Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
31/03/2013
POSTAL DO CASTELO: Rua do Recolhimento 35
30/03/2013
PASSEIOS DE LISBOA: entrada do Museu Nacional do Azulejo
Imagens e alerta chegados por email. Segundo informação dos munícipes este é o espectáculo diário à porta do MUSEU NACIONAL DO AZULEJO.
Museu dos Coches....
por Sofia Fonseca in DN
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Pena....mas este edifício teria ficado bem melhor em outros pontos da cidade, pois de má arquitectura nada tem. Talvez noutra parte viesse a servir de catalisador para boas coisas? Em Belém ficou branco e grande....pena.
29/03/2013
POSTAL DO CASTELO: Travessa de S. Bartolomeu 1
Azulejos....está na hora do murro na mesa !
Enquanto existir procura, irá existir oferta. O problema dos painéis mais valiosos terá muitas vezes origem nas "encomendas" de compradores com muito dinheiro, mas sem escrúpulos. Mas bolas....não estará na hora de campanhas para sensibilizar turistas e demais "clientes" para um boicote a este negócio ? Aqueles azulejos na Feira da Ladra vieram donde ? Antiquários que vendem azulejos de valor patrimonial sem certificado de origem ? Há que ilegalizar e punir este tipo de comércio, tanto para quem vende, como para quem compra. Só ai irá baixar a procura e, consequentemente....a oferta.
Comecem por ilegalizar a saída de azulejos antigos. Painéis de informação em aeroportos e fronteiras. Multas chorudas para quem for apanhado a vender, comprar ou, tentar exportar os mesmos.
Destruidores de património tratam-se com botas cardadas, nada menos!
No Convento de Jesus, puto
Boa Páscoa!
28/03/2013
CAPITAL DO AZULEJO: R. Prof. Sousa da Câmara 130
Mais uma fachada de azulejo com muitas lacunas devido, em parte, a furtos mas também por falta de manutenção do imóvel (VILA RAÚL).
Ainda sobre o Terreiro do Paço
As árvores são importantes em qualquer praça de qualquer cidade e assim acontece em muitas cidades do interior do nosso País. Também na Praça do Comércio, em Lisboa, fazem falta.
Não tenham medo os urbanistas porque a presença de árvores nos passeios laterais não irão retirar a Monumentalidade à praça. Ela é suficientemente grande para que tal não aconteça.
Prova disso é que ainda no século passado, na Praça do Comércio, existiram árvores que certamente tornavam o ambiente bem mais acolhedor e agradável.
Os urbanistas de então não sabiam mais nem menos do que os de hoje.
A plantação de árvores circundando a Praça irá evitar o espetáculo de certo modo grotesco das pequenas árvores em vasos com que os concessionários das esplanadas procuram substituir as verdadeiras árvores fornecedoras de oxigénio, sombra e fresquidão.
Esperemos que este apelo, mais uma vez aqui expresso, possa agora ser escutado por quem de direito.
Pinto Soares
Câmara de Lisboa quer instalar sistema de deteção de matrículas nas Zonas de Emissão Reduzida
Ruiu mais uma parte de um prédio devoluto em Lisboa
Por Marisa Soares
Trânsito está cortado e deverá continuar assim nos próximos dias. Desmoronamento não
causou feridos
O interior e a fachada traseira de um prédio devoluto da Avenida Elias Garcia, em Lisboa, que já tinha começado a desmoronar-se em Dezembro, sofreu nova derrocada ao fi nal da manhã de ontem. O incidente não provocou feridos nem danos materiais na área envolvente.
O edifício de seis pisos, com os números 114 a 118, estava desabitado há cerca de dois anos. Em Dezembro, por ocasião da primeira derrocada, o restaurante Bola Cheia II, que funcionava no rés-do-chão, foi forçado a encerrar. Segundo uma fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros, perto das 11h30 de ontem ruiu mais uma parte do interior do prédio e da fachada traseira.
A cobertura do edifício está muito danificada e a chuva que tem caído terá acelerado a degradação do interior. O que resta do edifício “não está neste momento em risco iminente de ruína”, afirmou o chefe Fragoso, dos Sapadores Bombeiros. A fachada principal e a parede lateral continuam de pé, mas o risco de derrocada mantém-se, pelo que foi criado um perímetro de segurança, fechando a rua ao trânsito e à circulação de pessoas em frente ao prédio, na faixa que segue na direcção da Fundação Gulbenkian.
Esta restrição deverá manter-se “até ser feita a demolição ou até estarem reunidas todas as condições de segurança em volta do prédio”, afirmou ao PÚBLICO a directora municipal de Protecção Civil de Lisboa, Emília Castela.
Depois da derrocada que ocorreu a 15 de Dezembro, em que desabou parte da fachada traseira e com ela parte do interior do prédio onde se situavam as cozinhas e casas de banho, os técnicos da Protecção Civil fizeram uma vistoria ao edifício e a 14 de Janeiro intimaram os proprietários a demolir o imóvel no prazo de 60 dias. Desde então, nada aconteceu. Segundo Emília Castela, a câmara poderá avançar com a demolição coerciva caso não haja resposta dos proprietários, como está previsto na lei. Os donos do edifício já antes tinham sido intimados a fazer obras, mas também aí não houve resposta. Ao que o PÚBLICO apurou em Dezembro, o prédio é privado e haverá uma questão de partilhas por resolver.
Os bombeiros e a Protecção Civil não puderam entrar no edifício por não haver condições de segurança. Foram retiradas algumas pedras que estavam em risco de queda e avaliado o estado do edifício. “Neste momento não há nada visível que nos leve a dizer que há danos nos prédios contíguos”, disse Emília Castela.
No entanto, um dos prédios vizinhos, com os números 108 e 110, separado do que ruiu por um estreito saguão, também está devoluto e em “adiantado estado de degradação, portanto sem condições de habitabilidade”, disse o chefe Fragoso. Agora, a única alternativa para o edifício é a demolição, disse a mesma fonte, esperando que ela seja concretizada “de forma célere”.»
CDS diz que Costa tem “síndroma de corta-fitas”
Ribeira das Naus
Por Inês Boaventura
“A vontade de inaugurar é tão grande que já faz a inauguração de buracos”, diz António Carlos Monteiro a António Costa
Os buracos da recém-inaugurada Avenida da Ribeira das Naus deram que falar na reunião da Câmara de Lisboa de ontem. As explicações do vereador Manuel Salgado, que atribuiu o problema à chuva e garantiu que a reparação ia começar de imediato, não convenceram o vereador do CDS, que acusou António Costa de sofrer de duas “patologias habituais nos autarcas”: o gosto pelas rotundas e a “síndroma de corta-fitas”.
“A vontade de inaugurar é tão grande que já faz a inauguração de buracos”, ironizou António Carlos Monteiro, criticando o “triste estado” daquela artéria, aberta ao trânsito no sábado. “O piso abateu e os buracos estão a aparecer”, constatou o vereador do CDS, que exibiu uma série de fotografi as que demonstram isso mesmo.
Antes dele também Victor Gonçalves (PSD) mencionou os ditos buracos e alertou para “uma situação de grande perigosidade”, que instou Manuel Salgado a resolver “rapidamente” e que é o facto de entre a Ribeira das Naus e o Terreiro do Paço haver “uma zona muito estreita em que os peões praticamente têm de andar onde circulam os automóveis”.
Manuel Salgado afirmou que a chuva dos últimos dias fez com que “a camada de cinco centímetros” na qual assenta o pavimento ficasse “transformada numa papa”, “não obstante os ensaios” realizados antes da inauguração.
O vereador acrescentou que a reparação ia começar a ser feita ontem à noite, mas salvaguardou que a “reparação definitiva” só será feita “quando o pavimento estiver completamente seco”. Durante a manhã, à margem de uma visita ao teatro da Comuna, António Costa já tinha dito que “o empreiteiro assumiu a responsabilidade e vai proceder à reparação”. A requalificação da Av. da Ribeira das Naus, cuja primeira fase foi agora inaugurada, deverá custar cerca de dez milhões de euros, dos quais 6,5 milhões provenientes de fundos comunitários. O início dos trabalhos da segunda fase foi anunciado para a passada segunda-feira.
Obra no Convento do Desagravo aprovada
Por Inês Boaventura
«O executivo municipal aprovou ontem, por unanimidade, a conversão do antigo Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento, no Campo de Santa Clara, em escola básica e jardim-de-infância. Está em causa um investimento de cerca de 4,3 milhões de euros. O antigo convento vai ter capacidade para 400 crianças do ensino básico e 75 do jardim de infância, além de cozinha, refeitório, ginásio, biblioteca e salas de audiovisuais, informática, música, expressão plástica, exposições e expressão dramática, entre outras. O vereador Manuel Salgado explicou que o imóvel foi cedido pela Estamo (imobiliária de capitais públicos) à autarquia em contrapartida da aprovação de operações urbanísticas que o Estado pretende concretizar. Também aprovada, com os votos contra do PSD e do CDS e a abstenção do PCP, foi a proposta que previa a aquisição, por mais de 1,1 milhões de euros, de equipamentos para o Cineteatro Capitólio. Ruben de Carvalho, do PCP, manifestou-se preocupado com a “instabilidade relativamente à situação jurídica” do Parque Mayer, mas também por “não se vislumbrar qualquer esforço para a criação de um
dispositivo de coordenação dos equipamentos culturais” da cidade. Ontem de manhã, durante uma iniciativa realizada no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Teatro, António Costa anunciou que a requalificação do Teatro Variedades, também no Parque Mayer, vai começar “este ano”.»
27/03/2013
Obrigado, CML!
Foto: FJ
Caso haja alguém que não saiba qual é o prédio, aqui fica a foto possível (como a CML ainda não deitou abaixo as tipuanas da rua, só se pode tirar fotos deste ângulo, que chatice...). Obg, DO.
Foto: © Gerardo Santos, in DN Online.
«COPORGEST ATACK»: Rua Nova da Trindade 6
Ponte Vasco da Gama falhou objectivo de tirar trânsito à 25 de Abril
Pavimento da nova Avenida da Ribeira das Naus já se encontra em mau estado
Lisboa
Por Jorge Talixa
«Avenida inaugurada no sábado apresenta desde domingo dezenas de covas que obrigam os condutores a desviar-se
Três dias depois da inauguração e abertura ao trânsito automóvel, são já dezenas as irregularidades visíveis no pavimento da nova Avenida da Ribeira das Naus, em Lisboa. Além de buracos e rebaixamentos causados pela passagem de automóveis, há ainda pedras soltas e passadeiras com a tinta quase apagada.
Inaugurada no sábado, a primeira fase da requalificação da Avenida da Ribeira das Naus devolveu “com dignidade” o percurso entre o Cais do Sodré e a Praça do Comércio à cidade, disse na altura o presidente da Câmara, António Costa.
Porém, os automóveis que circulam agora na zona vêem-se obrigados a abrandar a marcha ou desviar-se dos buracos que já pontuam o pavimento. O novo traçado da avenida segue junto ao Tejo — onde foi criada uma praia fl uvial — e é constituído por cubos de granito. Para lá da irregularidade da via, também já se vêem pedras soltas ao longo do percurso.
Um dos arquitectos responsáveis pelo projecto, João Gomes da Silva, admite que a situação descrita não é normal. “Desconheço que existam buracos e acho estranho que estejam a saltar pedras”, disse, acrescentando, no entanto, que já alertou a câmara para a necessidade de ali serem feitas pequenas reparações.
“Abrir ao trânsito com chuva é o pior que poderia acontecer”, afirmou o arquitecto. O pavimento, explicou, foi alvo de testes de modo a evitar o que sucedeu na Praça do Comércio, onde, no Verão passado, foi necessário reconstruir um troço da mesma avenida devido ao mau estado do piso.
A requalificação da Ribeira das Naus ainda não está totalmente concluída. A segunda fase incluirá um jardim junto ao edifício do Estado-Maior da Armada e a recuperação da doca seca e da doca da Caldeirinha no mesmo local.
A câmara prevê que o espaço esteja totalmente recuperado e aberto ao público dentro de oito meses. Na segunda-feira, António Costa presidiu ao lançamento simbólico da nova fase das obras, que está orçamentada em 10 milhões de euros. O PÚBLICO tentou obter esclarecimentos sobre o estado do pavimento junto do gabinete do vereador Manuel Salgado, mas tal não foi possível até ao fecho da edição»
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Mais outra igual à do Terreiro do Paço: materiais pobres e frágeis; incompetência do empreiteiro e do fiscal de obra. Siga a dança!
Câmara de Lisboa lança novo concurso para a Carpintaria de São Lázaro
In Público (27/3/2013)
Cultura
Inês Boaventura
«Primeiro concurso ficou deserto, mas a autarquia insiste na adaptação do edifício para poder acolher projecto cultural integrado
O concurso público promovido pela Câmara de Lisboa com vista à concessão da Carpintaria de São Lázaro não teve concorrentes, mas a vereadora da Cultura insiste na ideia e propõe o lançamento de um novo procedimento concursal. Desta vez o prazo de concessão proposto é de 30 anos, e não de seis, e a renda mínima a pagar à autarquia desceu de dois mil para mil euros.
O objectivo da câmara é que o edifício na Rua de São Lázaro, perto do Hospital de São José, que até aos anos 90 do século passado funcionou como carpintaria industrial, seja reconvertido para “a produção, exibição ou criação de actividades ligadas ao sector cultural e criativo”. O imóvel, diz a autarquia, sofreu “obras de reabilitação em 2011 ao nível da fachada”, prevendo-se que durante o ano de 2013 seja alvo de “uma intervenção com o objectivo de o reforçar estruturalmente e de o dotar de uma imagem global dos interiores que remeterá para o tipo de obra inacabada, ‘em toscos’”.
Depois disso caberá ao concessionário do espaço realizar as necessárias “obras de reabilitação e remodelação”, sublinhando-se no caderno de encargos que esses trabalhos “não poderão descaracterizar o actual edifício, interior ou exteriormente, e terão de respeitar” e manter as características arquitectónicas do edifício”.
Em Abril de 2012, altura em foi aprovado em reunião camarária o lançamento do primeiro concurso para o local, a vereadora da Cultura manifestou a expectativa de que este pudesse acolher os seus novos ocupantes dali a quatro meses. Na ocasião, Catarina Vaz Pinto dissese convencida de que a autarquia iria receber várias propostas para a exploração do espaço.
Ambas as previsões falharam e quase um ano depois Catarina Vaz Pinto leva à reunião camarária uma nova proposta visando o lançamento de um segundo concurso para a concessão da carpintaria. O objecto é, uma vez mais, “o desenvolvimento de um projecto cultural integrado, aberto à fruição pública, que poderá incluir a instalação de um restaurante ou cafetaria”...»
26/03/2013
Tráfico em Santa Catarina
Lisboa grafitada
Rua Marechal Saldanha, Santa Catarina ... Será que a Câmara de Lisboa acha que os grafitti dão um ar "moderno" à cidade?
Travessa da Portuguesa, Santa Catarina, quando é que a Câmara de Lisboa acorda para a selvajaria do grafitti?
Palácio dos Coruchéus vai ser casa de livros
Por Inês Boaventura
«A nova biblioteca de Alvalade, apresentada como “um dos corações da comunidade”, vai ficar no Palácio dos Coruchéus
Alvalade vai voltar a ter uma biblioteca municipal, quase quatro anos depois de aquela que existia na Rua Teixeira de Pascoais ter sido encerrada por razões de segurança, relacionadas com o edifício. O novo equipamento, instalado no Palácio dos Coruchéus, é inaugurado a 23 de Abril, Dia Mundial do Livro.
A readaptação do palácio, situado na Rua Alberto de Oliveira, para receber uma biblioteca foi um dos projectos que a Câmara de Lisboa se comprometeu a realizar até ao fim de 2013, no âmbito do Programa Estratégico Biblioteca XXI.
A transferência da Hemeroteca municipal, actualmente instalada num edifício prfundamente degradado no Bairro alto, para o antigo complexo desportivo da Lapa, bem como a requalificação e ampliação da Biblioteca Palácio Galveias, no Campo Pequeno, e a abertura de uma biblioteca em Marvila são as restantes empreitadas previstas. Este conjunto de medidas implicará um investimento da ordem dos quatro milhões de euros.
A chefe da divisão da rede de bibliotecas da Câmara de Lisboa, Susana Silvestre, frisou ao PÚBLICO que este será um equipamento feito “à medida” das necessidades da população residente nesta área de Lisboa. Para perceber que necessidades são essas, explicou, foram ouvidas juntas de freguesia, associações de moradores e de comerciantes, forças de segurança e “academias seniores”, além de terem sido realizados focus groups (grupos de discussão que procuram identifi caros interesses dos destinatários do serviço).
“Queremos que este passe a ser um dos corações da comunidade”, sintetizou Susana Silvestre. Na nova biblioteca de Alvalade haverá espaços para os alunos estudarem ou fazerem trabalhos de grupo, mas também, por exemplo, para as associações de moradores se reunirem. A ligação da biblioteca aos jardins do Palácio dos Coruchéus permitirá, igualmente, a realização de actividades para famílias.»
Mercado de Santa Clara (CML): protesto por mobiliário de esplanada inadequado
Exmo. Sr. Vereador
Dr. José Sá Fernandes
O Fórum Cidadania Lx sempre apoiou as iniciativas de V. Exa. no que diz respeito ao disciplinar e requalificar as esplanadas de Lisboa.
No entanto, é com preocupação que continuamos a assistir a insuficientes acções de fiscalização destes equipamentos.
Já não basta dedicar atenção às clássicas zonas históricas, onde há graves infracções (Baixa / Portas de Santo Antão), também é preciso disciplinar e qualificar zonas como a Av. Guerra Junqueiro, por exemplo.
Também é motivo de preocupação para os munícipes ver que há imóveis municipais com esplanadas repletas de mobiliário inadequado, publicitando marcas de bebidas. A título de exemplo enviamos imagem de uma esplanada de um estabelcimento no antigo Mercado de Santa Clara (imóvel histórico e em ZEP de dois Monumentos Nacionais e um Imóvel de Interesse Público). As cores e os materiais em apreço constituem veículos berrantes de publicidade e em nada contribuem para a salvaguarda do imóvel e daquela zona urbana histórica.
Todos esperamos ver no início do periodo estival que se aproxima, esplanadas mais qualificadas, que dignifiquem Lisboa e o seu Turismo.
Com os nossos melhores cumprimentos,
Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Bernardo Ferreira de Carvalho
CC: ATL, AML
Uma vergonha chamar a isto "calçada"!
25/03/2013
PRAÇA DA ESTRELA: ZEP da Basílica da Estrela (MN)
QUIOSQUE DA ESTRELA: «A Bela e o Monstro»
QUIOSQUE DA ESTRELA: «O Teu Lugar Vazio...»
O quiosque Arte Nova na Praça da Estrela - após décadas de abandono - foi removido na passada 6ª feira. E agora Vereador José Sá Fernandes? Será restaurado e reposto no mesmo local? Estaremos todos atentos aos próximos desenvolvimentos... (Fotos a P&B: Arquivo Fotográfico Municipal).
Queixa sobre deliberação da CML de 'Interesse Excepcional' Centro de Artes da EDP
Dr. Juiz-Conselheiro Alfredo José de Sousa
No seguimento da N/ queixa sobre a eventual ilegalidade da aprovação pela CML do Pedido de Informação Prévia relativo ao projecto de construção do Centro de Artes da Fundação EDP, V/ refª Processo Q.2007/12/(A1) - queixa essa relativa à clara violação do PDM de 1994 do PDM actual, e à violação da Zona Especial de Protecção de um Imóvel de Interesse Público, e da qual resultou uma recomendação de V. Exa. à CML sobre os aspectos pouco claros da propriedade dos terrenos envolvidos (de que o V/Ofício em anexo é resumo), somos;
A renovar a nossa queixa, desta feita sobre os moldes em que a CML aprovou mais recentemente deliberar o 'Interesse Excepcional' do referido projecto, como expediente de contornar o PDM actual (ver proposta CML nº 63/2013)
Esta nossa nova queixa prende-se com os seguinte:
1. Julgamos que a figura de 'Interesse Excepcional' não se encontra vertida no texto de Regulamento do PDM actual, e, portanto, não está fundamentada nos regulamentos de gestão urbanística da CML. Desse modo, a Deliberação em apreço será nula.
Aliás, não se vislumbra, sequer, na substância da proposta apresentada, o interesse excepcional de natureza pública, já que o promotor é privado, as finalidades são privadas e podem ser asseguradas, inclusive, no espaço já existente do Museu da Electricidade. Acresce que a construção proposta implicará a demolição clara, recordamos, de dois edifícios existentes em plena Zona Especial de Protecção de um Imóvel de Interesse Público, mesmo que o parecer da entidade que tutela a salvaguarda do património edificado classificado e das suas ZEP tenha sido permeável ao projecto - facto a que somos alheios mas críticos.
2. Se a CML prosseguir nessa justificação, terá, forçosamente, de fazer aprovar em Reunião de CML, a suspensão parcial do actual Plano Director Municipal, e, seguidamente, submeter a mesma à apreciação da Assembleia Municipal. Só depois desta última a aprovar, será possível ao promotor iniciar a obra.
Solicitamos, por isso, a melhor ajuda de V. Exa, Senhor Provedor, no sentido de esclarecer este assunto, agindo em conformidade junto da CML, antes que estejamos, todos, perante mais um facto consumado: o início das demolições nos edifícios anexos à Central Tejo e, portanto, o início da construção de um projecto que, aparentemente, continua a não seguir os trâmites legais.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Fernando Jorge, Gonçalo Cornélio da Silva, João Mineiro, Luís Marques da Silva, Pedro Fonseca, Pedro Formozinho Sanches, Alexandre Marques da Cruz, Bruno Ferreira, Jorge Santos Silva, Paulo Guilherme Figueiredo, Júlio Amorim, Beatriz Empis
Mais uma vereação, é?
O estado inenarrável do quarteirão da Pastelaria Suíça, no Rossio, para o qual já se anunciaram mundos e fundos, se autorizou de mais e se fez de menos (fotos de Fernando Jorge). Mais uma vereação, é?
No rescaldo da visita ao Bairro das Colónias:
No melhor pano cai a nódoa, ou como estes 2 maus exemplos, não sendo, de todo, regra no magnífico Bairro das Colónias, são a evitar de futuro, e a eliminar no dia em que a CML resolva preservar o património Déco e modernista da cidade.