Depois da entrega das listas do PS às eleições autárquicas de 11 de Outubro, Marcos Perestrello criticou a inexistência de um «projecto estruturante» do concelho, afirmando que «numa altura em que o metro chega a vários concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Oeiras não pode estar fora dos projectos de expansão».
Enumerando os problemas de mobilidade do concelho, o candidato à presidência da Câmara de Oeiras explicou que para o metro chegar a Oeiras, «a linha vermelha, que ligará em breve o Oriente a São Sebastião, seria alargada, passando por Campolide, Campo de Ourique, pelos Prazeres, pela estação da Fertagus do Alvito e, daí, através de um metro ligeiro até Algés».
Marcos Perestrello disse ainda que «a partir de Algés, o metro avançaria para Miraflores, Linda-a-Velha, por um lado, e para Carnaxide e Outurela, por outro».
Questionado pela Agência Lusa sobre a perspectiva de conclusão da obra, o candidato socialista disse que «isso depende da capacidade de investimento», acrescentando que, «a uma média de dez milhões de euros por quilómetro de linha de metro», seriam necessários 50 milhões de euros para construir «os cinco quilómetros de metro em Oeiras».
Revelando que a Câmara Municipal de Lisboa tem «interesse» na obra, porque «representaria menos carros a entrar na cidade», Marcos Perestrello avançou que para o alargamento do troço entre Campolide até Algés seriam necessários outros 50 milhões de euros.
No final de Julho, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, tinha já avançado com algumas ligações dentro da cidade de Lisboa que estão a ser «desenvolvidas e planeadas», como a «primeira fase da estratégia de desenvolvimento de uma nova circularidade interna» destinada a servir «Campolide, Amoreiras e Campo de Ourique».É o candidato a Oeiras mas o tema interessa e bastante à zona ocidental
Pera lá... então quer o prolongamento da Linha Vermelha... mas em regime de metro ligeiro de superficie? Então o IDIOTA não sabe que, obviamente, o metro (na verdadeira ascenção da palavra - poupem-me os exemplos do Porto e Margem Sul, aquilo é um electrico!!) recolhe a corrente através dum carril electrificado colocado ao lado dos carris de circulação??! Para estas composições andarem na "rua", tinham que ter canais exclusivos e impossíveis de serem trespaçados em toda a extensão...
ResponderEliminarSe for um metro ligeiro... é um complemento à linha vermelha, sendo que o passageiro chega à estação, muda de gare e apanha o elecrico. (Esperem lá... o E15 não passa no Calvário e termina em Algés!?)
Claro que se devem estar a esquecer que o MTS (o electrico da margem sul) é operado por um consórcio privado, não permitindo a circulação de passageiros com passe social sem pagamento de um complemento de 9€.
Depois o pomposo "metro" será prolongado ao Cabo da Roca e como não há mais terra portuguesa, que se estude uma expansão às Américas!
Lisboa "despovou-se" para Oeiras (e para outros Concelhos) por incúria e des-planeamento ; se a palavra de ordem é "repovoar" Lisboa,a Baixa-Chiado etc etc,então,(como diz a SEC EStado Transportes ) terá quer se investir no Metro dentro de Lisboa,"re-concentrando" e nunca expandindo para fora,para Oeiras(ou outros concelhos).
ResponderEliminarNão se entende como três membros(e candidatos) do mesmo partido possam ter políticas tão opostas,para concelhos limítrofes...
O Des-Ordenamento do Território de Lisboa e arredores continua a ser o tema dominante da nossa urbanística,o dividir para reinar,o caso-acaso, a rebaldaria como "democracia"...
É uma proposta interessante, mas tem algum fundamento concreto, ou é só uma ideia deste candidato? Está nos planos de expansão do ML ou foi anunciada alguma coisa pelo Governo?
ResponderEliminarImaginar não custa. Mas estes socialistas são pródigos em obras faraónicas. Mais 50 milhoões + 50 milhões + as derrapagens de 70% e o País é um regabofe de acessibilidades.Depois, lá vêm os "velhos do Restelo" a falar dessa coisa incómoda que é o endividamento público. Talvez fosse melhor ideia criar uma acessibilidade ao comboio que sirva os munícipes de Oeiras. Já não era mau como começo.
ResponderEliminarSairia muito mais barato e era mais eficiente o Estado apoiar financeiramente a Vimeca para melhorar o serviço (aumentar a frequencia, criar novas carreiras directas ao centro de Lisboa e comprar autocarros articulados ou bi-articulados). Mas o metro é mais bonito e fica melhor na opinião publica que nada pecebe de transportes publicos!
ResponderEliminarAh e tal, o metro é melhor porque não polui! Como se o grosso de electricidade não fosse feita a partir da queima de petróleo!!!
Os autocarros têm maior flexibilidade e mais facilmente se altera os percursos consoante as necessidades com o passar dos anos, além de terem um custo de exploração muito mais baixo.
Portanto de Odivelas até ao Infantado, em terrenos vagos no vale de Loures opta-se por continuar o metro pesado subterraneo. Mas dentro da cidade, numa faixa exigua de cumeada escolhe-se uma linha de superficie...
ResponderEliminarA maior parte da linha entre Odivelas e o Infantado vai ser em colinas. A Povoa de Santo Adrião e Santo António não ficam no vale de Loures.
ResponderEliminarApenas a ligação Loures-Infantado será à superficie porque aquele subsolo está cheio de água.
O Perestrelo diz que o concelho de Oeiras precisa de metro, até aí tudo bem, mas quer fazer o metro chegar a Algés que não só fica pegado a Lisboa como é a zona de Oeiras mais bem servida de transportes publicos, como a mais periférica do concelho! Começa bem a campanha eleitoral o homem!
É interessante haver um candidato que defenda que o metro para a periferia reduz o trânsito que entra em Lisboa:
ResponderEliminaré que a experiência revela o contrário.
Linha de Sintra: Comboio, Metro. Resultado: IC-19 repleto.
Linha da Azambuja: Comboio. Resultado: A1 e IC2 repletos.
Ligação a Loures: Metro.
Resultado: A8 e Calçada de Carriche repletas.
Sim, é um facto quer a chegada do metro a Odivelas só diminuiu quem circulava em autocarros. Os carros continuam a ser os mesmos.
ResponderEliminarMas está-se mesmo a ver que isto não passa de uma campanha eleitoral. O metro está tão longe de Algés e até de Campo de Ourique, para que se faça o que esse candidato propõe. Além que quem manda na expansão do metro é o Governo não são os autarcas. Os autarcas limitam-se a dar sugestões.
"Sairia muito mais barato e era mais eficiente o Estado apoiar financeiramente a Vimeca para melhorar o serviço (aumentar a frequencia, criar novas carreiras directas ao centro de Lisboa e comprar autocarros articulados ou bi-articulados)".
ResponderEliminarEu ja não diria isto, quando vejo o sistema de som SONY das carreiras de verão, e os ecrãs que servem para destrair quem vai no para arranca, de pé, a caminho de lisboa, visto essas carreiras terem muito menos lugares.
A vimeca tem dinheiro para investir numa boa rede de autocarros com ligação a lisboa.
Os percursos são morosos como toda a gente sabe, as carreiras é que não são suficientes.
Ainda por cima autocarros directos para lisboa ha 1.