Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Realmente não há palavras para a brutalidade do edificio/fabrica. Vale a pena "clickar" nas imagens. A 1ª imagem vista para o rio é totalmente cega, com uma escada tipo mochila anexada à fachada. A 2ª imagem quebra a esquina e está bem integrada com a construção precária no meio da placa. As restantes imagens demonstram um edificio se é que se pode chamar horrivel, sobre pilotis gordos e atarracados, constituindo um espaço sombrio. Não respeita a zona de protecção a monumento nacional. Um nojo é realmente brutal
Não sou grande fã desta arquitectura, no papel até pode ficar bonito, tem um ar arrojado, moderno, cheio de vidros e transparências, no entanto na prática basta olhar para as estações de comboios de Entrecampos ou Sete Rios para percebermos o resultado final.
É uma vergonha que a meses das eleiçoes autarquicas comprometam a cidade de forma tão definitiva como principalmente a 1ª imagem documenta. É o tudo por tudo para a realização desta obra de regime que bem ao exemplo do antigo regime nem a concurso foi. Escandaloso, vergonhoso e indigno. Será que ninguem poe mão nesta gente?
Está na hora de se retomar e em força a petição contra este monstro megalitico de proporções dantescas que certos iluminados vindos do outro lado do atlantico impingiram à nossa bacouca classe decisora.
Assustador este não pode ser o preço a pagar pela modernidade pelo progresso. Como é? Mais um debate na Ordem dos Arquitectos, este projecto é uma falta de respeito pela profissão de arquitecto e para com as pessoas que devem servir.
Um bom exemplo do que NÃO DEVE SER a arquitectura. * escala que agride os prédios adjacentes * circuitos pedonais desagradáveis, extensos, e certamente ventosos * ausência de elegância, harmonia, beleza, tudo é hostil e feio. Nem para fábrica, nem para armazém serve.
Vamos deixar construir ISTO, em Lisboa, nesse local emblemático, e colocar lá dentro o Museu dos Coches? Vamos suicidar-nos ?
Tem razão esses comentários sobre chelas eram escusados, pois existe gente extraordinaria em Chelas, e merecem o nosso respeito. de facto os arquitectos e urbanistas tiveram uma actuação de alienação das populações mais pobres. Fizeram as suas experiencias, der asas ao seu narcisismo, vaidade e ego. Tal como neste caso. Mas temho bem atenção a bandalheira acabou pois estamos muito atentos. E para falar uma linguagem que todos compreendem este projecto é uma m...tal como o do rato.
Quais pacóvios deslumbrados por este projecto ser de um "grande arquitecto". O "grande" parece ser razão suficiente para justificar a aprovação de um projecto como este que não se enuadra de todo com a zona envolvente. Mas há dinheiro. do casino de Lisboa do tempo Dr. Sanatana Lopes. É preciso fazer qualquer coisa com esse dinheiro. Nem que seja para descaracterizar uma zona.
Até já referiram que o edifício iria trazer turistas a Lisboa como aconteceu em Bilbao... Que comparação! Estas fotos mostram tudo!
Olhem o edifício! Tem mais de 15000,0 m2. Não tem qualquer tipo de eficiência energética aceitável. Não é ambientalista. Não vai trazer nada de novo. Vai ser um edifício extremamente caro a manter, não só pelo consumo de energia, mas também pela mão de obra que vai ser precisa para cuidar de toda aquela área (limpeza, vigilância, custos de manutenção das instalações, gestão, etc.), sem que se tire a devida rentabilidade disso. E vamos todos pagar esses custos. Não é minimamente razoável. Mas o pior mesmo é o custo ambiental de um edifício destes, quando estamos obrigados a reduzir os custos ambientais, da forma de viver a que estavamos habituados. Os parâmetros alteraram-se, e neste momento Portugal não está a cumprir a redução dos níveis de emissão de CO2 a que se obrigou. Para além das multas elevadas que vamos ter que pagar (todos), o pior é mesmo a estupidez que significa estarmo-nos a marimbar para isso e a tornar ainda pior o péssimo meio ambiente que vamos legar aos nossos descendentes.
Sr.s Políticos, a quem está legado o poder de decidir esta obra:
1.Têm a oportunidade de demonstrar ao povo que estão preocupados com o nosso futuro e dos nossos filhos, e inverter o processo.
2.Para além de outros motivos, devem chumbar esta obra por não cumprir parâmetros mínimos de EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, já que o programa não carece de um edifício com todo este volume, com uma despeza ambiental que, NESTA DATA, não é suportável pela implicações directas e indirectas de legislação comunitária (e também portuguesa).
3.São inúmeras as directivas europeias que obrigam a sistematizar as intervenções humanas numa relação benefício/custo ambiental, e explicitamente aqui não têm por onde ser justificadas.
4.A ser aprovado o projecto, proponho seja coordenada pelo "forum cidadania" uma comissão de técnicos e advogados que queiram colaborar, principalmente os que frequentamos o CEDOUA - Centro de Estudos de Direito do Ordenamento e Urbanismo da Universidade de Coimbra, para reclamar da Comunidade Europeia a penalização individual de cada um responsáveis por este atentado ao meio ambiente, numa data em que já nenhum dos intervenientes se pode alegar desconhecedor dos objectivos de redução da emissão de CO2, em resultado da intervenção humana no meio ambiente (os membros da C.M.Lisboa têm já várias deliberações sobre algumas áreas nesse sentido).
5.Isto tudo, para além do que querem fazer ao museu dos coches! Não é admissível alterar a sua localização no antigo Picadeiro! È lesa património! É uma das relíquias da nossa cultura.
6.Caso avance a aprovação, proponho também uma acção concertada a divulgar nas áreas culturais de todas as capitais Europeias, em defesa do actual museu dos coches, sobretudo com fotos e dados sobre este casamento dos coches com o picadeiro, que dura há mais de um século, e agora querem divorciar.
7.Parece-me tão ridículo termos que passar por isto, que será uma humilhação para todos nós: pelo que fazemos cá em Portugal, e por termos governantes com uma cultura patrimonial tão desprestigiante!
8.Por favor, Sr. Eng. Carmona Rodrigues: na hora da verdade, não vá à casa de banho desta vez. Não dúvido da sua votação, se estiver na reunião de câmara, tal como não tenho dúvidas de que, desde o início, é assíduo leitor e toma conhecimento destes posts do cidadania LX.
9.È a passividade do povo Português em expressar o que lhe vai na alma, que tem permitido aos nossos governantes manter um nível tão baixo nas intervenções no património.
10.Espero que desta vez as pessoas percebam que é de facto a falta da sua participação nestes actos que os permite. Se esta obra fôr executada, a culpa é nossa.
p.s.: E não digam que isto é uma questão de política, é uma questão de cultura, ou melhor, de falta dela. Não vamos deixar isto pelos meandros da pouca vergonha.
os comentários era sobre arquitectura e não sobre pessoas.
è perfeitamente claro e não vale a pena estarem com discursos moralistas e, esses sim, pacóvios.
Ou querem dizer que Chelas é um icone da boa arquitectura?
è sim um icone da arquitectura falhada e da exclusão pela máarquitectura e planeamento urbano.
Ou querem dizer quem quem lá vive prefere caixotes entrelaçados, como se todos vivessem numa colmeia, ou, pelo contrário, não preferiam pre´dios separados, desafogados, com espaços verdes, ruas amplas e ligadas à cidade?
Como Lisboeta e morador em Belem, fiquei profundamente chocado com a primeira e segunda fotos.Colocar este monstro ali vai dar cabo da coerencia arquitectonica da Rua da Junqueira.Isto nao vai atrair, vai sim afastar os turistas de Belem. Vamos ser a risota da Europa...
Eficiência energética? Eles querem lá saber do meio ambiente. Andam a viver à custa dos impostos que nós pagamos. Querem saber do seu bolso e do bolso dos seus amigos. E do futuro dos nossos filhos? Para quê? Eles querem é mais uns lugares públicos em qualquer instituição para os seus filhos ou afilhados. O resto é poesia. Isto é anarquismo. Não pode ser tolerado.
Apenas depois de ler os comentários percebi que essa coisa é à beira rio porque de facto, pelas imagens deixa muito a desejar para uma construção ribeirinha. Não sei quém foi o arquitecto mas, na minha opinião, para além deste projecto ser uma reles tentativa de modernidade revela uma total ignorância do espaço de construção e do seu contexto histórico e actual. Ainda achei engraçado ver nas imagens as pessoas a tirar fotos e pensar: 'eu (amante de arquitectura passada e futura) nunca tiraria fotos a essa aberração!'. O edifício trouxe-me à memória o design de interiores dos anos 70/80 com aqueles mamarrachos de madeira prensada que o povo colocava nas salas de estar com aquelas linhas 'do futuro'.
Anónimo disse... Fiz comentários a Chelas e aos seus edifícios.
os comentários era sobre arquitectura e não sobre pessoas.
è perfeitamente claro e não vale a pena estarem com discursos moralistas e, esses sim, pacóvios.
Ou querem dizer que Chelas é um icone da boa arquitectura?
è sim um icone da arquitectura falhada e da exclusão pela máarquitectura e planeamento urbano.
Ou querem dizer quem quem lá vive prefere caixotes entrelaçados, como se todos vivessem numa colmeia, ou, pelo contrário, não preferiam pre´dios separados, desafogados, com espaços verdes, ruas amplas e ligadas à cidade?
Os prédios de Chelas são identicos a outros espalhados por Lisboa construídos nos anos 80 e 90, logo têm a arquitectura normal da época, até muito melhor que outros de Benfica e Lumiar por exemplo. Quanto ao nível urbanistico, há ruas largas e desafogadas com jardins. Logo esses comentários são ridiculos!
Prédio separados e desafogados? Em que sitio de Lisboa vês esses prédios sem ser nos Olivais?
Quem te disse a ti que a população de Chelas não gosta de lá viver?
Se queres falar de mau planeamento dá o exemplo da Ameixoeira, Lumiar, Benfica ou Rio Seco, mas deixa Chelas em paz, que é um bairro com bom urbanismo.
Caro Maxwell. Como ja se disse op arquitecto é o brasileiro Paulo Mendes da Rocha, chamado ao projecto desta envergadura por adjudicação directa, sem concurso internacional e como convém, sem discussão publica. Quanto à localização, é ao lado do palacio de Belém em frente à estação fluvial de Belém.
Obrigado pelo esclarecimento. (Mas como tinha faltado a vírgula, ficou a parecer que Maxwell era pseudónimo do dito brasileiro que nos quer presentear com aquela enormidade escandalosa e primária para os tempos que decorrem). As pessoas têm que se adaptar aos tempos, seja na arquitectura, seja noutras actividades. E sobretudo têm que ser inteligentes para perceber quando devem passar a viver dos louros que a história do passado lhes trás, ou adaptarem-se às novas exigências, às novas realidades. Este projecto poderia ser entendido com alguma coerência para aquele local há uns 35 anos atrás. Agora sabemos que é uma estupidez. Fazer depender obras presentes de nomes que fizeram o passado, é uma toleira que os políticos nos vão fazer pagar muito caro, a todos nós. Temos também nós que ser inteligentes para correr com todos estes políticos que não têm a noção de quanto custa o suor do povo.
BRUTAL
ResponderEliminarRealmente não há palavras para a brutalidade do edificio/fabrica.
ResponderEliminarVale a pena "clickar" nas imagens.
A 1ª imagem vista para o rio é totalmente cega, com uma escada tipo mochila anexada à fachada.
A 2ª imagem quebra a esquina e está bem integrada com a construção precária no meio da placa.
As restantes imagens demonstram um edificio se é que se pode chamar horrivel, sobre pilotis gordos e atarracados, constituindo um espaço sombrio.
Não respeita a zona de protecção a monumento nacional.
Um nojo é realmente brutal
O edifício expositivo merece uma implosão.
ResponderEliminarfaz lembrar os bairros sociais de chelas
ResponderEliminaré mesmo feio
Mas o Zé vai embargar aquela monstruosidade, de certezinha absoluta.
ResponderEliminarhorroroso.
ResponderEliminarsem leveza, monolítico, confuso
do pior.
HORRÍVEL!
ResponderEliminarFicava bem em chelas.
ResponderEliminarFeito em pedaços é que ficava bem.
ResponderEliminarNão sou grande fã desta arquitectura, no papel até pode ficar bonito, tem um ar arrojado, moderno, cheio de vidros e transparências, no entanto na prática basta olhar para as estações de comboios de Entrecampos ou Sete Rios para percebermos o resultado final.
ResponderEliminarPeço imenso desculpa pela ignorância, mas alguém me pode elucidar, que raio de "edíficio expositivo" é este ?
ResponderEliminarDesde já o meu muito obrigada.
Ohhpps, já li tudo. É o novo museu dos coches.
ResponderEliminarCoisa horrível. Não gosto mesmo!
É uma vergonha que a meses das eleiçoes autarquicas comprometam a cidade de forma tão definitiva como principalmente a 1ª imagem documenta. É o tudo por tudo para a realização desta obra de regime que bem ao exemplo do antigo regime nem a concurso foi. Escandaloso, vergonhoso e indigno. Será que ninguem poe mão nesta gente?
ResponderEliminarEstá na hora de se retomar e em força a petição contra este monstro megalitico de proporções dantescas que certos iluminados vindos do outro lado do atlantico impingiram à nossa bacouca classe decisora.
ResponderEliminarhttp://www.gopetition.com/petitions/salvem-o-museu-dos-coches.html
Jorge Santos Silva
Assustador este não pode ser o preço a pagar pela modernidade pelo progresso.
ResponderEliminarComo é? Mais um debate na Ordem dos Arquitectos, este projecto é uma falta de respeito pela profissão de arquitecto e para com as pessoas que devem servir.
E... não se pode exterminá-lo???
ResponderEliminarUm bom exemplo do que NÃO DEVE SER a arquitectura.
ResponderEliminar* escala que agride os prédios adjacentes
* circuitos pedonais desagradáveis, extensos, e certamente ventosos
* ausência de elegância, harmonia, beleza, tudo é hostil e feio. Nem para fábrica, nem para armazém serve.
Vamos deixar construir ISTO, em Lisboa, nesse local emblemático, e colocar lá dentro o Museu dos Coches?
Vamos suicidar-nos ?
É tempo de AGIR
Esses comentários sobre Chelas eram escusados...!
ResponderEliminarTem razão esses comentários sobre chelas eram escusados, pois existe gente extraordinaria em Chelas, e merecem o nosso respeito. de facto os arquitectos e urbanistas tiveram uma actuação de alienação das populações mais pobres.
ResponderEliminarFizeram as suas experiencias, der asas ao seu narcisismo, vaidade e ego. Tal como neste caso.
Mas temho bem atenção a bandalheira acabou pois estamos muito atentos.
E para falar uma linguagem que todos compreendem este projecto é uma m...tal como o do rato.
Quais pacóvios deslumbrados por este projecto ser de um "grande arquitecto". O "grande" parece ser razão suficiente para justificar a aprovação de um projecto como este que não se enuadra de todo com a zona envolvente. Mas há dinheiro. do casino de Lisboa do tempo Dr. Sanatana Lopes. É preciso fazer qualquer coisa com esse dinheiro. Nem que seja para descaracterizar uma zona.
ResponderEliminarNão há comentários...
ResponderEliminarAté já referiram que o edifício iria trazer turistas a Lisboa como aconteceu em Bilbao... Que comparação! Estas fotos mostram tudo!
Olhem o edifício! Tem mais de 15000,0 m2.
Não tem qualquer tipo de eficiência energética aceitável.
Não é ambientalista.
Não vai trazer nada de novo.
Vai ser um edifício extremamente caro a manter, não só pelo consumo de energia, mas também pela mão de obra que vai ser precisa para cuidar de toda aquela área (limpeza, vigilância, custos de manutenção das instalações, gestão, etc.), sem que se tire a devida rentabilidade disso.
E vamos todos pagar esses custos.
Não é minimamente razoável.
Mas o pior mesmo é o custo ambiental de um edifício destes, quando estamos obrigados a reduzir os custos ambientais, da forma de viver a que estavamos habituados.
Os parâmetros alteraram-se, e neste momento Portugal não está a cumprir a redução dos níveis de emissão de CO2 a que se obrigou.
Para além das multas elevadas que vamos ter que pagar (todos), o pior é mesmo a estupidez que significa estarmo-nos a marimbar para isso e a tornar ainda pior o péssimo meio ambiente que vamos legar aos nossos descendentes.
Sr.s Políticos, a quem está legado o poder de decidir esta obra:
1.Têm a oportunidade de demonstrar ao povo que estão preocupados com o nosso futuro e dos nossos filhos, e inverter o processo.
2.Para além de outros motivos, devem chumbar esta obra por não cumprir parâmetros mínimos de EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, já que o programa não carece de um edifício com todo este volume, com uma despeza ambiental que, NESTA DATA, não é suportável pela implicações directas e indirectas de legislação comunitária (e também portuguesa).
3.São inúmeras as directivas europeias que obrigam a sistematizar as intervenções humanas numa relação benefício/custo ambiental, e explicitamente aqui não têm por onde ser justificadas.
4.A ser aprovado o projecto, proponho seja coordenada pelo "forum cidadania" uma comissão de técnicos e advogados que queiram colaborar, principalmente os que frequentamos o CEDOUA - Centro de Estudos de Direito do Ordenamento e Urbanismo da Universidade de Coimbra, para reclamar da Comunidade Europeia a penalização individual de cada um responsáveis por este atentado ao meio ambiente, numa data em que já nenhum dos intervenientes se pode alegar desconhecedor dos objectivos de redução da emissão de CO2, em resultado da intervenção humana no meio ambiente (os membros da C.M.Lisboa têm já várias deliberações sobre algumas áreas nesse sentido).
5.Isto tudo, para além do que querem fazer ao museu dos coches! Não é admissível alterar a sua localização no antigo Picadeiro! È lesa património! É uma das relíquias da nossa cultura.
6.Caso avance a aprovação, proponho também uma acção concertada a divulgar nas áreas culturais de todas as capitais Europeias, em defesa do actual museu dos coches, sobretudo com fotos e dados sobre este casamento dos coches com o picadeiro, que dura há mais de um século, e agora querem divorciar.
7.Parece-me tão ridículo termos que passar por isto, que será uma humilhação para todos nós: pelo que fazemos cá em Portugal, e por termos governantes com uma cultura patrimonial tão desprestigiante!
8.Por favor, Sr. Eng. Carmona Rodrigues: na hora da verdade, não vá à casa de banho desta vez.
Não dúvido da sua votação, se estiver na reunião de câmara, tal como não tenho dúvidas de que, desde o início, é assíduo leitor e toma conhecimento destes posts do cidadania LX.
9.È a passividade do povo Português em expressar o que lhe vai na alma, que tem permitido aos nossos governantes manter um nível tão baixo nas intervenções no património.
10.Espero que desta vez as pessoas percebam que é de facto a falta da sua participação nestes actos que os permite.
Se esta obra fôr executada, a culpa é nossa.
p.s.:
E não digam que isto é uma questão de política, é uma questão de cultura, ou melhor, de falta dela.
Não vamos deixar isto pelos meandros da pouca vergonha.
Fiz comentários a Chelas e aos seus edifícios.
ResponderEliminaros comentários era sobre arquitectura e não sobre pessoas.
è perfeitamente claro e não vale a pena estarem com discursos moralistas e, esses sim, pacóvios.
Ou querem dizer que Chelas é um icone da boa arquitectura?
è sim um icone da arquitectura falhada e da exclusão pela máarquitectura e planeamento urbano.
Ou querem dizer quem quem lá vive prefere caixotes entrelaçados, como se todos vivessem numa colmeia, ou, pelo contrário, não preferiam pre´dios separados, desafogados, com espaços verdes, ruas amplas e ligadas à cidade?
Como Lisboeta e morador em Belem, fiquei profundamente chocado com a primeira e segunda fotos.Colocar este monstro ali vai dar cabo da coerencia arquitectonica da Rua da Junqueira.Isto nao vai atrair, vai sim afastar os turistas de Belem. Vamos ser a risota da Europa...
ResponderEliminarA mim enerva-me mais ver aquele barraco de quintal na segunda foto a frente do projecto, que o projecto em si mesmo.
ResponderEliminarEficiência energética? Eles querem lá saber do meio ambiente.
ResponderEliminarAndam a viver à custa dos impostos que nós pagamos.
Querem saber do seu bolso e do bolso dos seus amigos.
E do futuro dos nossos filhos? Para quê?
Eles querem é mais uns lugares públicos em qualquer instituição para os seus filhos ou afilhados.
O resto é poesia.
Isto é anarquismo. Não pode ser tolerado.
Apenas depois de ler os comentários percebi que essa coisa é à beira rio porque de facto, pelas imagens deixa muito a desejar para uma construção ribeirinha.
ResponderEliminarNão sei quém foi o arquitecto mas, na minha opinião, para além deste projecto ser uma reles tentativa de modernidade revela uma total ignorância do espaço de construção e do seu contexto histórico e actual.
Ainda achei engraçado ver nas imagens as pessoas a tirar fotos e pensar: 'eu (amante de arquitectura passada e futura) nunca tiraria fotos a essa aberração!'. O edifício trouxe-me à memória o design de interiores dos anos 70/80 com aqueles mamarrachos de madeira prensada que o povo colocava nas salas de estar com aquelas linhas 'do futuro'.
O arquitecto Maxwell é o brasileiro PAULO MENDES DA ROCHA.
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarFiz comentários a Chelas e aos seus edifícios.
os comentários era sobre arquitectura e não sobre pessoas.
è perfeitamente claro e não vale a pena estarem com discursos moralistas e, esses sim, pacóvios.
Ou querem dizer que Chelas é um icone da boa arquitectura?
è sim um icone da arquitectura falhada e da exclusão pela máarquitectura e planeamento urbano.
Ou querem dizer quem quem lá vive prefere caixotes entrelaçados, como se todos vivessem numa colmeia, ou, pelo contrário, não preferiam pre´dios separados, desafogados, com espaços verdes, ruas amplas e ligadas à cidade?
Os prédios de Chelas são identicos a outros espalhados por Lisboa construídos nos anos 80 e 90, logo têm a arquitectura normal da época, até muito melhor que outros de Benfica e Lumiar por exemplo. Quanto ao nível urbanistico, há ruas largas e desafogadas com jardins. Logo esses comentários são ridiculos!
Prédio separados e desafogados? Em que sitio de Lisboa vês esses prédios sem ser nos Olivais?
Quem te disse a ti que a população de Chelas não gosta de lá viver?
Se queres falar de mau planeamento dá o exemplo da Ameixoeira, Lumiar, Benfica ou Rio Seco, mas deixa Chelas em paz, que é um bairro com bom urbanismo.
Vai a Chelas e depois falamos...
Caro Maxwell. Como ja se disse op arquitecto é o brasileiro Paulo Mendes da Rocha, chamado ao projecto desta envergadura por adjudicação directa, sem concurso internacional e como convém, sem discussão publica. Quanto à localização, é ao lado do palacio de Belém em frente à estação fluvial de Belém.
ResponderEliminarJorge Santos Silva
Já agora HOMOSAPIENS: a informação é fidedigna?
ResponderEliminarA informação é fidedigna em quê caro anónimo(a) das 7:32PM, o MAXWELL não sabia quem era o arquitecto e eu respondi, mais nada.
ResponderEliminarObrigado pelo esclarecimento.
ResponderEliminar(Mas como tinha faltado a vírgula, ficou a parecer que Maxwell era pseudónimo do dito brasileiro que nos quer presentear com aquela enormidade escandalosa e primária para os tempos que decorrem).
As pessoas têm que se adaptar aos tempos, seja na arquitectura, seja noutras actividades.
E sobretudo têm que ser inteligentes para perceber quando devem passar a viver dos louros que a história do passado lhes trás, ou adaptarem-se às novas exigências, às novas realidades.
Este projecto poderia ser entendido com alguma coerência para aquele local há uns 35 anos atrás.
Agora sabemos que é uma estupidez.
Fazer depender obras presentes de nomes que fizeram o passado, é uma toleira que os políticos nos vão fazer pagar muito caro, a todos nós.
Temos também nós que ser inteligentes para correr com todos estes políticos que não têm a noção de quanto custa o suor do povo.
Desculpe anónimo das 1:39 AM é verdade que me tinha esquecido da virgula, quando vi, já era tarde e o comentário já estava enviado. Saudações.
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