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15/10/2010
Casa Decor 2010 abre portas no Chiado
In Sol Online (15/10/2010)
«De uma antiga pastelaria, no Chiado, em Lisboa, nasceram galerias desocupadas, que, a partir de hoje, recebem a Casa Decor 2010, mais de 20 propostas de decoração de interiores, incluindo uma casa de banho com minibiblioteca e chão de juta axadrezado.
A mostra, que vai estar patente até 14 de novembro nas Galerias Fundimo, segue o conceito da Casa Decor herdado da Argentina, onde nasceu a ideia de transformar casas desabitadas em espaços com vida, através de novos ambientes.
Trata-se de uma «revista de decoração ao vivo», nas palavras de José Pedro Saporiti, diretor da Casa Decor em Portugal.
Objetivo: «Vender projetos, vender objetos e dar a conhecê-los».
José Pedro Saporiti destaca, este ano, como «novidade» o facto de se aproveitar um espaço de construção «em bruto» para mostrar propostas de decoração de interiores de arquitetos, decoradores e paisagistas.
Quartos, salas de estar, uma cozinha... algumas das divisões de uma casa recriadas.
O arquiteto Dino Gonçalves transportou o ambiente de uma sala para a casa de banho e concebeu um espaço com duche, banheira, marquesa de massagem e... prateleiras para livros.
Em vez de mosaicos, o chão tem um tapete em juta pintado, formando um padrão axadrezado em tons de branco, vermelho, azul e verde.
A ideia foi «anular completamente a imagem fria e sem graça nenhuma de uma casa de banho», sintetizou à agência Lusa o artista, que criou prateleiras «toscas» em madeira para os livros e pintou o tapete inspirando-se nas fardas dos meninos das escolas britânicas.
As exposições Casa Decor começaram em 1985, na Argentina. Em Portugal chegaram em 2000, a Cascais. Hoje, realizam-se um pouco por todo o mundo, desde os Estados Unidos e Brasil até Espanha, Reino Unido e Itália.
Ocupando parte da antiga pastelaria Marques, da qual ainda resta o frontispício, as Galerias Fundimo são geridas por uma empresa com o mesmo nome que gere fundos de investimento imobiliário e que faz parte do grupo Caixa Geral de Depósitos.
Lusa/SOL»
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Acho muito bem. Mas, que tal reconstruirem a Pastelaria Marques. Lembro-me que era bem bonita e tinha serviço e produtos impecáveis, ao contrário da Brasileira e da Bénard, por exemplo. A Marques e a Ferrari fazem muita falta ao Chiado. Seria muito bom que alguém por uma vez, reconstruisse o que desapareceu.
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