEliminarno caso do corte do terreiro do paço, há quem tenha de fazer um desvio de várias dezenas de kms, e a brincadeira vai para 4 meses
«neste caso o peão sempre pode usar o passeio do outro lado da rua»
ResponderEliminarCaro FMS, o seu comentário é pertinente. Há aqui dois pontos em causa:
1) sinalização e protecção das obras - isso é uma coisa, já falada acima;
2) corte do passeio - isso é outra coisa, que nos termos da lei até pode ser feita, SE for oferecido ao peão um percurso alternativo, que lhe permita chegar aos mesmos pontos activos (é a expressão da lei, neste caso refere-se por exemplo ao msarco de correio) e SE o desvio não for superior ao dobro do percurso original (cf. Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto, Anexo I, n.º 1.1.5.).
Quanto ao corte no Terreiro do Paço (situação que desconheço em concreto), aplica-se o mesmo princípio. Não está em causa, naturalmente, a necessidade das obras, mas a gestão dos seus impactos, no quadro das exigências legais.
Até que enfim que este autor resolve fazer uma reportagem que não seja sobre estacionamento! Finalmente uma reportagem util de ser denunciada.
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