In Sol Online (26/1/2010)
«A Brisa, concessionária da Cintura Regional Exterior de Lisboa (CREL), anunciou esta segunda-feira que o corte da circulação rodoviária nesta auto-estrada «poderá manter-se nas próximas semanas», permanecendo difícil o trânsito na região
A CREL permanece cortada, em ambos os sentidos, entre o Nó de ligação à A16 e o Nó de Belas, na sequência do deslizamento de terras ocorrido sexta-feira.
Em comunicado, a concessionária anunciou hoje que o corte da circulação rodoviária nesta auto-estrada «poderá manter-se nas próximas semanas».
Esta segunda-feira, e devido ao corte da CREL, registavam-se filas de vários quilómetros no primeiro troço da A16, que liga com aquela via. Nos transportes públicos, e durante a hora de ponta da tarde, era visível uma afluência maior que o habitual, engrossada pelos adeptos do Jogo Contra A Pobreza no Estádio da Luz.
Segundo a Brisa, continuam os trabalhos de retirada de «terras do local, com o objectivo de controlar o avanço das mesmas, havendo, neste momento, uma preocupação acrescida com o Aqueduto das Águas Livres».
«Ao mesmo tempo, a Brisa continua a avaliar, dentro do que é possível absorver e medir, a evolução deste deslizamento, estando ainda longe de poder estimar quando poderão começar os trabalhos de desobstrução da auto-estrada», refere a Brisa no comunicado.
A empresa acrescenta que está a aplicar todos os esforços, desde a primeira hora, na resolução de um problema cuja causa não é da sua «responsabilidade e cuja solução não depende principalmente da Brisa».
Lusa / SOL»
Oportunidade de ouro para se ver que com tanta auto-estrada construida, mesmo com uma delas fechada, sobram inumeras alternativas. Se fosse na linha de comboio o problema, havia de ser bonito: alternativas? zero
ResponderEliminarAlternativas a comboio, há autocarros, e que são utilizados muitas vezes quando as linhas entram em obras ou há greves.
ResponderEliminarConforme se viu ontem no transito, a CREL faz muita falta.
LOBO VILLA
ResponderEliminarQuando uma Brisa descarta uma responsabilidade assim é porque ela é da respectiva autarquia,e portanto do Des-Ordenamento do Território, ou da construção clandestina ou dos respectivos desaterros clandestinos....e portanto dos respectivos deslizamentos de terras ( CLAN-DESTINOS... ?)
Sim, tudo indica que a culpa é do despejo de terras e entulho clandestinos.
ResponderEliminarSe o dono ficou com o terreno desvalorizado por estar ao lado duma auto-estrada, esperto foi ele em passar a receber dinheiro para lá irem camiões vazar entulho.
Se o Estado não fosse ladrão a expropriar talvez isso não acontecesse.