In Diário Económico (15/8/2011)
«A Câmara Municipal de Lisboa aguarda a marcação de uma audiência com o secretário de estado dos transportes para discutir este tema.
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) quer portagens no IC19 e no IC2. A autarquia quer cobrar taxas a todos os carros que entram na capital para financiar os transportes públicos, avança a TVI24.
A CML começou a estudar com o anterior Governo a criação de uma empresa pública única, que junte a Carris e o Metro à empresa de estacionamento público de lisboa, que é uma fonte de receitas. Para que não acumule prejuízos, essa nova empresa seria financiada com a introdução de portagens em todas as vias de entrada na cidade, o que hoje não acontece.
O objectivo é pôr os automóveis a contribuir para o financiamento dos transportes colectivos, passando todos a pagar o que pagam os utentes da Ponte Vasco da Gama.
"No IC 19 e no IC 2 era perfeitamente possível introduzir portagens", defende Nunes da Silva, vereador da mobilidade da Câmara de Lisboa, em entrevista à TVI.
"O que era fundamental era que todas as portagens na primeira coroa de acesso à cidade de Lisboa tivessem o mesmo valor e tivessem o valor mais alto que está hoje a ser praticado", explica o mesmo responsável, acrescentando que "o diferencial entre o valor que está contratualizado com as concessionárias e esse valor mais alto ia para um fundo de apoio aos transportes colectivos".»
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Esfrego os olhos...
Desconfio que o sr. da Silva não sabe o que diz.
ResponderEliminarAinda há poucos dias veio esta notícia no jornal Público (e outros).
http://www.publico.pt/Local/vereador-diz-que-possibilidade-de-taxar-entrada-em-lisboa-e-um-equivoco_1506175
Sublinho a parte em que afirma que a câmara municipal “tem um sistema muito mais eficaz para controlar o acesso ao centro da cidade, que é a política tarifária de estacionamento”.
Estamos bem entregues, estamos...
era bom era... mas sabemos que a cml nao tem esse poder..
ResponderEliminarDe repente até parece que estamos numa capital de um país desenvolvido!
ResponderEliminarFinalmente uma ideia de jeito....
ResponderEliminarExcelente ideia, tem é que ser implementada. Em conjunto podiam aumentar os km de faixas BUS em Lisboa e nos concelhos limítrofes, garantindo que os autocarros nunca são obrigados a circular em faixas partilhadas com o transporte individual. Assim garantia-se que a cadência de chegada dos autocarros a cada paragem, bem como a velocidade média de circulação será a adequada para tornar competitivo este tipo de transporte público.
ResponderEliminarmais uma colocamos o carro à frente dos bois. primeiro precisamos de garantir que o estacionamento que é para ser pago está de facto a ser pago, que os carros nos passeios estão a ser multados, e só depois é que faz sentido considerar as portagens.
ResponderEliminarTodos, os na generalidade chamados utentes, temos razão! Não há um desenvolvimento "integrado" da cidade, da circulação (privada e pública), das ruas, da recuperação dos prédios, da ocupação de espaços verdes. De modernizar sem perder a identidade: isso é que é ser uma cidade (um país, uma freguesia...) civilizada. Andei por aqui quando foi do Príncipe Real... E então?
ResponderEliminarO snr. silva, se é "da" a para a "mobilidade", estará preparado para ir de cadeira de rodas ao Multibanco. Ou levar o filho de 3 anos de bicicleta para o ATL. Ou viver em Algés e trabalhar em Azeitão.
B.
Acho que o anónimo das 11:09 tem toda a razão!
ResponderEliminarPorque esta novela do "saltar degraus"...é (e será) uma fonte de quedas.
Bernardo Ferreira de Carvalho disse...
ResponderEliminarExcelente ideia, tem é que ser implementada. Em conjunto podiam aumentar os km de faixas BUS em Lisboa e nos concelhos limítrofes, garantindo que os autocarros nunca são obrigados a circular em faixas partilhadas com o transporte individual. Assim garantia-se que a cadência de chegada dos autocarros a cada paragem, bem como a velocidade média de circulação será a adequada para tornar competitivo este tipo de transporte público.
10:03 AM
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Nunca olhaste para um horário da Vimeca, Scotturb ou TST está visto!
João Oliveira Leonardo disse...
ResponderEliminarDe repente até parece que estamos numa capital de um país desenvolvido!
11:18 PM
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Já Paris pertence ao Terceiro Mundo!!!
Ponto primeiro: os ICs são exactamente Itinerários complementares e, portanto, se aqui se introduzirem portagens o único efeito que terão será desviar o transito dos ICs para os IPs.
ResponderEliminarPonto segundo: O financiamento das transportadoras deve ser das duas uma ou do Estado ou das Autarquias. Se a CMLisboa quer financiar o ML e a CCFL então que o faça na totalidade.
Ponto terceiro: os CIDADÃOS da Área Metropolitana de Lisboa já são prejudicados na sua mobilidade sem que exista uma entidade competente para rectificar o problema (falamos de todos os transportes, rodoviários, ferroviários e fluviais). A CMLisboa não tem autoridade para decidir onde devem ser instaladas portagens nem com que propósito.
Façam o que lhes compete e não o trabalho dos outros.