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01/12/2011
Oposição questiona capacidade da CML para concretizar investimento na frente ribeirinha
Por Inês Boaventura in Público
António Costa diz que há receitas que podem ser mobilizadas e custos que podem ser reduzidos
O previsível encargo de 38,6 milhões de euros para a Câmara Municipal de Lisboa (CML) com a realização de obras na frente ribeirinha foi alvo de várias críticas por parte da oposição. Na reunião de ontem, os vereadores questionaram onde irá a autarquia arranjar dinheiro para financiar essas obras, algumas das quais classificaram como "megalómanas".
António Carlos Monteiro, do CDS-PP, lembrou que as contrapartidas previstas para a assunção daquele encargo se estimam em 31,6 milhões de euros. E, desses, 7,5 milhões provêm da transferência para a propriedade do município do antigo Tribunal da Boa-Hora, o que não se traduzirá em qualquer receita imediata.
Também Ruben de Carvalho sublinhou que, segundo o protocolo que vai ser assinado amanhã com o Governo, as obras na frente ribeirinha devem ser concretizadas no prazo de três anos e meio, apesar de boa parte das contrapartidas só entrar nos cofres do município depois disso, ao longo de um período de 50 anos. O vereador do PCP defendeu, pois, que os investimentos deviam ser dilatados no tempo.
Ruben de Carvalho lembrou que não estão contabilizados os custos com a requalificação da Boa-Hora, para instalar os vereadores, a assembleia municipal e uma escola. "Vamos gastar quantos milhões de euros para pôr o tribunal em condições", perguntou o vereador, que ficou sem resposta do presidente António Costa.
Tanto o CDS-PP como Mafalda Magalhães de Barros, do PSD, criticaram o custo previsto para algumas das obras, nomeadamente a da Ribeira das Naus, que apelidaram de "megalómana". "É um investimento muito pouco razoável face à actual situação do país", disse António Carlos Monteiro. Mafalda Magalhães de Barros apelou mesmo a uma aposta na "conservação" em vez de construção nova.
"Seremos sempre livres de reduzir os custos de algumas destas obras", respondeu António Costa. O presidente da autarquia diz que será possível mobilizar outras receitas para a frente ribeirinha, nomeadamente as da concessão de um silo no Campo das Cebolas. O autarca entende que a execução do acordo firmado com o Governo (e que mereceu o voto contra do PCP, a abstenção do CDS-PP e o apoio do PSD e da maioria) "é exigente para o município mas também é equilibrado".
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"Megalomanía es un estado psicopatológico caracterizado por los delirios de grandeza, poder, riqueza u omnipotencia. A menudo el término se asocia a una obsesión compulsiva por tener el control."
Olé !!
Claro que o Projecto da Ribeira das Naus tem que ser fundamentalmente revisto …
Basta reconstituirem de forma correcta e digna, a zona verde de transição pedonal Beira –Rio ... “cerzindo” assim o Terreiro à Agência Europeia Marítima ...
Mas ... por favor ... comecem pelo Restauro imediato do resto do Cais das Colunas ... MONUMENTO NACIONAL !
Como diria a Jane Austen ... é uma questão de : Sensibilidade e Bom Senso ...
Vamos ver se o Grande Arquitecto permite o Costa fazer isto ....
António Sérgio Rosa de Carvalho.
O estado da ribeirada naus já causa nausea. É incrivel com aquilo continua e continua e continua,um pesadelo sem fim.Por favor ,se não há dinheiro esqueçam aquele projecto e rápidamente transformem a zona numa simples zona verde agradavel,não é preciso mais, nem gastar muto dinheiro.Se não há dinheiro peçam aos cidadãos para ir ajudar e participarem numa acção civica de limpeza e plantação de relva e árvores.Eu participo com todo gosto!
ResponderEliminarRepito o que há tempos venho aqui comentando e que, de resto, vai no sentido do que é dito no post: para a Ribeira das Naus é preciso uma obra digna, barata, sem fantasias, que se dê conta que o Tejo não é um Sena, e que rapidamente se conclua, sem derrapagens financeiras nem de prazos.
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