20/06/2009

THE CARBON COUNTER: Times Square billboard counts Carbon build up

National debt used to be the big number we all lived in fear of. Now it's greenhouse gases.

Climate change is likely to have all sorts of nasty consequences over the next century—among them, according to a brand-new report from the U.S. Global Change Research program, an increase in torrential downpours in the American northeast.

So it was uncomfortably fitting that a major climate-consciousness-raising event took place in just such a downpour. As reporters and dignitaries huddled under leaky tents just outside New York's Madison Square Garden on Thursday, Deutche Bank switched on its mammoth Carbon Counter billboard. The counter, towering 70 feet above busy Seventh Avenue and dramatically visible to hundreds of thousands of commuters who take the train to and from Penn Station, displays a real-time count of heat-trapping greenhouse gases we're pumping into the atmosphere—about 2 billion metric tons every month, added to the 3.6 trillion tons already floating around up there.

How do they know it's 2 billion tons? Actually, they know it isn't. Although carbon dioxide is by far the most significant human-generated greenhouse gas, it isn't the only one. Methane, generated by ruminating cows and rice paddies is another; nitrous oxide, created in making fertilizer, is another; so are halocarbons, used as refrigerants. If you really want to know about how much heat we're trapping, you have to take these into account too—and that's what Deutche Bank and its scientific advisers from MIT wanted to do.

It's complicated, though. For one thing, each of these gases traps heat at a different rate (OK, they really trap infrared radiation, but it ends up amounting to the same thing). Methane, for example, is a much more efficient energy-trapper than CO2; it's just that we emit a lot less of it. Each of these gases, moreover, degrades in the atmosphere at a different speed. That means you can't just add them up. "It's like you give someone a hundred dollars," says MIT atmospheric scientist Ron Prinn, "but it's a mix of Australian and Canadian and U.S. dollars. "You have to make some conversions before you know what it's worth." For the Carbon Counter, those conversions run into many pages of equations, at the end of which you get a number representing the "CO2 equivalent" of 20 different gases. Add them up, and you're at 2 billion tons monthly.

That's a big number, certainly, but what exactly does it mean? Most popular accounts of climate change don't talk about tons; they talk about parts-per-million—the number of CO2 or other molecules you'd find in a million molecules of atmosphere. CO2 was at about 280ppm back in 1700; it's now at 386 and rising. For perspective, climate scientists believe that if CO2 rises to 450ppm or so, the global average temperature could rise as much as 2 degrees Celsius, with serious consequences (and heavy rainstorms are hardly the worst).

But if you factor in the other greenhouse gases, we're already at 450, or pretty close to it. That being the case, you'd think we'd already be seeing dramatically rising seas and severe weather changes. There are two reasons why we aren't. First, it takes a while for heat to build up once the gases are up there. Second, and more important, the Carbon Counter doesn't take aerosols into account. These are tiny particles of soot, sulfur dioxide and other pollutants spewed into the air along with greenhouse gases. "The problem with these," says Bill Chameides, dean of Duke University's Nicholas School of the Environment, "is that some aerosols tend to cool the planet, some tend to warm it, and some interact with clouds in ways we don't understand."

That's the good news. The bad news is that aerosols cause their own problems— lung disease and acid rain, just to name a couple. Presumably, we'll be trying to limit those emissions in the future, which will leave the greenhouse gases to do their thing without interference.

By leaving some factors out, the Carbon Counter is by definition somewhat inaccurate. But since most of us don't know what 3.6 trillion tons of carbon or carbon-equivalent or whatever actually means, it hardly matters. It's a big number, and it's getting bigger, fast. Deutche Bank and the MIT folks hope that seeing these huge numbers scroll by on a giant billboard will make people more aware of what we're doing to the planet, just as billboards with the U.S. national debt try to raise awareness about another scary number.

Given how much people pay attention to the debt, though, let's hope this one is more effective.

In NEWSWEEK, 19 de Junho de 2009


Nota: Vamos sugerir ao Presidente da CML, e ao Vereador do Ambiente, que instalem semelhante painel em frente, por exemplo, da sede do ACP. Ou, em alteranativa, em vez da tela de publicidade mal disfarçada da Renova no ROSSIO.

20 comentários:

  1. Agora tudo malha no ACP. Também é cómodo. Parece que se esqueceram da 3ª Ponte, apoiada por Costa, Sócrates e Louçã.
    Ao que chegou esta esquerda e esta esquerdona, que nestas questões é a extrema-direita: a favor de mais 100 mil carros por dia, no centro de Lisboa, mais emissões de dióxido de carbono.

    ResponderEliminar
  2. Sim, não se percebe bem as prioridades e contradições nas ideias de mobilidade para lisboa. Fazem-se investimentos loucos a construir mais 1 ponte, alargam IC19, A2, A5, acabar CRIL, tudo em nome de melhores acessos de carro à cidade. Mas depois na cidade nada foi feito para poder receber mais carros (felizmente!).

    Para aumentar as redes de metro (quase inexistente na zona ocidental da cidade) e eléctrico não se faz nada e depois há um discurso ambientalista e de mobilidade.

    Os nossos políticos valem mesmo muito pouco. Nem copiar sabem.

    (Nota: Quando se melhora os acessos à cidade chamam a isso melhorar o fluxo já existente. O que acontece na realidade, e já é mais que sabido, é que aumenta bastante o número de carros).

    ResponderEliminar
  3. Os nossos políticos só pensam na mobilidade quando estão dentro do seu automóvel.

    ResponderEliminar
  4. Não estou a ver essa "alteranativa".

    Talvez numa rua de Roma com as suas milhentas motas, objecto de elogio neste blog de anedotas, também não ficasse mal.

    ResponderEliminar
  5. E no Terreiro do Paço, um medidor desses não ficava à maneira?

    ResponderEliminar
  6. Só me admira que neste blog ainda não se tenha proposto a distribuição de chicotes para uma pessoa se poder autoflagelar sempre que liga o carro para ir trabalhar.

    Ou melhor, cada vez que respira.

    ResponderEliminar
  7. A tua contribuição neste blog é ridicula, e fundamentalista.
    Falta-te bom senso e responsabilidade.

    ResponderEliminar
  8. Precisamente a "religião" e todos os comportamentos fundamentalistas é o que eu aqui denuncio. Mas lá está, se perguntarmos aos ayatollas eles acham-se um poço de virtude e ponderação

    ResponderEliminar
  9. O grito sarcástico daqueles que tentam tapar o sol com a peneira não desmoraliza as pessoas de bem, que são os que vão conseguir, ou pelo menos tentar, que os filhos de quem produz tamanhos agumentos venham a ter alguma qualidade de vida num futuro próximo.

    É que, pela mentalidade destes, ainda tinhamos escravatura, não tinhamos democracia, continuavamos a conspurcar o mar de mercúrio e de lixos plásticos a torto e a direito, sem que ninguém levantasse a palavra; as fábricas não precisavam de segurança e higiene no trabalho; os automóveis não tinham cintos de segurança nem air-bags; e lançavamos para a atmosfera contaminantes do ozono e CO2 a rodos sem qualquer tentativa de inversão do sistema, etc.

    E estando já a ficar insustentável o nível de sobrevivência tal como já está, continuam sarcásticos quando se faz algo... que tem mesmo que ser feito.

    É uma pena não ajudarmos todos a puxar este enorme barco. E termos nós que suportar o esforço que devia ser também deles.

    Será de alguma rigidez chamar-lhes mandriões.

    Por isso não o faço, apenas espero que ganhem com isto alguma educação, que é o que lhes falta!

    ResponderEliminar
  10. É com esta mentalidade que os maluquinhos durante a revolução industrial queriam parar a progressão do caminho de ferro, de modo a dar continuidade ao seu estilo de vida sedentário e provinciano.

    Lembrem-se: quando começarem a pedir-vos para parar de respirar 5 minutos por dia em "nome do ambiente", que apenas começou com uns painéis publicitários.

    ResponderEliminar
  11. Não é o artigo em questão são os comentários.
    Todos os comportamentos radicais e extremistas levam a soluções totalitárias e fundamentalistas.
    É necessário bom senso!

    ResponderEliminar
  12. exactamente: o eco-fanatismo origina soluções totalitárias e fundamentalistas

    ResponderEliminar
  13. Confundir a salvaguarda dos princípios e valores humanos e do meio ambiente, com uma atitude retrógrada de bloqueio puro, é uma atitude de falta de boa fé, da parte de quem apenas diz mal.

    Valia a pena tentarem uma atitude construtiva.
    Claro que será mais difícil. E ainda mais se tentarem até dar algum tipo de exemplo.
    Por um futuro que se apresenta negro.

    Mais um caso:
    Só agora tomei conhecimento do que se está a passar com a mortalidade global das abelhas, nas colmeias, já em quase todo o mundo.
    Na China já há regiões a fazer polinização de pereiras à mão!
    A degeneração em causa terá que ver com poluição e questões relacionadas com a monocultura humana intensiva.

    Mais uma vez em causa a mão humana.
    Mais uma vez em causa a nossa sobrevivência.

    E continuam alguns artistas a tapar o sol com a peneira!
    Com um pouco de bom senso, tentem ser construtivos.

    ResponderEliminar
  14. E se deixar de haver abelhas qual o mal? O clima sempre mudou ao longo dos tempos. Eras glaciares sucedem-se a eras quentes. Espécies desaparecem, outras surgem. O homem evolui e transforma o meio onde vive.

    Os dinossauros desapareceram.
    So what?

    ResponderEliminar
  15. É o problema de quem pensa apenas com a cabeça do dedo do pé, em vez de pensar com a cabeça do cimo do corpo!

    Não perceber o impacto da possibilidade do fim da polinização feita pela abelhas, significa não perceber minimamente o que isso tem que ver com a produção alimentar, da qual todos dependemos.

    É uma anedota tão grande, que apenas posso concluir que anda aqui alguém com um curto-circuito que lhe deixou a mentalidade ao nível dos quatro anos de idade, ou apenas com o desdem de tomar os outros como tendo esse tipo de mentalidade.

    Isto é falta de seriedade.

    A falta de consciência de algumas pessoas com o que se está a passar com o meio ambiente é atroz. É de quem vive no meio de um nevoeiro que não lhe permite ver mais que um palmo à frente do nariz!
    Será possivel alguém acreditar que tudo aquilo com que permanentemente contaminamos a natureza, não acabaria por ter consequências trágicas?

    Talvez o Sr. FMS queira experimentar deixar dento do seu quarto todo o entulho que cria ao longo de apenas um ano, com a consequente fermentação e lixiviação, para ter uma pequena ideia do que anda a fazer, e a esconder artrás da cortina, no meio ambiente, e como conseguiria sobreviver aí! Agora consideremos 80 anos a criar entulho, que é o que fazemos cada vez mais...

    E talver queira experimentar não comer tudo aquilo que directa e indirectamente depende daquilo que a natureza produz em consequência da polonização das abelhas!
    Em muito pouco tempo deixaria de ter condições para andar aqui a comentar seja lá ele o que for.

    Apelo ao seu bom senso para alterar a atitude, e passar a ter uma crítica construtiva e formativa que tente também criar uma sociedade melhor para todos nós, pelo menos a pensar nos nossos descendentes, que não têm culpa de ter uns projenitores recentes tão incapazes.

    ResponderEliminar
  16. O sr alarmista está nervosinho. Quando não sabe justificar o apocalipse insulta à sua volta. Aconselho a não impor os seus valores aos outros. Viva de acordo com as suas crenças, mas não seja intolerante.

    é o problema das pessoas religiosas e fundamentalistas. acham a sua doutrina um imperativo, e querem coagir os outros a adoptar o seu estilo de vida à força.

    ResponderEliminar
  17. Já lá vai o tempo em que a protecção do meio ambiente podia ser considerado uma questão de estilo de vida.

    Agora não faltam provas que é uma questão de sobrevivência de todos nós.

    Já não há onde deixar todo o "lixo ambiental" que produzimos, sem que a natureza regurgite em cima de todos nós o efeito nefasto do atentado ambiental que criamos constantemente.

    Por isso, não é justo andarmos alguns a poupar o meio, e sermos obrigados a assistir à destruição da natureza por parte de quem não tem pelo menos a educação de cuidar de si, nem dos seus.

    A bem da natureza, pela sobrevivência de todos nós, inclusivé de si.

    Sem mais comentários, cumprimentos ambientais

    ResponderEliminar
  18. caro sos, você é como o lixo cá de casa. não se aproveita nada. vai tudo para o contentor orgânico. assim como a biblia, o corão e o mein kampf.

    totalitatismo, não obrigado

    ResponderEliminar
  19. Caro FMS, não há maior cego que aquele que não quer ver.
    (Toda aquela confusão mundial para conseguir o protocolo de Quioto, foi para entreter os governos do mundo?)

    Pois, ainda há poucos anos, havia cépticos que juravam a pés juntos que o homem não tinha ido à lua...

    Ainda há agora os que juram que não houve genocídio na Alemanha Nazi...
    ...
    ...
    e quaisquer argumentos servem de palas para os olhos...

    temos que fazer alguma coisa;
    pelo menos no que se refere aquilo em que cada um pode interferir.
    Se não por nós, pelo menos pelos nossos descendentes.

    ResponderEliminar
  20. caro SOS, não é por você se colocar entre retratos pessoas respeitáveis e de belas figuras que vai adquirir uma.

    vá lá pregar para outra freguesia. eu arrumo-o ao pé do retrato dos jeovás, dos fundamentalistas e dos maluquinhos em geral.

    mas eu sou tolerante para consigo: deixo-lhe a liberdade de agir de acordo com os seus princípios. liberdade essa que decerto me tirava assim que pudesse. e se pudesse

    ResponderEliminar