José Sócrates decide hoje se avança com uma versão reduzida do concurso para o troço de TGV entre Lisboa e Poceirão.
O Governo tem uma nova versão pronta para avançar até à meia-noite de hoje com o segundo concurso para a construção e exploração do troço de alta velocidade ferroviária entre Lisboa e o Poceirão, incluindo a Terceira Travessia sobre o Tejo (TTT). O Diário Económico sabe que, para minorar os custos deste projecto, a Rave, empresa responsável pelo projecto do TGV em Portugal, deixou cair várias funcionalidades que estavam incluídas na primeira versão do concurso, cuja abertura de propostas decorreu a 1 de Setembro de 2009.
Será, assim, abandonado o tabuleiro rodoviário, deixando-se, no entanto, a infra-estrutura preparada para poder levar o tabuleiro de alcatrão numa fase posterior. São também eliminados os custos de acesso à nova ponte, assim como de acesso ao futuro aeroporto internacional de Lisboa, que ou serão assumidos fora deste concurso.
As leis de base do concurso estão já prontas por parte da equipa da Rave responsável pelo projecto. Já foram estabelecidos todos os acordos necessários com as autarquias envolvidas (Lisboa e Barreiro).
In Diário Económico
Ah, até que enfim vamos ter as praias junto ao Terreiro do Paço cheias de nuestros hermanos, que tornarão o TGV um negócio com enormes lucros.
ResponderEliminarabandonado o tabuleiro rodoviário
ResponderEliminaristo são excelentes noticias! mas eu não acredito enquanto não vir, seria demasiado inteligente e o sr do acp mais os camionistas ainda hão-de mexer os cordelinhos deles...
E porque não reivindicar um ciclovia na nova ponte? Com certeza que tiraria muitos carros das outras pontes. Eu por mim, tornar-me-ia utilizar assíduo!
ResponderEliminarO abandono do tabuleiro rodoviário é uma excelente notícia.
ResponderEliminarPorém, gostava ainda de conhecer a possibilidade técnica e custos de uma solução em túnel... muito pouco abordada nos relatórios sobre esta obra.
E a ideia da ciclovia? Já estou a ver os ciclistas a percorrerem a distância entre Lisboa e Setúbal, num mundo sem (ou poucos) combustíveis fosseis...
ResponderEliminarDe Lisboa a Setúbal? De Lisboa a Madrid, carago!
ResponderEliminarBoas notícias? E pagamos com quê?
ResponderEliminarMais PEC 5,6,7, etc
Nós não pagamos. O Teixeira dos Milagres já explicou devidamente que há fundos e mais fundos que não sabem o que hão-de fazer ao dinheiro e que têm o maior interesse em enterrá-lo ali e dizer-lhe adeus para sempre.
ResponderEliminarPodem ser daqueles fundos muito bons, mas que só podem ser usados para um determinado fim.
ResponderEliminarHá uns anos contaram-me um caso que sempre que me falam de fundos garantidos para alguma obra me lembro sempre.
Tratava-se, nada mais, nada menos, que um fundo que só poderia ser usado para construir um porto.
O problema é que o local era no interior e nem sequer tinha linhas de água relevantes para tal investimento.
Resultado: o fundo de milhões voltou à base porque não serviu para nada.
Espero que este não seja um caso parecido.
Caro João Mineiro, a ADFER disponibiliza uns estudos (muito pouco profundos, é verdade), sobre a solução em túnel. Posso-lhe garantir que um dos professores responsáveis por essa abordagem é alguém de inteira confiança, e é realmente uma solução que merece (ou merecia) ser considerada...
ResponderEliminarPeço desculpa ao CLx por este off-topic.
Esquecendo a solução em túnel, e falando agora da notícia: também fico contente pela desistência do tabuleiro rodoviário, são realmente boas notícias, embore desconfie que a sua construção fique longe de demorar tanto tempo como a introdução da linha do comboio na 25/4.
Cumprimentos
TGV para quê? Para trazer espanhóis para cá e para eles nos continuarema invadir com os seus produtos. Porque para de lá para cá a conversa é outra. E ainda por cima nós a pagar com PEC 5,6,7,...,1000. Vamos comer TGV por acaso? Ou aeroportos talvez?!
ResponderEliminarVamos comer espanholas, carago!
ResponderEliminarJá as comemos. Há muito que elas preferem as pilas portuguesas.
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