05/04/2010

Câmara de Lisboa quer limpar pastilhas dos passeios

A Câmara Municipal de Lisboa inicia este mês um projecto "a título experimental" de limpeza de pastilhas elásticas nos passeios do Rossio, com o objectivo de eliminar "na totalidade" a presença de pastilhas no pavimento.

A remoção das pastilhas, informa a autarquia, foi adjudicada a uma firma da especialidade, "por um período de seis meses", iniciado a 01 de Abril, incidindo a "intervenção prioritária" nas "zonas nobres da cidade, nas áreas de concentração de comércio e restauração e na proximidade de escolas e serviços públicos".

A tecnologia do equipamento a utilizar assenta em vapor seco a baixa pressão e elevada temperatura que, "aliada a métodos de limpeza específicos", possibilita "elevados padrões de limpeza, reduzidos custos de mão de obra e produtos químicos", eliminando na totalidade a presença das pastilhas no pavimento.

O problema das pastilhas elásticas nos passeios de grandes centros urbanos tem sido combatido em diversas cidades europeias.

Em Londres, no Reino Unido, a empresa Go-Gum Limited dedicada-se "ao desenvolvimento de soluções inovadoras e ambientalmente sensíveis aos muitos problemas tanto de poluição urbana e rural", descrevendo a empresa como prioritário o combate às pastilhas elásticas nos solos londrinos.

A máquina utilizada pela empresa para remover as pastilhas remove as mesmas "com eficácia e eficiência, deixando apenas uma superfície ligeiramente húmida" no solo, de acordo com a Go-Gum Limited.

"Preso à pastilha? Prenda-se a nós" é, por sua vez, o 'slogan' da Gum Clear, também dedicada ao combate aos resíduos de mascar.

"As pastilhas elásticas tornaram-se um dos problemas ambientais da década passada com maior crescimento. Escolas, faculdades, centros comerciais e espaços públicos que custaram milhões têm sido minados com pisadelas [das pessoas] em pastilhas elásticas", sustentam os responsáveis da companhia na sua página Internet.

in DN

12 comentários:

  1. Boa noticia, gostei de saber.

    ResponderEliminar
  2. Espero que não acabem com a obra de arte dos alunos da Escola D. Pedro V no primeiro candeeiro da Estrada das Laranjeiras junto à rede da RNE. LOL

    ResponderEliminar
  3. com os "passeios" lisboetas vai ser um pouco difícil. é que em lisboa não existem propriamente passeios. a zona onde andam os peões é constituída por algumas pedras calcárias bancas despejadas em cima da terra. até há quem faça desenhos alternando as cores das pedras lá para a zona da baixa, a pensar que os turistas acham bonito. o problema é que as pastilhas ficam persas nos interstícios, e limpar aquilo é um trabalho artesanal e ineficiente.

    ResponderEliminar
  4. Apoiado Filipe. Nas cidades onde realmente há passeios talvez seja preciso. Onde não os há não há o problema.

    ResponderEliminar
  5. Dou razão ao Filipe. Nos "nossos" passeios lisboetas há de ser um desafio e peras ....

    ResponderEliminar
  6. Acho muito bem, mas a prioridade deveria estar em eliminar graffitis e posters, já para não falar nos cabos e parabólicas que "embelezam" tanto a cidade, especialmente no centro histórico.

    ResponderEliminar
  7. há uma tendencia para o superfluo que verdadeiramente chateia.
    claro que a pastilha é um mal, mas é um mal tão pequenino ao é dos grafitis, do lixo generalizado, dos fios das telecomunicações, das caixas de electricidade e postes pejadas de residuos de cartazes, que esta notícia apenas signifioca que a CML vai gastar dinheiro em coisas secundárias e destinadisimas ao fracasso.
    ONDE É QUE JÁ VIMOS ISTO ANTES? NA CML, CLARO!
    nuno caiado

    ResponderEliminar
  8. As parabólicas não têm volta a dar. Foi a propria camara que proibiu a população dos bairros historicos de ter antenas convencionais e as obrigou a ter tv-cabo. A tv-cabo nos bairros historicos é por satelite.

    ResponderEliminar
  9. daqui a uns anos o problema da limpeza das "chiclas" vai ser bastante mais simples pois a base elástica das mesmas vai ser substituida por outra que se degrada muito mais rapidamente e também é fácil de remover.

    de qualquer maneira, o combate faz-se antes de mais multando os prevaricadores...

    ResponderEliminar
  10. Se removessem os "presentes" caninos a malta ainda agradecia ... agora xiclas? Por acaso vão deixar de ser deitadas para o chão? bah!

    ResponderEliminar
  11. Devem ir recolher vestigios de ADN e ver as marcas dos dentes e pedir à PJ para investigar a origem da boca que a mastigou atravez da ficha dentária na base de dados, para saber a quem aplicar a multa da pastilha que jaz no chão!!!!

    Só maravilhas que aqui são sugeridas!

    ResponderEliminar