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17/03/2012
Carros vão perder segunda fila na Miguel Bombarda Por Carlos Filipe
Por Carlos Filipe in Público
Câmara estuda melhor circulação e mobilidade nas Avenidas Novas, que moradores dizem atentar contra a economia local
A contestação movida pela Associação de Moradores das Avenidas Novas, em Lisboa, ao pelouro camarário da mobilidade conhecerá, esta manhã, um novo episódio, com uma acção de rua daqueles cidadãos junto de moradores e comerciantes da Av. Defensores de Chaves, para os informar sobre as intenções camarárias para aquela artéria, que consideram de "aberrações" e "lesivas para a economia local". Só que o caso poderá não passar de um mal -entendido.
O que os serviços da autarquia dizem estar a estudar é o reperfilamento da Avenida Miguel Bombarda, que continuará a ter apenas um sentido de circulação, mas com a supressão da terceira faixa de rodagem - "ocupada por estacionamento em segunda fila", disse ao PÚBLICO o vereador com o pelouro da mobilidade, Fernando Nunes da Silva.
O objectivo é impedir a continuidade de estacionamento abusivo através do parqueamento, em alguns troços, em espinha e em outros em longitudinal, existindo a possibilidade de se proceder a um alargamento dos passeios.
A situação da Av. Defensores de Chaves é diferente, pois, segundo refere o vereador, "não se prevê alteração de sentidos de circulação nem alteração do seu perfil, mas sim a possibilidade de reordenar o estacionamento de forma a libertar a placa central para passeio pedonal e pista ciclável para ligação entre a Praça José Fontana e a Praça do Campo Pequeno."
Segundo Nunes da Silva, aquela intervenção está associada à construção do parque de estacionamento subterrâneo - que foi concessionado nos anos 90 - a localizar entre as avenidas Duque de Ávila e João Crisóstomo, o qual se destina a substituir o que está em funcionamento na antiga estação de eléctricos do Arco do Cego.
Em nota enviada à comunicação social a associação classifica como "uma aberração" a resposta do pelouro da mobilidade aos seus pedidos de esclarecimento quanto a alterações do esquema viário e de estacionamento nas Avenidas Novas.
O mal-entendido terá sido gerado por um lapso de pontuação na resposta dada a um munícipe, como admitiu o vereador, e que propiciou a confusão entre a Defensores de Chaves e a Miguel Bombarda. Todavia, diz Nunes da Silva, aqueles estudos para projecto foram apresentado nas reuniões públicas realizadas a partir de Agosto do ano passado e como consta de um CD então disponibilizado às Juntas de Freguesia. Informação que a Associação de Moradores diz desconhecer.
A contestação daquela associação cívica à actuação camarária foi gerada pela alteração do esquema de circulação viária e escassez de estacionamento nas ruas Filipa de Vilhena e adjacentes, tida como necessária para obviar constrangimentos no final da João Crisóstomo e na Rua Alves Redol, onde está a ser construído um parqueamento subterrâneo.
É incrível como os próprios moradores estão contra a possibilidade se de melhorar a qualidade do espaço urbano, dando primazia aos peões em detrimento dos carros. Não entendo...
ResponderEliminarCOM CIDADÃOS COM ESTA MENTALIDADE É NORMAL QUE LISBOA NAO EVOLUA!
ResponderEliminarA cidade é dos peões e não dos carros! Passem a usar o metro...
O metro já anda cheio, mas haja mais a usar o metro assim esmagam-se uns aos outros e há noticias de Portugal para espalhar pelo mundo.
ResponderEliminarEu convidava os senhores que estão a comentar estas notícias a ir à rua Miguel Bombarda verificar se há falta de espaço para os peões! Francamente!
ResponderEliminarAntes de falarem inteirem-se da situação. A Miguel Bombarda tem passeios larguíssimos! E o vereador se quer acabar com a segunda fila que meta lá um fiscal da EMEL a passar multas. Assim não gasta dinheiro mal gasto!