12/07/2009

O contrato de exploração do terminal foi concedido à Liscont por mais 27 anos

In Público Online (12/7/2009)
Daniel Rocha

«O Ministério Público deverá lançar uma investigação à extensão do contrato de exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, concedida à Liscont pelo Ministério das Obras Públicas de Mário Lino, por haver suspeitas de que o interesse do Estado tenha sido prejudicado, noticia hoje o “Correio da Manhã”.

Em causa está o Memorando de Entendimento que Mário Lino assinou a 28 de Abril de 2008, concedendo a extensão do contrato de exploração à Liscont por mais 27 anos. O negócio da Administração do Porto de Lisboa (APL) com a Liscont, firma do Grupo Mota-Engil – dirigida pelo socialista Jorge Coelho desde Maio de 2008 - terá sido feito sem concurso público e com base em projecções económicas duvidosas.

O relatório preliminar de uma auditoria do Tribunal de Contas, que deverá ser enviada para o Ministério Público, constata que o interesse do Estado não foi salvaguardado.

“É inadmissível que a APL, com a orientação do Governo, tenha feito este negócio sem concurso público”, comentou o deputado social-democrata Luís Rodrigues, ao “Correio da Manhã”. O deputado acredita que o contrato “é completamente ilegal”.

Mário Lino não comenta a investigação e Jorge Coelho remete para a Liscont. Esta assegura que o processo foi transparente.»

F-I-N-A-L-M-E-N-T-E.


NB: Também no Sol Online e Correio da Manhã

6 comentários:

  1. Coitadas mas é das procuradoras (são sempre mulheres). Vão ficar cheias de pancada, pois toda a gente sabe que quem se mete com o Jorge Coelho, leva.

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  2. Hallelujah! Ainda há uma reserva de decência no nosso país.

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  3. As projecções económicas realizadas para avalizar "estas negociatas", deveriam ser responsabilizados, por falsas declarações, ou despedidos por incompetência. Pois segundo consta, "a ameaça de a capacidade se esgotar antes de 2012 esbarra de frente com os níveis de ocupação do terminal, que, em 2008, foram inferiores àqueles que tinha em 2002.", é necessário responsabilizar os funcionários que fazem este tipo de convenientes previsões.

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  4. Responsabilizar quem as faz depende do tipo de contrato, se foram feitas por funcionários ou por consultoras, etc.. E a forma de responsabilização varia. Já quem age em função de previsões daquelas deve ser responsabilizado - vamos a ver qual o próximo lugar do Eng. Frasquilho. Se bem quanto a mim nem seja ele o principal responsável.

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  5. Não sei se sabem qe o sr. Jorge Coelho foi eleito deputado da nação na legislatura que agora finda.

    Pirou-se da AR fazendo crer que se devia a problemas de saúde, e no final de contas foi fazer jeitos ao seu partido para a Mota-Engil.

    As declarações totalmente impróprias de um gestor privado que ainda há poucos dias produziu demonstram à saciedade a qualidade do «bicho» e o que ele foi fazer para onde está.

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  6. Eu admiro o espírito altruísta das empresas, que se fartam, coitadas, de contratar políticos que abandonam a política por razões de saúde.

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