Oito anos após ter sido abandonado devido às vozes contra da opinião pública, o projecto da ligação em elevador da Baixa ao Castelo de São Jorge, em Lisboa, foi reformulado e começa a ser construído já no mês de Agosto.
A ligação irá fazer-se por um primeiro elevador colocado num prédio devoluto no começo da Rua dos Fanqueiros, que terá uma saída [ao nível do último piso] para o Largo Adelino Amaro da Costa. Depois, um outro elevador dentro do Mercado do Chão do Loureiro estabelece a restante ponte com a cota do castelo.
Segundo o vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) já deu um parecer positivo ao projecto. "É uma obra que se insere no plano de acesso às encostas. O 'Mobilidade Suave", adiantou.
Além do elevador, o mercado integrará ainda um parque de estacionamento em silo automóvel, um supermercado e um restaurante panorâmico [ver pormenores na caixa ao lado]. Trabalhos que serão custeados pela Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), à excepção do mecanismo de ligação ao castelo.
Fonte da empresa adiantou, ao JN, que a "transformação do mercado - actualmente sem actividade - em silo automóvel remonta ao mandato de Santana Lopes, tendo sido adjudicado à construtora Soares da Costa, em 2006". "Essa obra arranca em Agosto e o Município assume o custo relativo aos elevadores", disse a mesma fonte.
A Câmara aprovou anteontem a transferência de 380 mil euros para a EMEL, correspondentes ao projecto de inclusão dos elevadores no projecto.
In JN
Mera propaganda eleitoral.
ResponderEliminarE já foram feitos os estudos todos? Já houve discussão pública? O Zé não embargou nem nada?
Que mer** é essa pá, não existe discussão pública, os lisboetas são ovelhas que têem de seguir o pastor ou quê, DEMOCRACIA só quando lhes interessa, porque de resto parece-me que ainda vivemos em ditadura.
ResponderEliminarÓ Costa, onde se pode consultar o Estaudo de Impacto Ambiental?
ResponderEliminarErrata: "Estudo"
ResponderEliminarDiscussão publica para quê? Para ser mais um projecto que não sai do papel?
ResponderEliminarNeste País quando algo vai a discussão publica, dificilmente se chega a uma solução e ainda mais raramente essa solução é concretizada.
Não concordo com parte da solução, ou seja, o elevador exterior.
ResponderEliminarQuanto ao estudo de impacte ambiental, não se aplica a esta situação, conforme a legislação em vigor.
Não há motivos legais que fundamentem um embargo e e duvido que mesmo uma acção poular tivesse sucesso em Tribunal, a menos que fosse detectada uma ilegalidade no processo de formação da decisão e respectiva aplicação.
A discussão pública é uma faculdade e não uma obrigatoriedade.
Portanto, cabe à sociedade civil forçar a CML a fazê-lo e fazer mudar as ideias.
Pois, eu estou a ver, estudos eram precisos e mesmo indispensáveis quando havia o embargador Zé.
ResponderEliminarComo ele agora é um cachorro manso do poder, não são precisos estudos nenhuns e muito menos discussão pública.
O Zé passou de embarcador a (des)embarcador ... quem o viu quem o vê.
ResponderEliminarPor causa dele gramámos o Euro 2004com as obras do túnel embargadas, a CML pagou mais 2 milhões ao empreiteiro e o túnel lá está ... e funciona.
Quem é que não faz falta ???
Luís Alexandre
A notícia é enganadora pois o 2º elevador é construção exterior NOVA, não no interior do edifício do Mercado.
ResponderEliminarDevemos apresentar (por mail, p.ex.)queixa ao IGESPAR, dado que essa CONSTRUÇÃO NOVA corta o sistema de vistas para o castelo e do próprio Largo A. da Costa para a Baixa.
Por outro lado essa CONSTRUÇÃO situa-se na Zona de Protecção do Castelo Monumento Nacional, a algumas dezenas de metros da muralha exterior.
Como já disse num post anterior sobre a mesma notícia, não sou contra a construção da ligação ao castelo mas penso que há outras hipóteses que cumprem o mesmo objectivo sem danificar o património. Para mim, o problema desta gente é que funciona como os cavalos: quando vê uma 'solução' é como se tivesse palas nos olhos que os impedem de olhar para qualquer outra coisa.
ResponderEliminarDevemos apresentar queixa?
ResponderEliminarQuer dizer que a Câmara do Zé não procedeu mesmo a qualquer discussão pública ou que ignorou os argumentos do público. Embargo era o que isto dava e logo.
Ah, Zé, nunca me decepcionas, pá.
3 anos depois, a obra existe, está feita e fazia muita falta.
ResponderEliminar