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19/08/2011
Acabou-se ... mas estará a C.M.L. à altura do desafio?
In Jornal de Negócios
Ministra da Agricultura disse ao “Sol” que a Parque Expo é um “mau exemplo” e por isso a empresa será extinta.
O Governo pretende fechar a Parque Expo, uma vez que a empresa “é um mau exemplo que não pode continuar”, disse a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento. Em declarações ao jornal Sol, a Assunção Cristas afirma que a empresa, criada em 1993 e integrada no sector empresarial do Estado, “foi acumulando competências para autojustificar a sua manutenção”.
Liderada por Rolando Borges Martins, a Parque Expo transformou-se numa holding, sendo que através de várias subsidiárias, é responsável por espaços como o Oceanário de Lisboa, a sala de espectáculos Pavilhão Atlântico ou a Gare do Oriente.
Quanto ao Pavilhão Atlântico, Cristas afirmou ao semanário “Sol” que a infra-estrutura será privatizada, enquanto o Oceanário de Lisboa manter-se-á em domínio público, uma vez que “é auto-sustentável e tem uma função relevante no desígnio do mar e da economia do mar”
Quanto aos 49% que a Parque Expo detém na Gare Intermodal de Lisboa (na foto), onde se inclui a Estação do Oriente, deverão ser distribuídos pela Refer e pelo Metropolitano de Lisboa e a Marina do Parque das Nações será concessionada ou privatizada.
Em declarações esta manhã à Lusa, Cristas confirmou que "é intenção do Governo fechar a Parque Expo. A decisão política está tomada. Tem a ver com a análise que está a ser feita no seio do Governo no sentido de perceber que estruturas têm razão de existir no quadro do Estado e que estruturas devem ser extintas. Tem tudo a ver com a racionalização de estruturas e despesas".
Quanto à possibilidade de dispensa de trabalhadores, a ministra disse que ainda é "prematuro" falar sobre o assunto. "Não necessariamente, mas pode ser uma consequência [os despedimentos]. Tudo depende da solução que no final pode ser encontrada", disse.
Foi com enorme alegria que recebi esta notícia hoje de manhã.
ResponderEliminarIrei festejar seguramente.
A Parque Expo era uma teia de interesses e lobís assustador uma máquina trituradora de quem se opunha.
É verdade que despertava interesses, visitei com grandes arquitectos e todos referiam o muito mau desenho urbano, uma arquitectura e cultura do medo, utilização de novos materiais com consequências negativas.
É um mito dizerem que fez um bom trabalho, sempre promoveu a modernice de forma patética e parola. Provocou danos irreparáveis onde interveio e actuou.
De aplaudir a coragem da decisão tomada.
ResponderEliminarEm 1994 a Parque Expo, por razões óbvias, justificava-se plenamente. Agora só era justificável para perpetuar as benesses de alguns boys
Ainda bem que se acabou. A Expo98 foi há 13 anos, que sentido faz a empresa ter uma existência infinita?
ResponderEliminarFinalmente !!!!!
ResponderEliminar13 ANOS DE TACHOS, asneiras,etc
Parabéns a A. Pristas pela coragem e rapidez.
E deve ficar tudo em Lisboa, isto não é como dividr bolos ...
Falta o Porto de Lisboa ser demitido,
E na Secretaria de Estado da Cultura, está tudo parado ????
Muito bem mas, se a CMLisboa não tem capital para manter a cidade que gere terá capacidade de gerir mais um espaço?
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