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31/01/2012
Greve na Soflusa afectou 24.500 passageiros
Por Inês Boaventura in Público
Sindicatos reclamam 100% de adesão à greve, que voltou a transtornar a vida dos utentes entre as duas margens do Tejo
A greve de ontem dos trabalhadores da Soflusa afectou, segundo as contas de empresa, cerca de 24.500 passageiros, que se viram privados da ligação fluvial entre o Barreiro e o Terreiro do Paço.
A greve decorreu em dois períodos: entre as 4h45 e as 10h40 e, à tarde, entre as 16h e as 19h45. A Soflusa disse ao PÚBLICO, através da sua assessoria de imprensa, que estava em causa a realização de 54 carreiras entre as duas margens do rio Tejo. Como sempre, a transportadora e os sindicatos não se entendem quanto aos números de adesão à greve. Em relação ao primeiro período de paralisação, por exemplo, a Soflusa fala numa adesão de 84% e o Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante garante que foi de 100%.
A empresa já tinha anunciado que não seriam disponibilizados transportes alternativos e que os títulos de transporte da empresa serão válidos em todas as ligações da Transtejo. O Grupo Transtejo, que detém a Soflusa, considerou que as duas greves agendadas por trabalhadores da empresa são "excessivas e inúteis".
Os grevistas estão contra o Plano Estratégico dos Transportes que prevê, nomeadamente, a fusão entre a Transtejo e a Soflusa. Os trabalhadores criticam também a redução prevista do número de ligações fluviais, que dizem ascender a um total de 49 (43 ao fim-de-semana e seis nos dias úteis).
No passado dia 19, a Junta Metropolitana de Lisboa deu um parecer positivo às alterações previstas pelo Governo, considerando que a última versão do documento representa uma evolução em relação àquela que os vereadores da Mobilidade rejeitaram. Esse documento, consideraram, penalizava os serviços das ligações fluviais, contemplando, por exemplo, o fim da ligação entre Trafaria e Belém.
Na quinta-feira, dia de greve no sector dos transportes, os funcionários da Soflusa voltam a parar durante parte do dia, juntamente com os da Transtejo. Na Carris, Metropolitano de Lisboa e CP, a paralisação é de 24 horas.
Bem... segundo a minha modesta opinião, se há coisa sem justificação é a existência de 2 empresas públicas 2 a fazer travessias do Tejo na região de Lisboa.
ResponderEliminarSó falta serem umas cinco ou seis, uma para cada carreira que sai do Cais do Sodré (Cacilhas, Montijo , Seixal), mais a carreira Terreiro do Paço - Barreiro e por último a da carreira Belém - Porto Brandão - Trafaria.
Há justificação sim senhor. A Soflusa fazia parte da CP uma vez que a linha do Sul não vinha a Lisboa e estava interrompida pelo Rio Tejo. Entretanto fez-se a travessia Norte-Sul e a CP deixou de precisar da Soflusa que foi incorporada sob gestão da Transtejo.
ResponderEliminarFAZIA é passado. Ficar eternamente como era quando FAZIA é de gente parada no tempo. Também dantes havia o americano e o chora...
ResponderEliminarE se a Soflusa está sob a gestão da Transtejo não se compreende porque é que os trabalhadores da Soflusa se afligem tanto por as empresas serem fundidas.
Ora abóbora.
Aguardo aprovação de comentario há mais de 24 horas! E são estes ditadores que alguns queriam ver na gestão da câmara!! Xiça.
ResponderEliminarHá mais duma semana já!
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