In Jornal de Negócios Online (8/9/2011)
Filipe Pacheco
«A Portugal Telecom vai patrocinar a estação de Metro da Baixa-Chiado. Zeinal Bava revelou que o investimento é "significativo", mas não adiantou pormenores.
A estação vai passar a chamar-se Baixa-Chiado “PT Blue Station”, depois da operadora de telecomunicações passar a patrocinar a estação de metro.
O acordo estabelecido entre o Metro e a PT tem a duração de quatro anos e o investimento da operadora será “significativo”, afirmou Zeinal Bava, que não adiantou mais pormenores sobre o assunto.
Actualmente passam pela estação Baixa-Chiado 13 milhões de pessoas por ano.
O presidente do Metro adiantou ainda que quer celebrar acordos com marcas para outras estações do metro. Estando estas negociações em curso.»
...
Lindo. É inovador. É o "benchmarking" português em grande. É a inversão total do que deve ser um serviço público como o Metro: funcionar com segurança, a tempo e horas e em conforto. Em vez de se preocuparem com isso, com as escadas-rolantes, com os elevadores, com o tempo de espera entre comboios, com a Lisboa a que não chega a ir, com a indústria da mendigagem, com os assaltos, etc., toca de brincar aos lasers e ao datashow, numa inutilidade que só provoca poluição visual e sonora, ainda por cima numa estação até agora quase imune a publicidade. Vão mesmo no bom caminho, não há dúvidas ... Já se sabia que a prostituição do espaço público é outro dos "benchmarkings" da cidade, agora passa a ser também lá em baixo... LINDO!
Calma... já se sabe como é que fica? Pode ser que as escadas rolantes e tudo o resto comece a funcionar melhor. Esperar para ver e depois criticar, não? Concordo com muita coisa que dizem neste blog, mas esse ódio à publicidade é demais, não?
ResponderEliminarDesculpe lá mas... o Metro não funciona a horas? Não presta? Indústria da mendigagem no Metro de Lisboa? Irra, é assim tanta a necessidade de dizer mal de tudo? O Metro tem um serviço excelente (descontando os torniquetes/bilheteiras de marca espanhola)!!!
ResponderEliminarPor amor de deus...
E já lhe passou pela cabeça que a PT vai PAGAR para ter esta publicidade? Dinheiro de que o Metro (falido) necessita para, por exemplo, poder melhorar coisas que não estejam bem?
Isto é um blog de "cidadania" ou o canto dos ranzinzas? Porque é que você não embirra com o estúpido nome de "Blue Station" numa estação da capital de Portugal? Sempre faria melhor, não?
Noticia muito positiva!
ResponderEliminarLOL. Sim, senhor. É mesmo uma ideia luminosa, até!
ResponderEliminarDesde que sirva para atenuar os nossos impostos ... e diminuir o preço dos bilhetes ...
ResponderEliminarA informação por enquanto ainda
ResponderEliminaré escassa para estar a dizer tão mal. Realmente só mesmo se for dizer mal por dizer como já outros comentaram.
Considerando que pode ser um acordo bastante lucrativo para o Metro (que está bastante necessitado de receitas adicionais), que a manutenção da estação será garantida pela PT e que é algo temporário, até me parece que seja uma boa ajuda perante as difuculdades actuais.
Desde que a qualidade do serviço prestado não diminua, não vejo grande problema em iniciativas destas. É preferível isto do que não haver dinheiro e reduzir-se o serviço prestado.
Concordo com muitos dos seus posts, mas com este não.
ResponderEliminarAté ao "etc.", não é a existência de patrocínio que piora. Pode até ser uma oportunidade de dedicar receitas de bilheteira para esses fins, deixando a publicidade pagar o resto.
Apoio a visão da PT. Vejo este tipo de acordo (sim, porque vai haver resposta) nas estações do Rossio, Cais, Santa Apolónia (luxo, turismo dos Cruzeiros), São Sebastião (óbvia), Colégio Militar, Oriente e Aeroporto. Fico a aguardar, sem sentir a minha cidadania beliscada pelo facto.
Paciência, Ricardo Silva, não se pode concordar sempre...
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarDesde que sirva para atenuar os nossos impostos ... e diminuir o preço dos bilhetes ...
3:24 PM
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LOL. Claro que isso não acontece, mas é muito positivo que venha esta publicidade.
É dinheiro que entra para a empresa. O ideal era fazerem isto em todas as estações.
E vão fazer, Xico, durante os próximos 4 anos. Vê como as suas ideias são luminosas, há até quem as siga?!
ResponderEliminarArranjar receitas que não as do orçamento de estado para cumprir o serviço público que o autor alega dever ser a única prioridade, não deve ser obviamente uma prioridade...
ResponderEliminarliga sagres, barclays premier league, emirates stadium, ... será que isso tudo causa assim tanto pavor?
ResponderEliminarAliás o "patrocínio" no espaço público de Lisboa tem sido um sucesso desde há uns anitos....começando pelas bolinhas TMN ali Praça do Comércio.
ResponderEliminarPaulo Ferrero disse...
ResponderEliminarE vão fazer, Xico, durante os próximos 4 anos. Vê como as suas ideias são luminosas, há até quem as siga?!
5:16 PM
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Ainda bem! É sinal que há pessoas ás direitas.
Julio Amorim disse...
ResponderEliminarAliás o "patrocínio" no espaço público de Lisboa tem sido um sucesso desde há uns anitos....começando pelas bolinhas TMN ali Praça do Comércio.
7:53 PM
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Desde sempre me lembro de ver publicidade no espaço publico. Nos anos 80 a moda era deitar publicidade a partir de aviões sobre as praias. Lembro-me de estar na Costa da Caparica e deitarem amostras de maionese Hellmans e a praia a correr a ir apanhar, até havia que fosse ao mar para fora de pé apanhar as amostras que tinham ficado a boiar.
Lembro-me duma publicidade à cola UHU que tinha VW Carochas amarelos colados aos cartazes publicitários que normalmente se situavam a tapar bairros de barracas, havia esse anuncio na Av das Forças Armadas a tapar as barracas do Rego onde hoje se situa o bairro social, havia a tapar as barracas da Quinta da Montanha onde hoje está uma área de serviço da Galp no cruzamento da Av Gago Coutinho com a Av EUA entre outros sitios.
Quem vos houve falar até fica a pensar que a publicidade no espaço publico foi a ultima invenção existente!
se servir para entrar dinheiro e ter as 4 escadas rolantes a funcionar para o chiado ja é bom
ResponderEliminarConcordo plenamente contigo, Paulo.
ResponderEliminarÉ, nada mais, nada menos, que um atentado à arquitectura da estação. Além do mais, o prejuízo daquela empresa resolve-se com bom senso e boa gestão e não com a "venda da alma ao diabo."
O prejuízo do Metro de Lisboa pode ser assustador, mas não vamos lá assim.
independentemente das vantagens que possa trazer para a empresa Metro Lisboa o que está aqui em causa, e aqui concordo com o autor, é este uso recorrente e cada vez maior uso do espaço publico para vender/impingir produtos. é de facto abusivo.
ResponderEliminaré a consequência de vivermos num país onde nunca se definiu (e muito menos se discutiu) o que é espaço publico, suas finalidades, limites, potencialidades, etc. enfim
Metropolitano de Lisboa ... o pior, mais caro e despesista meio de transporte em Lisboa.
ResponderEliminarDe fugir!!
e que estação é essa da Baixa Chiado? Fica na Baixa, fica no Chiado ou nem tem nada a ver com ambos??
Acho sinceramente que, pelo menos em teoria, o projeto parece bom. Não se pode só dizer mal pq sim. Acho q o difícil é fazer diferente e bem. Passo todos os dias na estação e vou poder avaliar. Hj já passei lá e achei mt interessante. Não há nenhum anuncio, só azul (o que achei bonito e a respeitar a arquitectura da estação), e basicamente projecções nas paredes a dar informação genérica como notícias, hora, tempo etc o q me pareceu bastante bem. Perguntei a um funcionário o que iria acontecer mais e ele mostrou-me um press release q terá sido entregue ontem na inauguração e que tem um programa bastante intenso de acções giras, com artistas etc. Não vi sequer menção a marcas relacionadas com marcas da Pt. Como estudante de marketing e forte apoiante e defensor de LISBOA acho que isto até pode ser uma forma embrionária de dar valor ás estações e a quem lá passa. Não me parece ter nada a ver com a acção q falam da praça do comércio de há alguns anos q tb não gostei nada. Talvez tenham aprendido e agora fizeram bem. Vamos dar beneficio da duvida pq senão um dia nada se faz de novo. Já basta a crise!
ResponderEliminarBoa, vejo que a prostituição é um belo de um tema para debate, pensei que fosse só o pópó;-))
ResponderEliminarPara alguns, aquilo que lhes é roubado em conta de telefone e tvcabo, é óptimo para recapitalizar transportes públicos falidos! Sim senhor! Grande país de economistas...saloios!Mais vale montar um bordel em cada paragem de metro. isso sim, seria mais rentável e iria ao âmago do que é ser português. País miserável de mendigos e prostitutos...
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarÉ, nada mais, nada menos, que um atentado à arquitectura da estação. Além do mais, o prejuízo daquela empresa resolve-se com bom senso e boa gestão e não com a "venda da alma ao diabo."
O prejuízo do Metro de Lisboa pode ser assustador, mas não vamos lá assim.
10:07 PM
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Sim, porque a arquitectura daquela estação é uma coisa do outro mundo! Qualquer criança sabe desenhar aquilo, é uma estação normalissima que nada tem de especial.
Sim bom senso. E o que é bom senso a gerir um meio de transporte pesado com um custo altissimo de exploração, não só com a manutenção, como com os gastos de energia e salários das centenas de funcionários pagos a preços de ouro e tarifas vendidas por tostões!!! Tens ideia do que dizes?!!! Para aquilo não ter prejuizo era preciso só haver metro nas horas de ponta dos dias uteis e mesmo assim não sei.
Que não vamos lá assim toda a gente sabe, mas sempre é melhor que nada.
Um bocadinho de bom senso e menos negligência não lhe fazia mal nenhum.
Paulo Ferrero disse...
ResponderEliminarBoa, vejo que a prostituição é um belo de um tema para debate, pensei que fosse só o pópó;-))
10:54 AM
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Claramente não regula bem da cabeça. Aos 50 anos ou lá perto a utilizar a expressão "popó"!!!
Paulo Ferrero disse...
ResponderEliminarE vão fazer, Xico, durante os próximos 4 anos. Vê como as suas ideias são luminosas, há até quem as siga?!
5:16 PM
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Obrigado por tamanha consideração mas modéstia à parte, a ideia da publicidade não foi minha, eu apenas me limitei a aprovar tal ideia e fico contente por ser posta em prática. Não que a pub resolva o problema mas sempre o alivia um bocado.
Pagar artistas, gastar energia electrica com projecções idiotas e música pop, deturpar toponímias, desorientar os cidadãos (ou melhor:anestesiá-los com "luz, cor e som"), é isso uma boa gestão de dinheiro? Estou eu a pagar à PT para ver o meu dinheiro desaparecer neste folclore publicitário? Que palhaçada. Enfim, isto só é possível porque Portugal é um país de bimbos. Sempre foi, sempre será! Benvinda bancarrota!!!
ResponderEliminarNo átrio Sul da paragem Roma, só 1 máquina de venda de bilhetes (das 3 existentes) funciona como deve ser.
ResponderEliminarMesmo assim, em todas se pode ver o logótipo do "Porta Moedas Multibanco" (que já não existe desde o século passado...)
Anónimo disse...
ResponderEliminarPagar artistas, gastar energia electrica com projecções idiotas e música pop, deturpar toponímias, desorientar os cidadãos (ou melhor:anestesiá-los com "luz, cor e som"), é isso uma boa gestão de dinheiro? Estou eu a pagar à PT para ver o meu dinheiro desaparecer neste folclore publicitário? Que palhaçada. Enfim, isto só é possível porque Portugal é um país de bimbos. Sempre foi, sempre será! Benvinda bancarrota!!!
12:30 PM
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Este comentário é totalmente ridiculo.
1º a PT gasta o dinheiro onde bem quer, caso seja acionista e não concorda, faça valer a sua posição.
2º a PT não dá prejuizo antes bem pelo contrário,
3º ninguem o obriga a ser cliente da PT, o que não falta é concorrência há mesma.
4º Obviamente que os gastos com eletricidade são pagos com a publicidade.
5º Os estádios de futebol tambem mudam de nome consoante o patrocínio e ninguem morreu nem nenhum clube perdeu a sua identidade por causa disso.
6º Nunca ninguem se sentiu desorientado ou anestesiado com luzes de presença!
7º Bimbos e não-bimbos há em todo o lado, Portugal tem tantos como os outros países.
8º A bancarrota não é de todo para aqui chamada, até porque esta medida contrapõe a bancarrota.
Nova ideia: Marques de Pombal Endesa ou estação Itendente viagra. Eu tbem acho este projecto inovador e único e (+palavras bonitas) mas acho que era escusado mudar o nome da estação, mais um bocado e obrigam as pessoas a andar com uma camisola da PT para poder andar de metro.
ResponderEliminar@Xico205
ResponderEliminarDesculpe se o insulto, porque não o conheço, mas é por causa de pessoas como você que este país está no estado em que está, com arquitectura de pato-bravo e trabalhos de "design" medonhos feitos por pessoas sem qualificações (a frase "a minha filha de 4 anos também era capaz de fazer isso vem-me à cabeça)…
Conhece porventura o arquitecto daquela estação, Siza Vieira, galardoado internacionalmente? Então, cale-se que faze melhor. Sim, a estação é simples, e talvez até tenha sido "simples" de desenhar, mas se for lá olhar aos pormenores verá que tem acabamentos e materiais fantásticos, e para esse tipo de atenção ao pormenor é preciso um arquitecto. E também convém respeitar as decisões do mesmo (não duvido nada de que a não existência de painéis publicitários na estação tenha sido uma exigência do próprio Siza).
Enfim, adiante; o que me choca mesmo, e ninguém aqui foi capaz de mencionar isso (porque, lá está, nem toda a gente tem as qualificações técnicas e o sentido crítico para o fazer – sei do que falo, ou não esteja há anos a estudar Design de Comunicação) são os logotipos da PT na sinalética da estação ao nível do cais. É vergonhoso e inadmissível que se polua visualmente aquilo que deveria ser um elemento informativo e funcional com ruído visual que em nada contribui para orientar os utentes (basta lembrar que uma boa parte dos utentes daquela estação são estrangeiros e que, como tal, não fazem a menor ideia do que raio é a PT).
Mais: os corredores de acesso à estação estão pejados de LEDs azuis, os quais, como é do domínio público e da ciência, podem causar danos à retina e/ou desconforto físico:
http://texyt.com/bright+blue+leds+annoyance+health+risks
http://www.mdsupport.org/library/hazard.html
http://www.sunnexbiotech.com/therapist/blue%20light%20damage.html
Por favor ponham as questões mais importantes à cabeça: sim, no que toca ao lado simbólico, é simplesmente triste e saloio mas, no que toca ao lado funcional, é um verdadeiro atentado aos utentes.
Acabamentos e materiais fantasticos?!!! O quê que azulejos brancos têm assim de tão fantástico!!! Quanto ao arq conheço-o de nome. Mas para fazer um trabalho tão simples não é preciso arquitecto nenhum, muito menos o mais caro de todos. O Sócrates assinava esse projecto e os cofres publicos agradeciam. Qualquer arquitecto sabe fazer aquela estação. Foi dinheiro gasto de forma inutil, o normal nas obras publicas. Se o homenzinho não tivesse cunhas a ver se o chamavam.
ResponderEliminarQuanto aos estrangeiros, eu quando vou à terra deles tambem não percebo tudo o que vejo escrito e eles não se preocupam se eu percebo ou não.
Em Berlim eu queria informações sobre os autocarros e nem os motoristas nem os fiscais nem a maioria dos passageiros sabiam falar outra lingua que não fosse alemão e não se preocuparam se eu me desenrascava ou não, e desenrasquei-me sozinho. O sinal da PT é o menos para os estrangeiros que andam na Baixa-Chiado. Já cá faltavam portugueses sempre preocupados com os estrangeiros, só falta levá-los ao colo para os coitadinhos não fazerem calos nos pés.
JG disse:
ResponderEliminaré um verdadeiro atentado aos utentes.
3:05 PM
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Atentado é haver utentes! Daí o país estar como está porque é quase tudo subsidiado.
A unica coisa que o metro tem que garantir aos utentes (que não o deveriam ser, mas sim clientes) é que os transporta na sua rede durante o periodo de funcionamento da mesma, em segurança.
As paredes da estação não são preocupação para os utentes, são para o departamento de conservação de infra-estruturas do Metropolitano de Lisboa (órgão interno).
Caso os utentes se sintam muito afectados com as paredes, deixem de utilizar este meio de transporte e sempre contribuem para a diminuição do prejuizo, já que este é subsidiado ao utente pelo Estado. As contas publicas agradecem.
Ainda não tive oportunidade de ver in loco a estação, mas pelo que vejo em vídeos e imagens parece-me que o ambiente é interessante e inovador e nada agressivo! Não acho que desoriente quem por lá passe, nem mesmo os estrangeiros! De certo que irão surpreender-se pela inovação e pelo ambiente atractivo. A arquitectura desta estação é ideal para este tipo de instalação, pelas suas cores neutras e tectos arqueados...
ResponderEliminarXico205 disse:
ResponderEliminarAs paredes da estação não são preocupação para os utentes, são para o departamento de conservação de infra-estruturas do Metropolitano de Lisboa (órgão interno).
...
Apesar de concordar com este evento, tal como tu, tenho que discordar desta tua frase! As paredes e toda a estação também são preocupação dos utentes, porque são eles que lá passam todos os dias... Uma obra arquitectónica, é feita para usufruto do homem e para o seu bem-estar. Ao departamento de conservação de infra-estruturas do Metropolitano de Lisboa, tal como o seu nome indica, apenas tem que zelar pela manutenção.
Não me parece mal e depois PT Bluestation é palavra para constar do Novo Acordo Loucográfico.
ResponderEliminarNão sei se já repararam nos mapas da rede das carruagens, mas EM VEZ dos pictogramas de acessibilidade da Baixa-Chiado está um grande e feio logotipo da PT!!!
ResponderEliminaruma estação de metro é um local de passagem e não de estadia ou lazer. não há necessidade de montar um circo la dentro nem de nos entreter.
ResponderEliminarcomo o JG acima afirmava tem de ser eficaz, funcional. e normalmente a publicidade não ajuda.
aconselho a leitura das propostas e justificações de Maria Keil para as opções tomadas a quando do desenho dos azulejos que decoram (ou decoravam.prefiro nao falar disso) as estações para se perceber ou pelo menos pensar sobre este espaço.
passei hoje na estacao, e o que fizeram ate ficou bem.. nao ha publicidade exagerada nem atentandos a arquitectura.
ResponderEliminarresumiram-se a meter luzes azuis apontadas para cima (que pessoalmente acho que ficaram bastante bem), e algunsn retroprojectores, que tambem nao criam nenhum impacto de especial..
no fim ate ficou gira, as luzes azuis sao giras, os projectores mal se vem , e da dinheiro e o que interessa.
Desculpe lá Xico205l, mas o senhor é burro.
ResponderEliminarEntão acha que se o ML perder utentes, diminui o prejuízo ao Estado? Só se for no desgaste do chão, porque o que o que o ML precisa é de mais utentes para dar lucro.
Aliás, o transportes público não é suposto ser um negócio, tal como a polícia, bombeiros, limpeza, e outros serviços básicos prestados pelo Estado. O importante é que a população possa-se transportar com eficiência, a um preço inferior ao que seria esperado pela qualidade do serviço.
A mim, o que também me choca (para além, é claro, da comercialização do nome de uma estação de metro), é a foleirada do nome escolhido - o seu "english" está ao nível da pastelaria «May Be», existente em Vila Velha de Ródão.
ResponderEliminarComo noutro lado se diz:
«E o que faz a Oposição na autarquia? Existe? Se tem alguma forma de vida, é desconhecida. O que só mostra estupidez da sua parte, porque a incompetência da gestão actual devia ser um maná do céu para uma oposição digna desse nome. Assim, podemos dizer que "estão todos bem uns para os outros" - incluindo boa parte dos lisboetas que, como se sabe, não nutrem grande estima pela cidade.»
que tristeza! tão grande como a que sinto pela possibilidade de mudar-se o nome à estação é ler tanto comentário a defender e a apoiar a ideia!!!De facto aceita-se tudo para arranjar dinheiro,os métodos não interessam. A próxima mudança será no Marquês, diz-se, talvez passe a ser Continente, ou Sonae, e aí até se dava um titulo ao eng Belmiro. Juntava ao dinheiro que tem, um titulo de nobreza; faz sempre jeito!
ResponderEliminarBolas anónimo das 1:23....olhe que eles podem levar isso a sério e daqui a uns anitos vamor ter a Praça Panasonic o Largo Continente....e por ai fora.
ResponderEliminar" ...Mesmo os primeiros estudos que fiz, com rodas, carris, peças das maquinarias, foram rejeitadas.
ResponderEliminarTudo seria feito sem representar coisas concretas.
Naqueles trabalhos há apenas movimentos de formas e cores, tendo em conta que se destinam a lugares de passagem intensa de centenas de pessoas apressadas, e que formas ou cores muito fortes podiam custar perturbações.
Sobretudo nas escadas (...)não me deixei cair na tentação do azulejo para enfeitar. Tudo o que tenho feito é para integrar numa determinada construção, num
todo. Mesmo os painéis decorativos que fiz"
Maria Keil, in Azulejos de Maria Keil, Catalogo de Exposição, MNA, 1989
Anónimo disse...
ResponderEliminarDesculpe lá Xico205l, mas o senhor é burro.
Então acha que se o ML perder utentes, diminui o prejuízo ao Estado? Só se for no desgaste do chão, porque o que o que o ML precisa é de mais utentes para dar lucro.
Aliás, o transportes público não é suposto ser um negócio, tal como a polícia, bombeiros, limpeza, e outros serviços básicos prestados pelo Estado. O importante é que a população possa-se transportar com eficiência, a um preço inferior ao que seria esperado pela qualidade do serviço.
1:39 AM
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Não. O senhor é que é burro e pelos vistos desconhece o significado de "utente!!
Sim diminui o prejuizo ao Estado, porque é menos dinheiro que o Estado Central tem que indemnizar o Metropolitano de Lisboa uma vez que foram vendidas menos tarifas (seja em formato de bilhete simples ou passe social).
No seu terceiro parágrafo, mostra claramente que vive no mundo da fantasia. Parece os deputados da extrema-esquerda no par(a)lamento. Se acha que não vive no mundo da fantasia, eu não tenho que lhe explicar o porquê deste meu comentário, caso viva no mundo da fantasia se quiser eu explico-lhe timtim por timtim o porquê de viver no mundo da fantasia e ser tão ...inocente.
Anónimo disse:
ResponderEliminarApesar de concordar com este evento, tal como tu, tenho que discordar desta tua frase! As paredes e toda a estação também são preocupação dos utentes, porque são eles que lá passam todos os dias... Uma obra arquitectónica, é feita para usufruto do homem e para o seu bem-estar. Ao departamento de conservação de infra-estruturas do Metropolitano de Lisboa, tal como o seu nome indica, apenas tem que zelar pela manutenção.
5:03 PM
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Mas quando se optou por fazer essa obra faraónica, os passageiros não foram tidos nem achados. Já que há tanta "consideração" pelos passageiros por parte da admnistração do metro, os passageiros deveriam votar entre várias propostas de decoração da estação e respectivos preços, qual a que mais lhes agrada.
Se a decoração das estações foi feita especialmente para mim enquanto passageiro, porquê que acontece eu não gostar de algumas?!
Sinceramente acho dinheiro mal gasto, gastar-se fortunas a pagar a arquitectos para fazerem desenhos que nada têm de relevante. E estou certo que a maioria dos passageiros (e já houve uma reportagem no Destak a comprovar) não se interessa pela decoração das estações. Usa o metro porque é o transporte que melhor os serve e usa as estações que lhes dão jeito independemente de serem bonitas ou feias. Para mim a estação mais bonita da rede é Arroios e infelizmente qualquer dia é renovada sem me consultarem a opinião. Secalhar há passageiros de segunda e eu sou um deles.
Anónimo disse...
ResponderEliminarque tristeza! tão grande como a que sinto pela possibilidade de mudar-se o nome à estação é ler tanto comentário a defender e a apoiar a ideia!!!De facto aceita-se tudo para arranjar dinheiro,os métodos não interessam. A próxima mudança será no Marquês, diz-se, talvez passe a ser Continente, ou Sonae, e aí até se dava um titulo ao eng Belmiro. Juntava ao dinheiro que tem, um titulo de nobreza; faz sempre jeito!
1:23 AM
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Bem-vindo(a) à economia de mercado e à democracia.
Com esta maneira de estar da sociedade percebe-se que há pessoas de todos os estilos e de todos os gostos e que são capazes de fazer coisas exatamente opostas sempre com a convicção que estão a fazer o seu melhor.
De facto o ser humano é demasiado complexo para se obrigar quem quer que seja a adoptar demasiado padrão que alguem acha que é o correcto.
Opiniões há-las de todos os gostos e feitios e cada um tem a sua, e é positivo que haja lugares próprios para as debater, e cada um ser livre de opinar e ajudar outros atraves dos vários argumentos, de construirem a sua própria opinião.
Um grande bem haja para si.
Julio Amorim disse...
ResponderEliminarBolas anónimo das 1:23....olhe que eles podem levar isso a sério e daqui a uns anitos vamor ter a Praça Panasonic o Largo Continente....e por ai fora.
7:25 PM
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Já houve a Praça Sony. E depois? Muita falta faz.
FAÇAM UMA PETIÇÃO ANTI-PT BLUE STATION QUE EU ASSINO!
ResponderEliminarEsta notícia, ao contrário do que muitos dizem, reflecta pura e simplesmente a realidade.
Quanto a receitas o Metro podia virar-se para outros lados.
"FORRAR2 AS CARRUAGENS COM O SIMBOLO DA PT SEMPRE ERA MELHOR DO QUE VENDER UMA ESTAÇÃO!
E TALVEZ AS PESSOAS OLHASSEM MELHOR PA MARCA, que não fazem certamente com esta iniciativa. Porque ninguém ta pa parar a meio da estação pa ver slides com coisas da pt..
Marca que aliás, tem descido cada vez mais na minha consideração. Felizmente já ha uns meses que deixei de ser cliente. Nao tou pa ser cliente de empresas que promovem estas atrocidades na nossa cidade e no NOSSO património!
Não. O senhor é que é burro e pelos vistos desconhece o significado de "utente!!
ResponderEliminarSim diminui o prejuizo ao Estado, porque é menos dinheiro que o Estado Central tem que indemnizar o Metropolitano de Lisboa uma vez que foram vendidas menos tarifas (seja em formato de bilhete simples ou passe social).
No seu terceiro parágrafo, mostra claramente que vive no mundo da fantasia. Parece os deputados da extrema-esquerda no par(a)lamento. Se acha que não vive no mundo da fantasia, eu não tenho que lhe explicar o porquê deste meu comentário, caso viva no mundo da fantasia se quiser eu explico-lhe timtim por timtim o porquê de viver no mundo da fantasia e ser tão ...inocente.
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Mas qual indemnização! O Metro é uma empresa do estado. Não percebo de onde tirou essa ideia, mas então explique-me, dá-se uma quebra acentuada no numero de passageiros/clientes/utentes/oquelhequiserchamar . O Estado ficava e o senhor ficavam todos contentes, menos indemnizações para pagar. E o Metro ia à falência por falta de passageiros.
Eu pareço um deputado de extrema-esquerda? Quer que eu lhe diga que parece um deputado de extrema-direita, cuja fantasia é que os serviços básicos que são prestados pelo estado, gratuitamente ou a preço reduzido, afinal não o têm de ser, e que é tudo um grande negócio. Então e os seus impostos, servem para quê? Ou será que defende que não se pague impostos e o Estado deixe de existir?
Eu vivo neste meu mundo da fantasia, elucide-me lá, por favor.
O metro é uma empresa do Estado mas não é por isso que não deixa de ser indemnizado pela secretaria de Estado dos Tranportes que tambem é do Estado vê lá tu, assim como as empresas privadas que resultaram da privatização da RN. Se os passes sociais são vendidos abaixo do custo, por cada passe vendido o Estado tem que indemnizar as diferentes empresas. Ao aumentar os passageiros, além de serem mais indemnizações que o Estado dá ás diferentes empresas, mais meios a dar prejuizo têm que ter as empresas ao serviço dos passageiros (mais composições e mais pessoal). Isto só para não falar no investimento com as infraestruturas e material circulante, que esse nunca será pago.
ResponderEliminarPercebeste agora ou nem com um desenho vais lá?!!!
Se o número de passageiros diminui, os comboios continuam a ter de circular só que mais vazios. Se diminuíssem a frequência dos comboios, tornariam-se menos vantajosos, podiam reduzir as carruagens, mas a poupança não deveria ser muito grande, e os trabalhadores seriam o mesmo. O investimento já está feito, por isso não pode ser por aí.
ResponderEliminarPara o Metro, mesmo que os bilhetes sejam mais baratos do que deviam, um comboio cheio de passes a 30€ dá o mesmo que um comboio meio cheio de passes a 60€, não é verdade?
Sinceramente não percebo isso do Estado indemnizar o Metro pelo "desconto". Se o Metro é do Estado, indemniza-se a si próprio? Explique-me lá, por favor.
Se o numero de passageiros diminui, a oferta tambem diminui, e os funcionários apesar de serem os mesmos (os efectivos, porque quem estava a contracto não os viu serem renovados, assim como os trabalhadores subcontratados por empresas de trabalho temporário) não têm de fazer horas extraordinárias conforme era prática corrente. Logo há menor gasto com o pessoal. Para se reduzir custos foram quebrados contractos com fornecedores e empresas externas de manutenção e limpeza.
ResponderEliminarSempre houve transferencias de dinheiro de diferentes departamentos do Estado, porque o Estado faz negócios com o próprio Estado, do mesmo modo que há processos em tribunal do Estado contra o Estado. Apenas são representados por diferentes ministérios ou secretarias de Estado.
Ex: O Ministério da Defesa teve um processo em tribunal de despejo à Universidade Nova de Lisboa do terreno cito na Av de Berna, mas por acaso, antes do processo chegar ao fim neste caso, chegaram a acordo e a Universidade Nova acabou por arrendar as restantes instalações dum edificio do exército, tendo aquele departamento do exército mudado de instalações. Aqui está um exemplo do Estado contra o Estado.