Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
14/08/2010
Sim....Lisboa merecia muito melhor !
Assim se tratam as belíssimas fachadas desta cidade....por patos bravos cegos !
Lembro-me de ler a notícia sobre Paris proibir a abertura de uma loja da marca americana Abercrombie & Fitch no Champs-Élysées porque só autoriza certo tipo de comércio nessa zona (que nesse caso é o de luxo). Em Lisboa não teria de ser de luxo, mas devia haver um regulamento para que tipo de comércio é autorizado no centro histórico da cidade. Se não qualquer dia a Baixa não vende outra coisa além dos "souvenirs" feitos na China. É só mais um exemplo da falta de visão, de gosto, e de cultura numa cidade governada por bimbos.
Com olhos em bico, sem olhos em bico, sem olhos de qualquer espécie, com rosto, sem rosto, mas o que se passa? Isto não pode continuar. Como diz Paulo Nunes, a propósito dos holofotes e do piso do Terreiro do Paço, isto já lá não vai com petições. E a criação do tal quadro de "honra" com o nome dos responsáveis destas barbaridades está muito bem sugerida. Estou de acordo com a opinião do anónimo das 11 e 45. Há que fazer algo que intimide esta gente,senão continuam impunemente a rir-se e a fazer o que lhes apetece. Mas fazer o quê? Não lhes podemos fazer uma espera e dar-lhes uma "carga de porrada", que seria muito bem merecida. Mas podemos acabar-lhes com o TACHO. Há que saber nomes e actuar dentro da lei. O que se está a passar com a nossa cidade está a ultrapassar tudo o que é admissível.
E se ocupam esses cargos é porque os eleitores votaram neles. Os eleitores é que têm que começar a ter consciência de quem elegem. Não elegem só o presidente, elegem uma equipa inteira. Mas fazer ver isso aos eleitores é uma tarefa muito complicada, e num sitio onde 50 parvalhões em marcha na rua a cortar o transito e a fazer barulho enquanto tocam apitos e dão canetas e t-shirts´a quem passa serve para ganhar votos, acho que diz muito da preparação civica qe a maioria dos eleitores têm para viver em democracia.
A democracia em Portugal evolui tanto o país, como o Iraque pós-Sadaam tem evoluido e vai evoluir, e o Afeganistão pós-ocupação americana.
Acho impressionante que se exerça xenofobia desta forma num blog supostamente bem-pensante e politicamente correcto. Porque motivo uma decoração tipicamente portuguesinha e saloia é "sensibilidade empresarial e inteligência emocional" e uma decoração tipicamente chinesa é "labrego, pato bravo e indesejável". Vou encaminhar este caso para o SOS racismo e apresentar queixa junto de quem for necessário. Há limites para a intolerância. Falta de cultura liberal e gente mal formada dá nisto.
Desta vez concordo com o Sr.Xico205 quando diz "E se ocupam esses cargos é porque os eleitores votaram neles. Os eleitores é que têm que começar a ter consciência de quem elegem".
quem nao o conhece destas andanças do Cidadania LX ficaria enganado com as suas palavras humanitarias mas esquece-se de uma coisa: e que o "conhecemos" de outros Carnavais e por isso posso dizer que caso queira participar ao SOS racismo junte muitos dos seus postings - e nao me obrigue a ir busca-los porque vou mesmo - que primam pelo racismo. Afinal quem e que nao anda de transportes publicos porque estes estao cheios de emigrantes que roubam e sujam? Que lata!!!
Jovens geram desacatos desde que saem de casa, no concelho da Amadora, espalhando o pânico nas carreiras rodoviárias, nos comboios e nas praias da Linha de Cascais.
Viajar nos autocarros da Carris e da Vimeca que servem o terminal rodoviário de Algés está a tornar- -se "cada vez mais perigoso, desde que começou o Verão", denunciam vários passageiros. Queixam-se de grupos de jovens que utilizam aquelas carreiras para chegar até Algés, onde depois apanham os comboios da Linha de Cascais para as praias da costa do Estoril. Relatam que esses grupos "entram e levam tudo à frente, não pagam bilhete, empurram as pessoas, insultam-nas e até as ameaçam". Há utentes que falam mesmo em roubos a passageiros.
"E não há nada a fazer", lamentam os passageiros e os próprios motoristas, referindo que a carreira 750 da Carris (Estação do Oriente/Algés) "é uma das mais problemáticas, porque passa por zonas complicadas como Alto da Damaia, Buraca, Bairro do Zambujal e Bairro da Boavista". Da empresa Vimeca, algumas das carreiras mais frequentadas por grupos indesejáveis têm os números 10, 12 e 162, servindo Monte Abraão, Bairro do Zambujal e Damaia.
Para perceber como funcionam as deslocações destes grupos para as praias da Linha de Cascais, a reportagem do DN apanhou o autocarro 750 no terminal da Gare do Oriente, em Lisboa, que levou quase uma hora e meia até Algés.
Deu para notar que alguns desses grupos, oriundos da Damaia e da Buraca, no concelho da Amadora, são os mesmos que têm gerado desacatos nos comboios e nas praias da Linha de Cascais. Em Algés, onde mudam do autocarro para o comboio - ou vice- -versa, ao final da tarde -, aproveitam para se ir abastecer ao supermercado Minipreço, mesmo defronte da estação da CP, furtando vários artigos.
A primeira parte da viagem decorreu de forma pacífica e normal até à zona de Benfica, onde o autocarro passou a ser "invadido" por grupos de jovens nas paragens seguintes, junto à estação de comboios de Benfica, no Alto da Damaia e Buraca.
Entram e avançam, sem comprar nem validar qualquer título de transporte. Outros entram pelas portas de trás, destinadas à saída de passageiros, empurrando-os e impedindo-os de sair. Desta forma, também evitam qualquer controlo de título de viagem.
O sossego acabou. O barulho é ensurdecedor, porque estes grupos não sabem falar a não ser aos gritos. Berram palavras num dialecto que só eles percebem, entremeadas com muitos palavrões.
Para aumentar ainda mais o barulho, alguns levam aparelhos de som e telemóveis a tocar música durante toda a viagem, que já parece um inferno interminável.
Os outros passageiros vão tentando afastar-se deles, mas é quase impossível fazê-lo, porque esses grupos encheram completamente o autocarro. Expressões mais incomodadas notam-se nas caras de utentes femininas, que parecem aterrorizadas por estarem entaladas e apertadas entre elementos daqueles grupos.
O calor e o cheiro intenso a transpiração vão-se tornando cada vez mais insuportáveis. O autocarro até tem ar condicionado, mas as pessoas teimam em abrir todas as janelas, fazendo sair o ar fresco e deixando entrar o bafo quente do exterior.
No final da viagem, já em Algés, os grupos de jovens saem do autocarro e dividem-se. Uns vão para o Minipreço e outros para a estação do comboio. Os outros passageiros e o próprio motorista respiram de alívio por terem chegado ao seu destino sem problemas de maior.
Mas nem sempre é assim. Utentes habituais desta carreira contam ao DN que "isto está muito mau e cada vez pior. Parece que eles são donos disto tudo. Empurram as pessoas, insultam e ameaçam. Às vezes armam brigas uns com os outros e vão de encontro aos outros passageiros".
As mesmas testemunhas referem já terem alertado os motoristas dos autocarros sobre estas situações de insegurança, mas "eles dizem que nada podem fazer, a não ser continuar a conduzir e a esperar que nada de grave aconteça até ao final da viagem".
Jovens geram desacatos desde que saem de casa, no concelho da Amadora, espalhando o pânico nas carreiras rodoviárias, nos comboios e nas praias da Linha de Cascais.
Viajar nos autocarros da Carris e da Vimeca que servem o terminal rodoviário de Algés está a tornar- -se "cada vez mais perigoso, desde que começou o Verão", denunciam vários passageiros. Queixam-se de grupos de jovens que utilizam aquelas carreiras para chegar até Algés, onde depois apanham os comboios da Linha de Cascais para as praias da costa do Estoril. Relatam que esses grupos "entram e levam tudo à frente, não pagam bilhete, empurram as pessoas, insultam-nas e até as ameaçam". Há utentes que falam mesmo em roubos a passageiros.
"E não há nada a fazer", lamentam os passageiros e os próprios motoristas, referindo que a carreira 750 da Carris (Estação do Oriente/Algés) "é uma das mais problemáticas, porque passa por zonas complicadas como Alto da Damaia, Buraca, Bairro do Zambujal e Bairro da Boavista". Da empresa Vimeca, algumas das carreiras mais frequentadas por grupos indesejáveis têm os números 10, 12 e 162, servindo Monte Abraão, Bairro do Zambujal e Damaia.
Para perceber como funcionam as deslocações destes grupos para as praias da Linha de Cascais, a reportagem do DN apanhou o autocarro 750 no terminal da Gare do Oriente, em Lisboa, que levou quase uma hora e meia até Algés.
Deu para notar que alguns desses grupos, oriundos da Damaia e da Buraca, no concelho da Amadora, são os mesmos que têm gerado desacatos nos comboios e nas praias da Linha de Cascais. Em Algés, onde mudam do autocarro para o comboio - ou vice- -versa, ao final da tarde -, aproveitam para se ir abastecer ao supermercado Minipreço, mesmo defronte da estação da CP, furtando vários artigos.
A primeira parte da viagem decorreu de forma pacífica e normal até à zona de Benfica, onde o autocarro passou a ser "invadido" por grupos de jovens nas paragens seguintes, junto à estação de comboios de Benfica, no Alto da Damaia e Buraca.
Entram e avançam, sem comprar nem validar qualquer título de transporte. Outros entram pelas portas de trás, destinadas à saída de passageiros, empurrando-os e impedindo-os de sair. Desta forma, também evitam qualquer controlo de título de viagem.
O sossego acabou. O barulho é ensurdecedor, porque estes grupos não sabem falar a não ser aos gritos. Berram palavras num dialecto que só eles percebem, entremeadas com muitos palavrões.
Para aumentar ainda mais o barulho, alguns levam aparelhos de som e telemóveis a tocar música durante toda a viagem, que já parece um inferno interminável.
Os outros passageiros vão tentando afastar-se deles, mas é quase impossível fazê-lo, porque esses grupos encheram completamente o autocarro. Expressões mais incomodadas notam-se nas caras de utentes femininas, que parecem aterrorizadas por estarem entaladas e apertadas entre elementos daqueles grupos.
O calor e o cheiro intenso a transpiração vão-se tornando cada vez mais insuportáveis. O autocarro até tem ar condicionado, mas as pessoas teimam em abrir todas as janelas, fazendo sair o ar fresco e deixando entrar o bafo quente do exterior.
No final da viagem, já em Algés, os grupos de jovens saem do autocarro e dividem-se. Uns vão para o Minipreço e outros para a estação do comboio. Os outros passageiros e o próprio motorista respiram de alívio por terem chegado ao seu destino sem problemas de maior.
Mas nem sempre é assim. Utentes habituais desta carreira contam ao DN que "isto está muito mau e cada vez pior. Parece que eles são donos disto tudo. Empurram as pessoas, insultam e ameaçam. Às vezes armam brigas uns com os outros e vão de encontro aos outros passageiros".
As mesmas testemunhas referem já terem alertado os motoristas dos autocarros sobre estas situações de insegurança, mas "eles dizem que nada podem fazer, a não ser continuar a conduzir e a esperar que nada de grave aconteça até ao final da viagem".
Cegos? Com os olhos em bico, acho eu.
ResponderEliminarLembro-me de ler a notícia sobre Paris proibir a abertura de uma loja da marca americana Abercrombie & Fitch no Champs-Élysées porque só autoriza certo tipo de comércio nessa zona (que nesse caso é o de luxo).
ResponderEliminarEm Lisboa não teria de ser de luxo, mas devia haver um regulamento para que tipo de comércio é autorizado no centro histórico da cidade. Se não qualquer dia a Baixa não vende outra coisa além dos "souvenirs" feitos na China.
É só mais um exemplo da falta de visão, de gosto, e de cultura numa cidade governada por bimbos.
É só um exemplo entre muitos outros....sem "olhos em bico" !
ResponderEliminaré de facto vergonhoso mt do que se passa nesta cidade...
ResponderEliminarmas não culpem os "pato bravos" pq mt do que esta cidade tem de bom vem do tempo deles.
estamos a falar dos azulejos e do ar condicionado, correcto? sim, há exemplos bem piores. aliás a cegueira parece ser endémica.
ResponderEliminarMas esta foto já é antiga, porque presentemente já não é restaurante chinês mas indiano.
ResponderEliminarCom olhos em bico, sem olhos em bico, sem olhos de qualquer espécie, com rosto, sem rosto, mas o que se passa? Isto não pode continuar.
ResponderEliminarComo diz Paulo Nunes, a propósito dos holofotes e do piso do Terreiro do Paço, isto já lá não vai com petições. E a criação do tal quadro de "honra" com o nome dos responsáveis destas barbaridades está muito bem sugerida.
Estou de acordo com a opinião do anónimo das 11 e 45.
Há que fazer algo que intimide esta gente,senão continuam impunemente a rir-se e a fazer o que lhes apetece. Mas fazer o quê? Não lhes podemos fazer uma espera e dar-lhes uma "carga de porrada", que seria muito bem merecida. Mas podemos acabar-lhes com o TACHO. Há que saber nomes e actuar dentro da lei. O que se está a passar com a nossa cidade está a ultrapassar tudo o que é admissível.
Atenção! O desleixo e a falta de respeito pela nossa cidade é praticado por muitos e, aqui, não tentei apontar dedos a ninguém !
ResponderEliminarOs culpados desta vergonha ocupam cargos na CML, IGESPAR....etc.
E se ocupam esses cargos é porque os eleitores votaram neles.
ResponderEliminarOs eleitores é que têm que começar a ter consciência de quem elegem. Não elegem só o presidente, elegem uma equipa inteira. Mas fazer ver isso aos eleitores é uma tarefa muito complicada, e num sitio onde 50 parvalhões em marcha na rua a cortar o transito e a fazer barulho enquanto tocam apitos e dão canetas e t-shirts´a quem passa serve para ganhar votos, acho que diz muito da preparação civica qe a maioria dos eleitores têm para viver em democracia.
A democracia em Portugal evolui tanto o país, como o Iraque pós-Sadaam tem evoluido e vai evoluir, e o Afeganistão pós-ocupação americana.
Acho impressionante que se exerça xenofobia desta forma num blog supostamente bem-pensante e politicamente correcto. Porque motivo uma decoração tipicamente portuguesinha e saloia é "sensibilidade empresarial e inteligência emocional" e uma decoração tipicamente chinesa é "labrego, pato bravo e indesejável". Vou encaminhar este caso para o SOS racismo e apresentar queixa junto de quem for necessário. Há limites para a intolerância. Falta de cultura liberal e gente mal formada dá nisto.
ResponderEliminarApoio Filipe Melo Sousa.
ResponderEliminarDesta vez concordo com o Sr.Xico205 quando diz
ResponderEliminar"E se ocupam esses cargos é porque os eleitores votaram neles.
Os eleitores é que têm que começar a ter consciência de quem elegem".
Está a começar a ter consciência civica, Sr. Raul Nobre.
ResponderEliminarJá é um bom princípio.
Filipe,
ResponderEliminarquem nao o conhece destas andanças do Cidadania LX ficaria enganado com as suas palavras humanitarias mas esquece-se de uma coisa: e que o "conhecemos" de outros Carnavais e por isso posso dizer que caso queira participar ao SOS racismo junte muitos dos seus postings - e nao me obrigue a ir busca-los porque vou mesmo - que primam pelo racismo. Afinal quem e que nao anda de transportes publicos porque estes estao cheios de emigrantes que roubam e sujam? Que lata!!!
Jovens geram desacatos desde que saem de casa, no concelho da Amadora, espalhando o pânico nas carreiras rodoviárias, nos comboios e nas praias da Linha de Cascais.
ResponderEliminarViajar nos autocarros da Carris e da Vimeca que servem o terminal rodoviário de Algés está a tornar- -se "cada vez mais perigoso, desde que começou o Verão", denunciam vários passageiros. Queixam-se de grupos de jovens que utilizam aquelas carreiras para chegar até Algés, onde depois apanham os comboios da Linha de Cascais para as praias da costa do Estoril. Relatam que esses grupos "entram e levam tudo à frente, não pagam bilhete, empurram as pessoas, insultam-nas e até as ameaçam". Há utentes que falam mesmo em roubos a passageiros.
"E não há nada a fazer", lamentam os passageiros e os próprios motoristas, referindo que a carreira 750 da Carris (Estação do Oriente/Algés) "é uma das mais problemáticas, porque passa por zonas complicadas como Alto da Damaia, Buraca, Bairro do Zambujal e Bairro da Boavista". Da empresa Vimeca, algumas das carreiras mais frequentadas por grupos indesejáveis têm os números 10, 12 e 162, servindo Monte Abraão, Bairro do Zambujal e Damaia.
Para perceber como funcionam as deslocações destes grupos para as praias da Linha de Cascais, a reportagem do DN apanhou o autocarro 750 no terminal da Gare do Oriente, em Lisboa, que levou quase uma hora e meia até Algés.
Deu para notar que alguns desses grupos, oriundos da Damaia e da Buraca, no concelho da Amadora, são os mesmos que têm gerado desacatos nos comboios e nas praias da Linha de Cascais. Em Algés, onde mudam do autocarro para o comboio - ou vice- -versa, ao final da tarde -, aproveitam para se ir abastecer ao supermercado Minipreço, mesmo defronte da estação da CP, furtando vários artigos.
A primeira parte da viagem decorreu de forma pacífica e normal até à zona de Benfica, onde o autocarro passou a ser "invadido" por grupos de jovens nas paragens seguintes, junto à estação de comboios de Benfica, no Alto da Damaia e Buraca.
Entram e avançam, sem comprar nem validar qualquer título de transporte. Outros entram pelas portas de trás, destinadas à saída de passageiros, empurrando-os e impedindo-os de sair. Desta forma, também evitam qualquer controlo de título de viagem.
O sossego acabou. O barulho é ensurdecedor, porque estes grupos não sabem falar a não ser aos gritos. Berram palavras num dialecto que só eles percebem, entremeadas com muitos palavrões.
Para aumentar ainda mais o barulho, alguns levam aparelhos de som e telemóveis a tocar música durante toda a viagem, que já parece um inferno interminável.
Os outros passageiros vão tentando afastar-se deles, mas é quase impossível fazê-lo, porque esses grupos encheram completamente o autocarro. Expressões mais incomodadas notam-se nas caras de utentes femininas, que parecem aterrorizadas por estarem entaladas e apertadas entre elementos daqueles grupos.
O calor e o cheiro intenso a transpiração vão-se tornando cada vez mais insuportáveis. O autocarro até tem ar condicionado, mas as pessoas teimam em abrir todas as janelas, fazendo sair o ar fresco e deixando entrar o bafo quente do exterior.
No final da viagem, já em Algés, os grupos de jovens saem do autocarro e dividem-se. Uns vão para o Minipreço e outros para a estação do comboio. Os outros passageiros e o próprio motorista respiram de alívio por terem chegado ao seu destino sem problemas de maior.
Mas nem sempre é assim. Utentes habituais desta carreira contam ao DN que "isto está muito mau e cada vez pior. Parece que eles são donos disto tudo. Empurram as pessoas, insultam e ameaçam. Às vezes armam brigas uns com os outros e vão de encontro aos outros passageiros".
As mesmas testemunhas referem já terem alertado os motoristas dos autocarros sobre estas situações de insegurança, mas "eles dizem que nada podem fazer, a não ser continuar a conduzir e a esperar que nada de grave aconteça até ao final da viagem".
Jovens geram desacatos desde que saem de casa, no concelho da Amadora, espalhando o pânico nas carreiras rodoviárias, nos comboios e nas praias da Linha de Cascais.
ResponderEliminarViajar nos autocarros da Carris e da Vimeca que servem o terminal rodoviário de Algés está a tornar- -se "cada vez mais perigoso, desde que começou o Verão", denunciam vários passageiros. Queixam-se de grupos de jovens que utilizam aquelas carreiras para chegar até Algés, onde depois apanham os comboios da Linha de Cascais para as praias da costa do Estoril. Relatam que esses grupos "entram e levam tudo à frente, não pagam bilhete, empurram as pessoas, insultam-nas e até as ameaçam". Há utentes que falam mesmo em roubos a passageiros.
"E não há nada a fazer", lamentam os passageiros e os próprios motoristas, referindo que a carreira 750 da Carris (Estação do Oriente/Algés) "é uma das mais problemáticas, porque passa por zonas complicadas como Alto da Damaia, Buraca, Bairro do Zambujal e Bairro da Boavista". Da empresa Vimeca, algumas das carreiras mais frequentadas por grupos indesejáveis têm os números 10, 12 e 162, servindo Monte Abraão, Bairro do Zambujal e Damaia.
Para perceber como funcionam as deslocações destes grupos para as praias da Linha de Cascais, a reportagem do DN apanhou o autocarro 750 no terminal da Gare do Oriente, em Lisboa, que levou quase uma hora e meia até Algés.
Deu para notar que alguns desses grupos, oriundos da Damaia e da Buraca, no concelho da Amadora, são os mesmos que têm gerado desacatos nos comboios e nas praias da Linha de Cascais. Em Algés, onde mudam do autocarro para o comboio - ou vice- -versa, ao final da tarde -, aproveitam para se ir abastecer ao supermercado Minipreço, mesmo defronte da estação da CP, furtando vários artigos.
A primeira parte da viagem decorreu de forma pacífica e normal até à zona de Benfica, onde o autocarro passou a ser "invadido" por grupos de jovens nas paragens seguintes, junto à estação de comboios de Benfica, no Alto da Damaia e Buraca.
Entram e avançam, sem comprar nem validar qualquer título de transporte. Outros entram pelas portas de trás, destinadas à saída de passageiros, empurrando-os e impedindo-os de sair. Desta forma, também evitam qualquer controlo de título de viagem.
O sossego acabou. O barulho é ensurdecedor, porque estes grupos não sabem falar a não ser aos gritos. Berram palavras num dialecto que só eles percebem, entremeadas com muitos palavrões.
Para aumentar ainda mais o barulho, alguns levam aparelhos de som e telemóveis a tocar música durante toda a viagem, que já parece um inferno interminável.
Os outros passageiros vão tentando afastar-se deles, mas é quase impossível fazê-lo, porque esses grupos encheram completamente o autocarro. Expressões mais incomodadas notam-se nas caras de utentes femininas, que parecem aterrorizadas por estarem entaladas e apertadas entre elementos daqueles grupos.
O calor e o cheiro intenso a transpiração vão-se tornando cada vez mais insuportáveis. O autocarro até tem ar condicionado, mas as pessoas teimam em abrir todas as janelas, fazendo sair o ar fresco e deixando entrar o bafo quente do exterior.
No final da viagem, já em Algés, os grupos de jovens saem do autocarro e dividem-se. Uns vão para o Minipreço e outros para a estação do comboio. Os outros passageiros e o próprio motorista respiram de alívio por terem chegado ao seu destino sem problemas de maior.
Mas nem sempre é assim. Utentes habituais desta carreira contam ao DN que "isto está muito mau e cada vez pior. Parece que eles são donos disto tudo. Empurram as pessoas, insultam e ameaçam. Às vezes armam brigas uns com os outros e vão de encontro aos outros passageiros".
As mesmas testemunhas referem já terem alertado os motoristas dos autocarros sobre estas situações de insegurança, mas "eles dizem que nada podem fazer, a não ser continuar a conduzir e a esperar que nada de grave aconteça até ao final da viagem".
É suposto ler essa tralha toda aí em cima? NÃO!!!!
ResponderEliminare se fizessemos como o sarkozy?
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