In Sol Online (19/6/2009)
Por Ana Serafim
«O primeiro Hilton da capital, a construir na esquina da Av. da República com a Av. António Serpa, foi chumbado pela maioria camarária. O projecto já tinha aprovação de princípio por parte das entidades técnicas, pelo que os proprietários falam em «motivações políticas»
A 3K Hotéis tem mais de 30 milhões de euros para investir em duas novas unidades hoteleiras em Lisboa, mas, para já, não pode cumprir este plano. É que um dos projectos previstos, um hotel no gaveto da Avenida da República com a António Serpa, que seria o primeiro Hilton na capital portuguesa, foi chumbado pela Câmara Municipal.
Conforme explicou o gerente, José Teixeira, ao SOL, o grupo já detém o terreno desde 1998 e a intenção é construir um hotel de luxo com 133 quartos e salas de reunião, direccionado para o turismo de negócios. «Já tínhamos um pré-acordo com a Hilton para ser o primeiro hotel em Lisboa», garante o responsável, explicando que a unidade seria um franchising da ‘gigante’ da hotelaria fundada nos Estados Unidos.»
...
Vamos por partes:
1. Aquele terreno, que hoje está assim, está assim por várias razões, nenhuma delas tem que ver com transparência. Havia um prédio cuja demolição nunca devia ter sido permitida. Muito menos o colapso da fachada que lá ficou. Uma vergonha, que vem desde princípios dos anos 90, e que merecia uma sindicância só para ela.
2. O projecto em causa lá terá as suas virtudes (virtualidades), mas por mim chumbaria sempre, por mais "pareceres técnicos" que o defendam. Que o promotor apresente outro projecto ao pelouro do Urbanismo (que o presente já não pode voltar) e que este o submeta a reunião de CML.
A Av. da República está tão bonita e harmoniosa que a coisa ia certamente estragá-la de todo.
ResponderEliminarE depois a Paris vai ficar chateada com o Ronaldo!
Que mania essa dos hotéis de charme!
Uma desgraça para a cidade de Lisboa. Seria um excelente hotel.
ResponderEliminarSalvador
ResponderEliminarClaro, primeiro deixou-se apodrecer; depois destruiu-se os interiores e por fim, cai a fachada. Isto é a prática recorrente.
Claro que agora já tudo vale para aquele gaveto.
A lei deveria prever a reconstrução integral daquilo que não foi autorizado a demolir, neste caso a fachada
Tanto "agora já tudo vale para aquele gaveto", que o projecto foi rejeitado.
ResponderEliminarSalvador
ResponderEliminarAcreditamos portanto, que o crime não compensará?
Que será reposta a legalidade?
Que bom...
Muito estranho? Mais um para ser investigado!
ResponderEliminarQuanto a mim podiam fazer o que quisessem desde que reconstruissem o que deixarm vir abaixo.
ResponderEliminarCumpts.
Esta é mais uma historia da intromissão politica, unicamente para bloquear e para fomentar o ego de pessoas que nunca fizeram obra que se visse mas como são profissionais encartados dos partidos só estão lá para ser do contra.
ResponderEliminarEsta cambada de “politicozinhos” e assessores que de outra forma estava desempregados só assim sobrevivem
Falando em transparências...é o que existe mais na CML. Só não consigo entender como a " tranparência " deixou a Av. Republica e o Saldanha chegar ao ponto em que estão. Uma vergonha é estar aquilo assim há não sei quantos anos, um Hilton só vinha beneficiar a cidade, estou a falar da transparência da qualidade em hotelaria.
ResponderEliminar