31 JUL 09
in "Sol"
Por Sónia Graça
A Mouraria está a transformar-se num supermercado de drogas pesadas, papel que já coube ao Casal Ventoso. A Polícia prende quatro traficantes por mês, mas o controlo é impossível: segundo as autoridades, 90% dos habitantes do bairro estão ligados ao tráfico, avança a edição do SOL desta sexta-feira
Chegam exuberantes, com à-vontade. E não poupam no estilo: em topos de gama, jantes sempre luzidias, improvisam em poucos minutos um ‘posto de comando’. Com um possante pit bull de sentinela, agarram-se ao telemóvel. E o batuque solta-se dos carros.
Uma idosa assoma à janela. É a Polícia que chega. Uma primeira debandada rua acima, o pit bull desaparece. Dez minutos depois, um caixote do lixo tomba, a carrinha da PSP instala-se e já ninguém faz frente às shot guns. A noite não rendeu ao grupo que todos os dias, ao cair da noite, marca presença no Largo do Terreirinho, no histórico bairro da Mouraria, em Lisboa.
«A população muda radicalmente a partir das sete da tarde. É como se houvesse uma mudança de turno de trabalho», contou ao SOL uma moradora do bairro, pormenorizando: «Desde há três anos que assistimos a uma invasão de gente estranha que se instalou aqui para traficar. E as famílias do bairro foram perdendo o ‘exclusivo’».
in "Sol"
Por Sónia Graça
A Mouraria está a transformar-se num supermercado de drogas pesadas, papel que já coube ao Casal Ventoso. A Polícia prende quatro traficantes por mês, mas o controlo é impossível: segundo as autoridades, 90% dos habitantes do bairro estão ligados ao tráfico, avança a edição do SOL desta sexta-feira
Chegam exuberantes, com à-vontade. E não poupam no estilo: em topos de gama, jantes sempre luzidias, improvisam em poucos minutos um ‘posto de comando’. Com um possante pit bull de sentinela, agarram-se ao telemóvel. E o batuque solta-se dos carros.
Uma idosa assoma à janela. É a Polícia que chega. Uma primeira debandada rua acima, o pit bull desaparece. Dez minutos depois, um caixote do lixo tomba, a carrinha da PSP instala-se e já ninguém faz frente às shot guns. A noite não rendeu ao grupo que todos os dias, ao cair da noite, marca presença no Largo do Terreirinho, no histórico bairro da Mouraria, em Lisboa.
«A população muda radicalmente a partir das sete da tarde. É como se houvesse uma mudança de turno de trabalho», contou ao SOL uma moradora do bairro, pormenorizando: «Desde há três anos que assistimos a uma invasão de gente estranha que se instalou aqui para traficar. E as famílias do bairro foram perdendo o ‘exclusivo’».
É fruto da política do deixa andar.
ResponderEliminarVergonhoso!!!
Lisboa para turistas?!?!
ResponderEliminarCidade sempre em obras, prédios velhos e pôdres, buracos nas ruas e passeios, lixo, sujidade e agora a cereja em cima do bolo.
A responsabilidade por casos como estes, existentes em muitos bairros de Lisboa, deve-se em grande parte aos nossos(in)decisores políticos e às suas pseudo-leis feitas para tentar agradar a gregos e troianos.
ResponderEliminarÀ polícia sobrou o papel de bombo da festa...
É isso mesmo Luis Alexandre, infelizmente.
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