In Sol Online (26 de Abril, 2011)
«O Tribunal de Contas (TC) pediu, pela segunda vez, esclarecimentos sobre o contrato do troço de alta velocidade ferroviária Poceirão-Caia, que aguarda a atribuição de visto prévio, disse hoje à Lusa fonte oficial da instituição.
A fonte da instituição liderada por Guilherme d Oliveira Martins disse que os esclarecimentos foram pedidos «na semana passada», escusando-se a avançar mais pormenores.
Esta é a segunda vez que o TC pede esclarecimentos sobre o contrato do troço, adjudicado ao consórcio Elos, liderado pela Brisa e pela Soares da Costa.
O TC tem 30 dias para conceder visto prévio a um contrato, mas a contagem é suspensa sempre que são pedidos esclarecimentos.
Em Outubro do ano passado, a REFER - Rede Ferroviária Nacional e a Rave - Rede Ferroviária de Alta Velocidade decidiram retirar o pedido de visto prévio «na sequência de pedidos de esclarecimento formulados oportunamente pelo Tribunal de Contas em relação a aspectos particulares do contrato».
Perante tal situação, o Governo aprovou a minuta de alteração do contrato de concessão que visa, entre outros objectivos, «eliminar a garantia pessoal do Estado», no âmbito do empréstimo contraído pela concessionária Elos junto do Banco Europeu de Investimento, «a substituir por garantia prestada por um sindicato bancário».
Além disso, o Governo decidiu «uniformizar o regime de modificações unilaterais do concedente" e ainda "eliminar o anexo referente ao acordo relativo aos efeitos da variação do indexante da taxa de juro».
O consórcio Elos integra também a Iridium Concesiones de Infraestructuras, do grupo espanhol ACS, Lena, Bento Pedroso, Edifer, Zagope, a norte-americana Babcock & Brown Limited, o BCP e a Caixa Geral de Depósitos.
O troço Poceirão-Caia fará parte da futura linha de alta velocidade Lisboa-Madrid.
Lusa/SOL»
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Acabe-se com essa novela do TGV de uma vez por todas, S.F.F.
Concordo.
ResponderEliminarÉ cegueira política continuar a insistir neste equipamento.
Para todos os eventualmente bons argumentos a favor da construção do TGV, respondo com um único; O País não tem dinheiro e quem não tem dinheiro não tem vícios, já dizia a minha avó.
Mesmo que a construção seja fortemente subsidiada por fundos do QREN (e parece que é), o problema destas infra-estruturas é a sua manutenção ao longo dos anos e os investimentos de substituição que exigirão daqui a 15/20 anos, o que, como já podemos imaginar, será um sorvedouro de dinheiros públicos.
Tambem pode ser que dê lucro e pague a construção em 15/20 anos.
ResponderEliminarO "pode ser" é vago demais para acreditar que seja uma alternativa possível.
ResponderEliminarA exemplo de todas as outras infra-estruturas, o TGV também não será certamente auto-sustentável. Vai ter de ser mantido à custa de muitos milhares de euros de indemnizações compensatórias anuais.
O Xico acredita que os portugueses vão utilizar o TGV, com tão boas estradas:) ??
Poceirão - Caia !!! Nem que seja só para o transporte de mercadorias
Os clientes alvo do TGV são executivos que vão a Madrid. Digamos que o TGV alem de mais rapido que um carro seja ele qual fôr, é menos cansativo. Permite a um empresario ir e vir no mesmo dia, enquanto que de carro é bastante cansativo e perigoso para quem não está habituado a grandes viagens nem tem vocação para condutor. Há ainda os turistas que visitam Madrid (Espanha é dos países com mais turismo do Mundo)e aproveitam para dar um saltinho a Lisboa (que não o fariam sem TGV) e os detentores de passe inter-rail. Haverá sempre um ou outro passageiro ocasional, mas o grosso dos utilisadores iam ser estes.
ResponderEliminarUm turista português ou espanhol prefere avião, carro ou autocarro porque ou lhe convem mais e vai fazendo turismo pelo caminho ou aproveita os preços mais baixos.
Estou para ver executivos a andarem de comboio!!
ResponderEliminarE até pode ser verdade aquilo que diz, mas onde se lê Lisboa deve ler-se Poceirão, que é um sítio interessantíssimo, não desprezando outros locais de interesse :)
O Alfa Pendular anda com bastantes executivos entre Lisboa e Porto.
ResponderEliminarQuanto ao Poceirão, é o que se diz por agora, claro que quando a obra estiver avançada é estendida a Lisboa. O tgv a acabar no Poceirão é que não atrai ninguem.
Primeiro começam com a parte mais barata da obra para calar a oposição, quando a obra estiver avançada dizem que se tem que estender a Lisboa sob o custo de inviabilizar todo o projecto, e taruz, TGV Lisboa - Caia.
"Estou para ver executivos a andarem de comboio!!"
ResponderEliminarLOL. Cambada de ignorantes. Dê um pulinho à primeira classe do Alfa Pendular (normalmente a primeira a esgotar) e surpreenda-se!