Para base de pilaretes? Como zona de descanso de automóveis? Após a colocação de pilaretes num dos passeios para travar o estacionamento selvagem, verificamos agora que o problema foi transferido para o passeio oposto (o que não era difícil de antecipar). Como os passeios são por natureza muito estreitos, com os pilaretes de um lado e os carros do outro, não há actualmente canais pedonais viáveis neste sector do arruamento. Os peões são forçados a circular na faixa de rodagem. Não há outra escolha. Lisboa inimiga dos peões?
Servem para os turistas que nos visitam não se equivocarem: isto aqui é MESMO o terceiro mundo.
ResponderEliminarO que me choca é a hierarquia do espaço urbano:
ResponderEliminar1º Circulação Automóvel
2º Estacionamento Automóvel
3º Circulação Pedonal
Que o primeiro seja primeiro ainda se entende, agora colocar o estacionamente de algo inerte à frente de centenas de pessoas que passam ali, não se entende.
E toda a cidade é isto. Quando o espaço é pouco, primeiro o estacionamento.
E dos problemas de estacionamento em Lisboa não se fala? Lisboa inimiga dos moradores e de quem trabalha?
ResponderEliminarPilaretes em passeios desta largura ???????
ResponderEliminarA colocação dos pilaretes em passeios com 35 cm de largura foi obra da Junta de Freguesia da Sé. Agora nem carros nem peões podem andar neste passeio!
ResponderEliminarMelo Sousa escreveu:
ResponderEliminar"Desafio-o a encontrar alguma área em que eu defendo a intervenção do estado"
Invasão do território e o Estado também não deve intervir?
Então Sr. Melo Tem Sempre Resposta Sousa está de férias?
e porque razão temos obrigação de vos dar parqueamento? se há alguma obrigação do estado ou da autarquia é a de fornecer eficiente e cómodos meios de transporte colectivo
ResponderEliminarOh Melo Sousa, eu trabalho e moro em Lisboa e não preciso de estacionamento. PF deixe de fazer essa colagem, que já irrita.
ResponderEliminarobrigado
eu também moro e trabalho em lisboa e não preciso de estacionamento, obrigado. Ando muito bem de transportes públicos e até agora nenhum dos meus parentes caiu na lama.
ResponderEliminarCaro Filipe,
ResponderEliminarter um carro, muitas vezes já lhe foi explicado, não é um direito e estacioná-lo também não. A mudança de mentalidades seria a solução mais eficiente para a resolução dos problemas de trânsito de Lisboa e, na realidade, de todo e qualquer problema das cidades portuguesas. As medidas já foram tomadas noutros lugares, não seriam inovadoras, não se faria história com elas. No entanto o que é escassa é a coragem política para implementá-las porque os políticos vivem, somente, para os votos!
Lisboa é inimiga dos seus moradores, tem razão, porque permite que os carros tenham a primazia aos peões. Eu sou automobilista quando uso o meu carro mas uso-o somente em casos de necessidade preferindo andar a pé ou se não tenho tempo de transportes públicos que, diga-se o que disserem, são bons e eficientes, apesar de muito poluidores.
Mude de mentalidade, lembre-se que a sua posição na sociedade vem do bom que lhe pode trazer, e não do carro que conduz e de todos os demais conhecidos sinais exteriores que destroem mais do que constroem.
Este Filipe aparece sempre com a mesma lenga-lenga. Em que época histórica é que ficou preso no trânsito? Vá a Amesterdão ou Londres ou Estocolmo ou Paris pedir um lugarzinho gratuito para cada cidadão estacionar o seu carrinho particular e vai ver o que lhe respondem! Cresce rapaz!
ResponderEliminarPor acaso o sinal de transito mais antigo do Mundo fica em Lisboa. Na Rua do Salvador.
ResponderEliminarPelos vistos já no renascimento havia problemas de congestionamentos.
Uma solução adequada passava por anular o passeio do lado do paredão e aumentar substancialmente o passeio do lado das habitações. A própria faixa de rodagem é demasiado larga para uma via de sentido único. O passeio teria, claro, que ser protegido, por ventura com um sistema de corrimões e pequenos canteiros.
ResponderEliminarTalvez no proximo orçamento participativo :D
Manuel Costa
se o meu amigo disser de que invasão está a falar...
ResponderEliminarInvasão militar.
ResponderEliminarCaro Manuel Costa,
ResponderEliminarmesmo com essa solução, o passeio seria ridículamente pequeno. Acha que faz sentido manter a hierarquia
1. circulação automóvel
2. estacionamento automóvel
só então
3. peões?
porque sacrificar o espaço dos peões ao estacionamento?
Conhece alguma outra capital europeia onde uma rua central desta largura tem estacionamento?
É assim mesmo, se o passeio não pode ser para os carros que não seja tambem para os peões, fica em exclusividade para os pilaretes!!! Aqui há muitos adeptos do marido ciumento que mata a mulher, se não és minha tambem não és de mais ninguem.
ResponderEliminarCaro Miguel carvalho,
ResponderEliminarEu não referi estacionamento.
Talvez não tenha sido explicito. Ao anular o passeio do lado do paredão, aumentava-se o passeio do lado dos prédios (ocupando talvez metade da via) e deixando o estritamente necessário para a passagem das viaturas.
Daí a necessidade da protecção do passeio com corrimãos e canteiros (não gosto muito de pilaretes metálicos).
Manuel Costa
Xico, de facto, a comparação assenta que nem uma luva!
ResponderEliminarManuel Costa,
ResponderEliminarpeço desculpa, de facto percebi mal. Foi já um pouco reacção automática, por ter lido já várias opiniões assim (eliminar um dos passeios para criar estacionamento).
Concordamos então.
creio que não se defende aqui este método de colocação de pilaretes.
ResponderEliminarEstes estão lá porque se não estivessem, estavam lá carros e bloqueavam o acesso aos edifícios.. não concordo com os pilaretes (aliás deviam ser colocados pilaretes de plástico mas na estrada)..
Em último caso, a solução apresentada pelo Manuel Costa também já eu tinha pensado para algumas ruas do mesmo tipo. Acabar com o passeio(literalmente) junto a paredes/edificios sem acessos, aumentar o passeio do outro lado, mas colocar pilaretes de plástico na estrada.
atenção que isto apenas para casos muito específicos de ruas com esta tipologia.
depois seria giro ver os condutores queixarem-se de não conseguir abrir a porta - é o custo de querer estacionar à porta.