In Público (3/7/2009)
«A alteração de estatutos que afasta a Câmara de Lisboa do conselho de administração do metropolitano - decisão que foi já objecto de fortes críticas do presidente do município - não foi discutida naquele órgão, disse ontem o presidente da empresa.
"Essa questão não foi discutida formalmente no conselho de administração e, a meu ver, não tinha de o ser. Sabia-se que os estatutos estavam a ser alterados, mas não se sabia os contornos nem o articulado", disse o presidente do metro, Joaquim Reis, citado pela Lusa.
O gestor apoia, contudo, o novo modelo para o metro argumentando que a Câmara de Lisboa, como outras autarquias, devem estar representadas no conselho consultivo e não na administração. "O conselho consultivo pronuncia-se sobre a qualidade dos serviços que o metro presta à comunidade. A gestão corrente compete ao conselho de administração", afirmou. E acrescentou: "O metro está noutros concelhos além de Lisboa e é importante que esses municípios tenham uma palavra a dizer, mas não ao nível da gestão corrente".
Uma fonte do gabinete de António Costa reiterou que "nem o Governo nem o conselho de administração do metro tiveram a gentileza de contactar a câmara", acrescentando que esta só teve conhecimento da alteração dos estatutos quando foram publicadas no Diário da República. António Costa considerou anteontem a actuação do Governo neste caso como "absolutamente lamentável e inaceitável", criticando também a posição do Ministério das Obras Públicas em relação a assuntos como a terceira travessia sobre o Tejo, a frente ribeirinha, ou os projectos portuários para Alcântara.
O executivo municipal aprovou anteontem, por unanimidade, uma moção em que exprime "vivo repúdio" quanto à alteração dos estatutos do metro. A decisão, diz o texto proposto por Carmona Rodrigues, traduz uma "inaceitável estratégia de marginalização" de Lisboa, "que abarca no seu subsolo mais de 90 por cento da rede" do metro.»
Sem comentários.
sem comentários?
ResponderEliminardesde quando é que uma entidade pode nomear alguém para a administração de uma empresa da qual não é accionista.
vejam o DR.
a CML está representada no conselho consultivo, a par das câmaras de odivelas e amadora. tal como deve ser.
e que eu saiba, a CML não perdeu as suas competências de licenciamento.
e o presidente da CML é presidente do conselho geral da autoridade metropolitana de transportes que é quem vai decidir o crescimento do metro.
acreditam em tudo o que ouvem.
tanta coisa havia para o costa se amandar ao governo (ponte! coches! terreiro do paço! contentores!) e foi logo esta questãozinha de treta, só quando mechem no tachito do camarada é que ele acha mal, ora porra
ResponderEliminarsó para não dizer que está sempre a favor do governo.
ResponderEliminare nesta questão ele não tem razão nenhuma.
era o que faltava, a CML não ser acionista do metro, não contribuir, em nada, financeiramente para a empresa e ter um lugar na administração.
assim tb quero ser administrador de uma empresa sobre a qual não tenho qualquer responsabilidade.
sim, porque qd o metro leva do tribunal de contas, a CML não é tida nem achada.
é preciso lata
Este antónio costa está a ver se elimina a imagem de colagem ao Governo.
ResponderEliminarNão podia arranjar algo mais relevante ou de interesse?
Quer ter um administrador no Metro e nâo lhe basta o Conselho Consultivo? Então porque é que não começa a entrar com dinheiro para eliminar o passivo da empresa ou começa a custear as obras de expansão ou então deixa de colocar entraves á reabilitaçao do espãço urbano junto às estações.
Pois, não convém.
Também quero mandar sem ser responsável.