Resposta do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida:
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Resposta do PCML:
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Exmos. Senhores
Presidente da CML
Presidente da Autoridade Florestal Nacional
Coordenadora do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida
Vereador dos Espaços Verdes da CML
C.c. AML, Media, IGESPAR/DRC-LVT
Como é do conhecimento público, o cupressus lusitanica do Jardim do Príncipe Real, o "Cedro do Buçaco", venerando ex-libris daquele jardim romântico de Lisboa com cerca de 140 anos de idade e classificado Árvore de Interesse Público (D.G. nº 34 II Série de 12/02/1940), encontra-se neste preciso momento no estado em que as fotografias em anexo documentam.
Por alturas do polémico projecto de requalificação do Jardim do Príncipe Real, de 2009, e independentemente da bondade , ou não, dos objectivos que estiveram na origem daquele projecto, alertámos V. Exas., oportunamente, para o potencial perigo que adviria para determinadas espécies do jardim no pós-requalificação do mesmo, sobretudo pela previsível diminuição do factor ensombramento que, como é sabido, protege certas espécies. Tal perigo existiria, a nosso ver, sobretudo no topo do jardim junto à Rua do Século, para as árvores que aí restassem pois passariam a estar muito mais expostas ao Sol do que até então. Em, especial, e grave, no caso do "Cedro do Buçaco".
Assim, e face ao estado visível da árvore em apreço, vimos pelo presente reclamar junto de Vossas Excelências, um ponto de situação sobre a referida espécie, i.e.:
1. Procedeu alguma das instituições acima designadas, CML/LPVVA/AFN a exame recente ao Cedro do Buçaco, que permita concluir se a sua aparência actual significa, ou não, um agudizar de um processo de morte irreversível, ou se é apenas um estágio normal e cíclico daquela espécie?
2. No caso do Cedro do Buçaco estar efectivamente a morrer, alguma das instituições atrás referidas sabe explicar as razões desse súbito agravamento do seu estado de conservação, designadamente, se o projecto de requalificação do Jardim tem, ou não, que ver com isso mesmo?
3. No caso do projecto de requalificação ser efectivamente a razão da súbita degradação do Cedro do Buçaco, quem assume responsabilidades perante a opinião pública, e de que forma?
- CML/Espaços Verdes, pela irresponsabilidade de avançar com um projecto num determinado jardim sem ter antes estudos de impacte exactamente sobre a vida das árvores?
- LPVVA/AFN, pela irresponsabilidade de não terem opinado por escrito e oficialmente sobre um projecto de requalificação de um jardim com exemplares como o Cedro do Buçaco, classificados de Interesse Público?
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
António Branco Almeida, Luís Marques da Silva, Leonor Areal, Miguel Atanásio Carvalho, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Nuno Caiado, António Sérgio Rosa de Carvalho, Jorge Pinto, António Araújo, João Mineiro, Maria João Pinto, Isabel Corrêa da Silva e Fernando Jorge
a copa no centro já estava seca há muitos anos. para bem da discussão seria bom que isso não fosse esquecido ou negado.
ResponderEliminarbem, pelo menos a discussão sobre o pó já acabou.
Caro Anónimo das 10:00 PM
ResponderEliminarA copa no centro ainda é das partes que se apresenta em relativo melhor estado.
E quanto ao pó: enquanto não for encontrada uma solução para esse flagelo pode estar certo que a chamada de atenção para esse facto será feita sempre que oportuno.