31/01/2011

Moradores pedem novo acesso a Santa Apolónia


In Jornal de Notícias (31/1/2011)
Cristiano Pereira
foto JOão Girão/global Imagens


«Passeio demasiado estreito a norte da estação ameaça transeuntes

Peões são obrigados a caminhar por um passeio estreito ao longo da rua


Os acessos à Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, estão a ser contestados por um grupo de cidadãos que pedem uma nova porta lateral de maneira a evitar um percurso perigoso. A solução, dizem, "é simples". A Junta de Freguesia apoia. A Refer não responde.

Em causa está a zona norte da estação que é "propícia a acidentes" por obrigar os utentes a percorrerem 150 metros de uma rua com passeios de largura inferior a 50 centímetros o que é manifestamente insuficiente para garantir quaisquer condições de segurança para os peões.

A acusação é de Basílio Vieira, utente diário da gare, que lançou uma petição para solucionar o problema. A solução, diz, "é bastante simples". Os signatários da petição defendem que deve ser criada uma entrada norte "através do corte do muro da estação, abrindo assim uma entrada directamente para o Cais 1, um local adequado aos passageiros, com acesso facilitado à passagem subterrânea que permite aceder às restantes linhas".

"É simples: é só cortar"

"Não estamos a pedir nada de especial nem difícil de implementar como uma passagem aérea", apontou o cidadão, frisando que "estamos só a dizer que há um muro de um quilómetro e pedimos apenas uma porta nesse muro: é simples, é só cortar".

O lado norte da estação é partilhado pela Rua dos Caminhos de Ferro e pela Rua da Bica do Sapato, sendo que a entrada mais próxima se situa junto à fachada principal da gare.»

3 comentários:

  1. estamos a colocar o carro à frente dos bois. antes de uma porta nova é preciso arranjar um passeio em condições e digno desse nome, e já agora, que tenha pelo menos a largura mínima prevista nos regulamentos da CML. isso é mais urgente do que encurtar a distância que é preciso percorrer para chegar ao comboio...

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  2. É uma vergonha nacional que Lisboa, capital de uma nação que faz parte da União Europeia (suposto ser um grupo dos países mais desenvolvidos do planeta) ainda apresente canais pedonais com estas dimensões completamente ilegais. Porquê? Sabemos bem qual é a resposta: a circulação rodoviária ainda é quem impõe o perfil do espaço público em que todos vivemos.

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  3. Mas alguém no seu juízo é peão em Liboa? Só se forem os turistas...

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