A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal diz acreditar que as grandes estratégias estão lançadas, mas destaca quão ridículo é um hotel de cinco estrelas estar ao lado de um edifício em ruí- nas. Citado pela agência Lusa, o secretário-geral daquela associação, José Manuel Esteves, insurge-se contra o que diz serem as "teias burocráticas" no licenciamento de esplanadas. "Há ainda um longo caminho a percorrer, e toda a região [de Lisboa] deve continuar a promover os bons eventos e produtos gastronómicos", acrescentou José Manuel Esteves.
Já Belino Costa, presidente da Associação de Comerciantes do Bairro Alto, sugere que Governo e câmaras deveriam criar condições para facilitar a instalação de esplanadas e a realização de obras, intervenções que podiam melhorar a qualidade dos serviços, sem esquecer a limpeza e o reforço de eventos culturais.
"Os turistas não vêm de propósito ver um bom espectáculo, a não ser algo muito específico e noticiado, como o Rock in Rio. Lisboa tem crescido na oferta cultural, mas não está ao nível das grandes capitais", sustenta Margarida Vasconcelos, directora comercial do Evidência Hotéis, com quatro unidades no centro da cidade, citada pela Lusa.
In Público
E já agora reivindiquem o fim das esplanadas cheias de publicidade, com cadeiras e mesas oferecidas pelas marcas que em nada estão interessadas no bom gosto. Não pode haver publicidade nas esplanadas e o mobiliário deve ser condigno. Vejam como se faz lá fora!
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