Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Qual a razão de não quererem lá árvores? Para poderem mostrar o tamanho da grande praça e dizer que temos? Só para fazer uns postais bonitos com pompa e grande escala?
Não é bem melhor ter uma praça que se utiliza, do que apenas uma mera escultura para mostrar?
Não se apercebem da diferença entre espaço urbano com escultura (que se utiliza e faz parte da vivência) e de uma escultura apenas para observar?
E haverá maior valorização para qualquer elemento escultórico, que torná-lo parte integrande da vivência do dia a dia?
As árvores têm inúmeras vantagens ambientais, e são meio caminho para conseguir uma utilização favorável do espaço.
E a praça não perdia a sua escala nem as suas capacidades. As árvores não precisam ser muitas nem demasiado grandes. Têm que ser afáveis e permitir uma grande capacidade de utilização pedonal, para dias especiais (por ex. como já teve há cem anos).
Queremos árvores. Queremos aqui uma praça que funcione como tal. Queremos simplicidade numa obra cuidada, que respeite os parâmetros do trabalho de Carlos Mardel e Eugénio dos Santos.
Queremos utilizar a principal praça do país no espaço urbano com normalidade, e não que seja um palco de vaidades, apenas para meia dúzia, em dias de referência, que é aquilo em que vai resultar o actual projecto.
(Para alguns eruditos, parte interessada das adjudicações directas destas obras, isto são meras "banalidades", eu sei. Para esses, aprendam a respeitar a simplicidade e o suor da população, que não gosta de ver estragar o dinheiro dos seus impostos)
Se a ACP acredita que a diminuição de tráfego vai ser de 40% em vez de 70% porque estar contra a mudança? Estão agora com pele de cordeiro a defender os cidadões peões?
É uma utopia retirar o trânsito de frente do TP infelizmente não há nada a fazer. É um erro e pode vir a pagar muito caro pois não existem alternativas. já se fizeram graves asneiras, obras no Terminal Fluvial do Cais do Sodré e nos mamarrachos da Agencia e Observatorio. Pode e deve ser dissuadido mas nunca inviabilizar. A situação só poderá ser resolvida com um aterro de 8, 9 ou 10 metros para realizar uma avenida marginal com faixa central para o arco Parque das Nações-Algés. Esta é a obra que deve ser feita a pensar na cidade para o futuro.
Aterro? Porque não um túnel entre o Cais do Sodré ou mesmo a partir da Boavista até à frente da antiga Alfândega? Eu sei que deve ser uma obra cara mas deve haver maneiras de não a tornar faraónica. Em Sydney construiram um túnel assente no leito da baía que não custou fortunas.
O túnel por razões de estabilidade e de influencia não só nos níveis freáticos necessáris à estabilidade das construções da Baixa como na estabilidade do túnel do metro existente pera além seria de extrema complexidade da obra. Ideia seria de disuadir o trânsito ora o túnel seria para facilitar o fluxo, julgo que não será essa a ideia. O que se pretende julgo será o passeio ao longo do rio e esse passeio não está definido actualmente. Existe na realidade uma espécie de ignorância em como ligar com o património, ou é 8 ou o 80. As pessoas querm e a cidade necessita de soluções simples, de bom senso, sem formalismo excessivos nem vaidades de arquitectos egocêntricos ou aprendizes de políticos ignorantes.
Sinceramente por mim podem fazer o que quiserem com a praça, até plantar eucaliptos, desde que tirem de lá os carros, e das restantes praças lisboetas, o curioso é que depois de tanta guerra e vai não vai, de tanta gente ser ouvida, o que vai acontecer é que o transito - ao contrário do que é agora proposto - vai continuar a passar na frente do rio com 2 ou 3 faixas (para cada lado) continuando com a auto estrada na baixa lisboeta, e o mais certo é que vamos continuar a gramar o transito nas laterais da praça, isso sim vai ser vergonhoso, depois quero ver todos estes “anti”, aqui, felizes da vida por ter existido concurso publico.
Alguem sabe para que servem uma serie de arvores enfiadas numas coisas arredondadas que parecem os carrinhos do Nody, de várias cores e estacionadas à frente do Terreiro do Paço? Não sei porquê mas fiquei preocupado.
Terreiro do Paço: ACP interpôs providência cautelar contra novo modelo de circulação 09 de Junho de 2009, 18:36
O Automóvel Clube Português (ACP) entregou hoje em tribunal uma providência cautelar contra o projecto de remodelação da Câmara de Lisboa para o Terreiro do Paço, que inclui o novo conceito de circulação para aquela zona da cidade.
Com esta acção, o ACP pretende suspender o andamento dos trabalhos, que considera ilegais.
Carlos Barbosa, presidente do A.C.P. explicou que o clube quer "evitar uma ilegalidade e evitar o caos na cidade de Lisboa" e acusa o presidente da autarquia de autismo.
Que triste.
ResponderEliminarA foto é esclarecedora!
Qual a razão de não quererem lá árvores? Para poderem mostrar o tamanho da grande praça e dizer que temos?
Só para fazer uns postais bonitos com pompa e grande escala?
Não é bem melhor ter uma praça que se utiliza, do que apenas uma mera escultura para mostrar?
Não se apercebem da diferença entre espaço urbano com escultura (que se utiliza e faz parte da vivência) e de uma escultura apenas para observar?
E haverá maior valorização para qualquer elemento escultórico, que torná-lo parte integrande da vivência do dia a dia?
As árvores têm inúmeras vantagens ambientais, e são meio caminho para conseguir uma utilização favorável do espaço.
E a praça não perdia a sua escala nem as suas capacidades. As árvores não precisam ser muitas nem demasiado grandes. Têm que ser afáveis e permitir uma grande capacidade de utilização pedonal, para dias especiais (por ex. como já teve há cem anos).
Queremos árvores.
Queremos aqui uma praça que funcione como tal.
Queremos simplicidade numa obra cuidada, que respeite os parâmetros do trabalho de Carlos Mardel e Eugénio dos Santos.
Queremos utilizar a principal praça do país no espaço urbano com normalidade, e não que seja um palco de vaidades, apenas para meia dúzia, em dias de referência, que é aquilo em que vai resultar o actual projecto.
(Para alguns eruditos, parte interessada das adjudicações directas destas obras, isto são meras "banalidades", eu sei. Para esses, aprendam a respeitar a simplicidade e o suor da população, que não gosta de ver estragar o dinheiro dos seus impostos)
Se a ACP acredita que a diminuição de tráfego vai ser de 40% em vez de 70% porque estar contra a mudança? Estão agora com pele de cordeiro a defender os cidadões peões?
ResponderEliminarÉ o contrário: não admitem uma redução de 70% no trânsito auto; apenas aceitam uma redução de 40% no trânsito dos automóveis.
ResponderEliminarÉ uma utopia retirar o trânsito de frente do TP infelizmente não há nada a fazer. É um erro e pode vir a pagar muito caro pois não existem alternativas. já se fizeram graves asneiras, obras no Terminal Fluvial do Cais do Sodré e nos mamarrachos da Agencia e Observatorio.
ResponderEliminarPode e deve ser dissuadido mas nunca inviabilizar.
A situação só poderá ser resolvida com um aterro de 8, 9 ou 10 metros para realizar uma avenida marginal com faixa central para o arco Parque das Nações-Algés.
Esta é a obra que deve ser feita a pensar na cidade para o futuro.
Aterro? Porque não um túnel entre o Cais do Sodré ou mesmo a partir da Boavista até à frente da antiga Alfândega? Eu sei que deve ser uma obra cara mas deve haver maneiras de não a tornar faraónica. Em Sydney construiram um túnel assente no leito da baía que não custou fortunas.
ResponderEliminarO túnel por razões de estabilidade e de influencia não só nos níveis freáticos necessáris à estabilidade das construções da Baixa como na estabilidade do túnel do metro existente pera além seria de extrema complexidade da obra. Ideia seria de disuadir o trânsito ora o túnel seria para facilitar o fluxo, julgo que não será essa a ideia.
ResponderEliminarO que se pretende julgo será o passeio ao longo do rio e esse passeio não está definido actualmente.
Existe na realidade uma espécie de ignorância em como ligar com o património, ou é 8 ou o 80. As pessoas querm e a cidade necessita de soluções simples, de bom senso, sem formalismo excessivos nem vaidades de arquitectos egocêntricos ou aprendizes de políticos ignorantes.
Sinceramente por mim podem fazer o que quiserem com a praça, até plantar eucaliptos, desde que tirem de lá os carros, e das restantes praças lisboetas, o curioso é que depois de tanta guerra e vai não vai, de tanta gente ser ouvida, o que vai acontecer é que o transito - ao contrário do que é agora proposto - vai continuar a passar na frente do rio com 2 ou 3 faixas (para cada lado) continuando com a auto estrada na baixa lisboeta, e o mais certo é que vamos continuar a gramar o transito nas laterais da praça, isso sim vai ser vergonhoso, depois quero ver todos estes “anti”, aqui, felizes da vida por ter existido concurso publico.
ResponderEliminarAlguem sabe para que servem uma serie de arvores enfiadas numas coisas arredondadas que parecem os carrinhos do Nody, de várias cores e estacionadas à frente do Terreiro do Paço? Não sei porquê mas fiquei preocupado.
ResponderEliminarTerreiro do Paço: ACP interpôs providência cautelar contra novo modelo de circulação
ResponderEliminar09 de Junho de 2009, 18:36
O Automóvel Clube Português (ACP) entregou hoje em tribunal uma providência cautelar contra o projecto de remodelação da Câmara de Lisboa para o Terreiro do Paço, que inclui o novo conceito de circulação para aquela zona da cidade.
Com esta acção, o ACP pretende suspender o andamento dos trabalhos, que considera ilegais.
Carlos Barbosa, presidente do A.C.P. explicou que o clube quer "evitar uma ilegalidade e evitar o caos na cidade de Lisboa" e acusa o presidente da autarquia de autismo.
Lusa/SAPO
Sr. Carlos Barbosa: se sair do seu pópó, vai verificar que já não estamos na idade da pedra!
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