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18/04/2011
Espaço público do Intendente requalificado depois do Verão
Antevisão da intervenção no Largo do Intendente.
Espaço público do Intendente requalificado depois do Verão (por Ines Boaventura in Publico)
António Costa quer “pedonalizar” o largo e enchê-lo de esplanadas. A criação de residências universitárias depende da obtenção de verbas
A empreitada de requalificação do espaço público do Largo do Intendente Pina Manique e da área que se estende até ao Martim Moniz deverá arrancar, segundo o presidente da Câmara de Lisboa, em “Setembro ou Outubro” deste ano. O chamado Programa de Acção Mouraria inclui também intervenções no edificado e no plano social.
DR Este programa, desenvolvido num quadro de “degradação do edificado e do espaço público, envelhecimento da população, carências económicas das famílias e prática de comércios ilícitos”, prevê um investimento de mais de 7,5 milhões de euros. Cerca de 40 por cento será financiado por fundos comunitários.
No documento de caracterização do Programa de Acção Mouraria dizse que “a intervenção de maior visibilidade e indutora de novos comportamentos – não só em termos de convivialidade pública como também de reabilitação do edificado e de introdução de novas actividades – será a requalificação do espaço público”.
Residências de fora
Numa visita recente ao seu novo gabinete no Intendente, o presidente da câmara também destacou esse aspecto, explicando que aquilo que se pretende é “pedonalizar” este espaço e consagrar os pisos térreos dos seus edifícios a actividades comerciais com esplanadas. António Costa diz que o concurso público para esta obra “vai ser lançado agora”, esperando-se que a adjudicação ocorra “em Setembro ou Outubro”.
No programa apontam-se outras intervenções a pôr em prática: “A melhoria de acessibilidades e de mobilidade”, a recuperação de um troço da cerca fernandina (inserido no terreno do Palácio da Rosa) “que vai ser posto a descoberto e fruível pelo público” e a divulgação desta zona com “a criação de um percurso turístico-cultural” e de uma sinalética específica. Parte desta última acção será desenvolvida pela Associação de Turismo de Lisboa.
A câmara vai assegurar a reabilitação de dois edifícios, tidos como “estruturas identitárias onde a marca da história da Mouraria se faz sentir”. São elas o Quarteirão dos Lagares, onde vai ser instalado o Centro de Inovação da Mouraria, e a Casa da Severa, que se vai transformar num “café com actividades ligadas ao fado”. A autarquia vai também reabilitar a Igreja de São Lourenço e aumentar as instalações da Junta de Freguesia de São Cristóvão e São Lourenço.
Prevista no Programa de Acção Mouraria estava também a criação, pela Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, de residências universitárias nalguns edifícios hoje degradados. Mas num ponto de situação facultado pela autarquia ao PÚBLICO diz-se que “está a ser equacionada a viabilidade do investimento para esta acção”, já que a verba para a sua concretização “não foi apresentada em sede de candidatura” ao Quadro de Referência Estratégico Nacional.
As residências universitárias podem ser financiada com verbas do Fundo JESSICA (Fundos de Desenvolvimento Urbano), que para Lisboa dispõe de uma verba de até 5 milhões de Euros. A EPUL que se mexa !!!!
ResponderEliminarSe a EPUL está à 10 anos para acabar a construção de casas novas no Martim Moniz, acho que não tem competencia para fazer novas obras.
ResponderEliminarDesde 1996 que varios predios expropriados da Mouraria foram alvo de intervenção da EPUL e continuam fechados, porque não há licenças de utilização nem dinheiro para fazer escrituras...
Deviam era extinguir esse poço de tachos inutil e que muito caro sai aos cofres municipais.
Julguei que a antevisão era a visão actual.
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