In Diário de Notícias (31/10/2011)
Por Inês Banha
«Parque junto ao Colombo tem 38 talhões com 150 metros quadrados. Seguem-se os Jardins de Campolide
"Está muito melhor." Moisés Soares, morador em Carnide, não esconde a satisfação ao olhar para o parque hortícola ontem inaugurado na freguesia vizinha de Benfica. O espaço, às portas do Centro Comercial Colombo, é o primeiro da capital e tem 38 talhões com 150 metros quadrados, 20 dos quais atribuídos num concurso que contou com cerca de 350 participantes. Os restantes 18 talhões foram distribuídos por hortelões que cultivavam aquele terreno há vários anos - então sem condições. Um cenário bem diferente do actual, no qual todos os agricultores têm acesso a água potável e casas de arrumos, paredes meias com o resultado da primeira fase da intervenção no Parque da Quinta da Granja, que dotou a área de uma ciclovia, um quiosque e várias áreas ajardinadas. Inaugurados vão ser ainda um parque infantil (Março) e uma cafetaria instalada numa casa do século XVIII que está neste momento a ser recuperada (Agosto).
"Este bocado foi arrumado", sintetizou na cerimónia de inauguração José Sá Fernandes (na foto), vereador do Ambiente Urbano e Espaços Verdes, sem esconder a sua satisfação por ver em funcionamento o primeiro parque hortícola da Lisboa. A este, seguir-se-á outro nos Jardins de Campolide a inaugurar ainda este ano e cujas candidaturas aos 22 talhões (com áreas entre os 80 e os 100 metros quadrados) também já decorreram. Os candidatos foram mais de 150, o que significa um total de mais de 500 lisboetas a quererem cultivar os seus próprios alimentos nas duas primeiras zonas criadas para o efeito. "Isso demonstra bem a apetência que as pessoas têm e como, nesta época de crise, para muitas famílias a questão da sustentabilidade não é só teórica", considerou António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, frisando que "não há cidade sem alimentação e não há alimentação sem produção". Já Gonçalo Ribeiro Telles, arquitecto paisagista e um dos maiores defensores, há já várias décadas, da existência de parques hortícolas em cidades, afirmou que a capital é agora "uma boa referência para o futuro" da área metropolitana que integra.
De acordo com a autarquia, em 2011 e 2012 vão ser inaugurados, ao todo, 11 novos terrenos de cultivo, sendo os parques do Vale de Cheias e de Telheiras Nascente aqueles que estão em fase mais adiantada. Há ainda outras cinco localizações em estudo.»
Não é nada o primeiro parque horticola. Essa jornalista se se informasse primeiro antes de escrever asneiras!!! O tipico dessa classe.
ResponderEliminarTudo muito interessante mas, quando é que a Junta de Freguesia de Benfica, manda arranjar o piso pedonal, também junto ao Colombo?
ResponderEliminarÉ uma vergonha aquilo que ali se vê, há anos! É possivel que pensem que esse assunto nao pertence aqui mas, como já escrevi á Junta e nao obtive resposta....
todos gostam inaugurar mas arranjar???
Que giro... Parques agrícolas em Lisboa.
ResponderEliminarEm vez de lutarmos e andarmos para a frente não, andamos para trás...
Precisamos de produzir? Sim mas agora em grandes cidades é que não...
Se querem ser agricultores porque é que não vão para o Alentejo ou Norte do País, Bragança, etc, que qualquer dia parecem desertos?...
Ainda bem que existem, enquanto não podermos ir mesmo para o campo vamos cultivando na cidade.
ResponderEliminarSim, ainda bem que existem e este está agora com um aspecto limpo e bem arrumado.
ResponderEliminarCredo...QUe contradição! E Aquele relvado regado, e os montinhos de relva e florinhas...que ecológico (da treta). Que espaço dondoca...Por um lado os velhinhos reformados a criar batatinha, por outro os ignotos burqueses a achar "Que giro..." Não se arranjava um arranjo melhorzinho, não?
ResponderEliminarAssimvai o burgo
Por motivos óbvios, estes projectos são uma aberração. E se não entendem porquê, também não sou eu quem vai explicar.
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