Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
16/08/2011
Encore ! A "arte"da "debacle"em contraste com o talento de "puxar para cima", por António Sérgio Rosa de Carvalho.
"Talvez, “in extremis”, só nos reste organisar através de um Movimento Cívico , uma colecta afim de financiar uma “Grand Tour” Iluminista e Iluminadora para António Costa e Manuel Salgado se deslocarem às Capitais Europeias afim de ”apre(e)nderem” algo e se consciencializarem do momento único e decisivo que a cidade de Lisboa vive !" ... escrevia eu, no Público a 12 de Março de 2011 ( Que Parvos que nós Somos ?!? )
Pondo de parte a ironia confrontadora ...Olhando para o estado da Praça do Comércio ...Depois do desaparecimento da malograda e desastrosa "Frente Tejo", com respectivos custos e incapacidades ...e depois da neutralização “in extremis”de um Projecto nos pavimentos, que íria de forma irresponsável alterar o carácter desta grande “Place Royale” ... poderemos concluir que António Costa e a sua equipe não tem consciência do valor Europeu do Património Arquitectónico que tem em mãos ( reparar no estado do mureto, parte integrante do Cais das Colunas e Monumento Nacional ) e da responsabilidade perante o prestígio Nacional e Internacional que está em jogo ...
Chegou, portanto o momento antes que a “Intervenção” nesta Praça seja finalmente terminada ... de exigir a retirada destes candeeiros-“periscópios” vergonhosos e ilustradores da incapacidade dos intervenientes em reconhecer, acentuar, confirmar e elevar as características do Património que lhes está entregue ....
Examinemos as imagens da ‘Place de la Concorde’ e do ‘Jardin du Luxembourg’, dois exemplos da Arte Francesa de, justamente, “Puxar para Cima”...
No que respeita o ‘Jardin du Luxembourg’, é curioso de verificar que a velha e clássica receita da ‘Orangerie’, ou seja a utilização de plantas e pequenas árvores adultas, em caixas de madeira ... seria é claro a solução a aplicar para os dilemas tão debatidos no que respeita o “Verde” na Praça do Comércio ... começando por pontuar as Arcarias da Praça em ritmo contínuo ... Teria escala, seria “chic”, prestigiante e de acordo com o carácter “Royale”da Praça ... e reparem nas imagens ... tudo espécies mediterrânicas ...
Quanto à cultura de “estar” ... isso é uma questão civilizacional ... que os Povos têm que desenvolver ... alguém me explica porque é que o Parque Eduardo VII está sempre deserto ?
António Sérgio Rosa de Carvalho
(Imagens do autor)
Será legitimo comparar uma praça (Praça do Comércio), com um Jardim (Jardin du Luxembourg)?
ResponderEliminarNão me parece.
Qualquer dia aparece por aqui algum a comparar a Praça do Comércio com o Monsanto.
Caro Senhor permita-me discordar, está fora de questão irem passear ao estrangeiro, pois como imagina já o fizeram variadas vezes, a conta do erário publico, ainda há bem pouco tempo o Costa foi ao Mexico julgo eu!
ResponderEliminarUns óculos dava mais jeito, mas tal como as varejeiras à volta do bolo seriam varejeiras com óculos, e portanto julgo que é a equipa que tem de ser mudada, já fizeram asneiras suficientes, o Zé que faz falta é oferecido como brinde!
A Arquitecruta e Urbanismo tornara-se questões ideológias, e o que esta gente defende é a conversa anti-formol que as cidades são organismos vivos sempre em mutação etc...
ResponderEliminaré como se houvesse uma vontade de impôr esta maneira de fazer(a única) e destruir o passado. que é para manter apenas se for obrigatório.
Mas não me esqueço que estas mesmas pessoas tiraram luminárias da Igreja de S.Roque porque eram de épocas diferentes...
Gerações rascas!(a minha)
O que falta ao Jardin du Luxembourg é uma Visabeira, capaz de impor os seus belos equipamentos "séc. XXI".
ResponderEliminar