Exmo. Sr. Presidente da CML,
Dr. António Costa
Exmo. Sr. Vereador da Mobilidade,
Eng. Fernando Nunes da Silva
Serve o presente para apresentar o nosso protesto veemente pela destruição do miradouro público junto ao antigo Mercado do Chão do Loureiro, cruzamento da R. Costa do Castelo com a Cç. Marquês de Tancos, facto que consideramos não só lamentável como inexplicável.
Interrogamo-nos como é possível que um projecto como o presente, de transformação do antigo mercado em silo para estacionamento automóvel, cujo mérito e oportunidade não contestamos e da autoria dos arquitectos da própria CML, tenha como resultado, a propósito da construção de um elevador no exterior do edifício, a destruição de vistas no topo das Escadinhas do Chão do Loureiro (esplanada do Bar das Imagens), erguendo-se agora um muro de betão armado sobre o terraço do antigo mercado, conforme fotos em anexo.
Será que nem a CML nem o IGESPAR se deram conta que aprovaram um aumento da cércea do antigo mercado?
Será que o executivo da Junta de Freguesia de São Cristóvão e São Lourenço está consciente da perda deste miradouro da freguesia?
E agora? Vamos aceitar de braços cruzados a destruição de um miradouro da nossa cidade?!
Para os mais cépticos, bastará uma visita de inspecção ao local para verificar este facto!
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Fernando Jorge, Paulo Ferrero e Júlio Amorim
C.C. AML, IGESPAR, DRC-LVT, Junta de Freguesia de São Cristóvão, EMEL e Media
a solução passará por contruir outro miradouro no cimo do edíficio... porque não?
ResponderEliminarO miradouro público é o do cimo das escadinhas, que ficou obstruído irremediavelmente, se não for alterada a obra em curso. O que era suposto ser um elevador montado numa estrutura transparente virou opaco e a betão. Não confudir este miradouro com o topo do antigo mercado, que subiu um piso e que irá ter novamente o bar/esplanada, mas que não é miradouro público mas de acesso público.
ResponderEliminarA solução deve passar por ter um espaço publico de qualidade.
ResponderEliminarSubir ao topo dos edificios, não é solução.
Parem de descaracterizar e travestir a cidade em nome de um progresso provinciano.
São esplanadas como esta que fazem a beleza da cidade de Lisboa.
ATÉ QUANDO VAMOS CONTINUAR PERMISSIVAMENTE, A DEIXAR DESTRUIR O QUE TEMOS DE BOM NESTA TERRA? SERÁ QUE OS "ILUMINADOS " CÉREBROS COM RESPONSABILIDADES CAMARÁRIAS (E NÃO Só) DESTA LISBOA TÃO LINDA NÃO SÃO CAPAZES DE TENTAR CONCILIAR AS NOSSAS "MARAVILHAS NATURAIS" COM AS EVENTUAIS NECESSIDADES URBANAS LOGISTICAS OU OUTRAS ?!?!
ResponderEliminarOlha se era noutra gestão qualquer, o que o Zé já para aí não tinha feito.
ResponderEliminarFazia lá uma falta...
Puxa, os Portuguese de antenho, quando fizeram o mercado nos anos 40 tiveram a sensibilodade de não ultrapassar a cota da Rua da Costa do Castelo... agora que somos "evoluídos" já podemos fazer barabaridades destas...
ResponderEliminar...QUE VERGONHA!
Inacreditável! Que executivo camarário vergonhoso, este!
ResponderEliminarInacreditável e deprimente.
ResponderEliminarAcresce que o miradouro suportava uma agradável esplanada com vista sobre o casario.
E o que dirão os residentes que ficaram a ver ... paredes?
Está aberto o precedente para qualquer pato bravo elevar a cota do casario a seu gosto.
Nunca pensei vir a dizer isto mas ... Santana, volta ... estás perdoado!!!
Ainda não me refiz.
ResponderEliminarIsto não pode ficar assim.
Processe-se a CML!!!
Cidadania LX: Estou ao dispor para ajudar a custear a acção!
Inacreditável. Isto é uma clara violação do PDM. O ARTIGO 23º do PDM em Vigor diz: (...)2. Dentro das áreas abrangidas pelos Sistemas de vistas, devem ser preservados os espaços públicos e criadas condições adequadas à sua fruição, através do tratamento e equipamento desses espaços que proporcionam Pontos de Vista constantes do Anexo 2 ao presente Regulamento, que dele faz parte integrante.
ResponderEliminar3. Devem ser impedidas obstruções que alterem as panorâmicas a partir dos espaços públicos identificados no Anexo 2.
Paulo Ferrero, vamos para a queixa-crime!
Também estou disposto a custear a acção por este crime urbanístico! Recordo que há cerca de 10 anos, a primeira vez que ouvi falar no Zé Sá Fernandes foi quando este apareceu a insurgir-se contra a construção de um elevador no Poço do Borratém, ali mesmo ao lado. ONDE ESTÁS, ZÉ? É QUE FAZES FALTA!!!!!!!
ResponderEliminarNo alto da Ajuda, os moradores raegiram judicialmente à construção de habitação social que lhes tirava as vistas do Tejo e a verdade é que tiveram de demolir os últimos pisos nos prédios que já estavam acabados...
ResponderEliminarE que tal uma providência cautelar?
Pode-se sempre fazer uma colecta junto dos moradores e outros interessados...
Nesta democracia moribunda vale a pena recordar os tempos do fascismo, quando foi construído o mamarracho do Mercado do Chão do Loureiro, não foi autorizado subir para além da cota da Rua da Costa do Castelo.
ResponderEliminarNesta bandalheira que é a gestão camarária socialista totalitaria vergada às exigências progressistas aos poucos promovem-se a destruição de vistas e pormenores únicos da cidade.
Totalmente absurdo!
Também estou disponível para ajuadar a custear uma acção judicial cobtra a EMEL / CML... dêm noticias no Blog.
ResponderEliminarApoiado.Uma vergonha.
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