19/06/2009

Mercearia “A Ideal do Bairro Azul” – Um espaço que queremos preservar!


Vão iniciar-se em breve obras nesta pequena mercearia dos anos 30, a última venda do Bairro Azul.

Conforme vimos solicitando há muito http://cidadanialx.blogspot.com/2006/10/mercearia-ideal-do-bairro-azul.html é importante que técnicos da CML analisem o projecto e auxiliem os proprietários no sentido de preservar o ambiente e alguns dos elementos originais deste espaço, designadamente as vitrinas em madeira (onde poderiam ser expostos objectos e utensílios antigos da mercearia que estão ainda na posse dos donos), os estuques déco, etc.

Este estabelecimento, apesar de modesto, é local de encontro de moradores e ponto de paragem para muitos turistas que descobrem encantados a originalidade do seu interior.





Agora que o Bairro Azul está Classificado como um Conjunto de Interesse Municipal e que está prevista para breve a requalificação da Rua Ramalho Ortigão
- com o alargamento do passeio e a plantação de árvores – esta rua passará a ter mais movimento de peões, designadamente de turistas, pelo que será uma perda para o Bairro Azul a destruição deste espaço que, se for criteriosamente renovado, poderá ser incluído nos Guias de Lojas Tradicionais da Cidade.

Pensamos que é possível uma remodelação que preserve e valorize “A Ideal do Bairro Azul” e por isso apelamos, uma vez mais, à Câmara Municipal de Lisboa no sentido de auxiliarem os seus proprietários!


A Comissão de Moradores do Bairro Azul

Mercearia “A Ideal do Bairro Azul”
Rua Ramalho Ortigão, nº17
Bairro Azul
Mais sobre “A Ideal do Bairro Azul” em http://partilhardiferencas.blogspot.com/search/label/Mercearia%20Ideal%20do%20Bairro%20Azul

7 comentários:

  1. Infelizmente (com sinceridade o digo) esta é uma guerra perdida sem apelo nem agravo. Mais uns anos e nada haverá do género.

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  2. Discordo do apelo. Se a loja tem futuro então não precisa da ajuda directa da CML. Se não tem futuro então espero que a CML também não gaste dinheiro na loja. Melhorar as condições de mobilidade na rua da loja é a única coisa que a CML deve fazer.

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  3. A CML não tem de apoiar ninguém. Se não tiver condições e o povo quiser algo mais moderno, então a mercearia terá necessariamente de mudar.

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  4. Peçam ao FEDER.

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  5. O proprietário deveria receber uma medalha, sobreviver após a abertura do mega armazém espanhol é obra. Está de parabéns pela coragem e perseverança.
    Os moradores têm uma grande responsabilidade, a que ajudar, e continuar a fazer compras nesta e nas outras sobreviventes.

    O futuro vai passar por estes espaços, foi assim que aconteceu em todo o lado e em Lisboa não será excepção.

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  6. Vasco Rodrigues10:10 da tarde

    Uma loja que queira sobreviver tem que ter qualidade.
    Qualidade nos produtos que vende, qualidade nas instalações, qualidade nos serviços que presta.
    Pese embora a simpatia dos comerciantes a loja não tem nem oferece o mínimo de qualidade, tal como as fotos claramente demonstram.
    Já frequentei ocasionalmente esta loja e sinceramente não percebo a razão de ser deste apelo.
    A organização da loja é simplesmente pavorosa, revelando que os comerciantes não têm o mínimo de noção de exposição dos produtos com sentido comercial.
    Lojas assim geridas têm mesmo é que fechar.
    Quanto ao espaço, se tiver alguns elementos arquitectónicos interessantes, isso sim, deveriam ser preservados!

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  7. Porque é que o autor deste post não compra a mercearia, e arranja-o da maneira que entender?

    Não entendo tamanha ingerência no negócio dos outros. A brincar aos ditadores?

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