Em muitas cidades da Alemanha, incluindo Munique que é sede de famosas marcas de automóveis, a entrada e interior dos quarteirões residenciais tem apenas lugares/parqueamento para bicicletas. Ao entrarmos, vemos jardins, árvores, arbustos, flores, relvados, bancos e mesas: são espaços para TODOS e não apenas para a minoria que tem carro. Em Lisboa andamos a seguir cegamente, com a bênção da CML e seu PDM, o modelo da destruição/impermeabilização do interior dos quarteirões da cidade para abrir violentas caves e até edifícios para estacionamento! Ainda recentemente a CML executou obras, chamadas de "ordenamento" do interior dos quarteirões na zona do Areeiro - mas na verdade, e em vez de dar o sinal claro de que o futuro daqueles espaços é serem Jardins e não Parques de Estacionamento, a CML acabou por institucionalizar a modelo de "Parque de Estacionamento" com árvores e arbustos como moldura. É a diferença entre uma cidade civilizada e de vanguarda e outra ainda obstinadamente presa ao passado do «não é possível a vida sem o meu pópó".
E onde é que eu ali arrumava o meu popó que tanto amo?
ResponderEliminarinfelizmente ainda estamos muito longe desta realidade... Para ajudar á missa algumas entidades e especialmente os seus dirigentes têm um ódio de estimação para com os ciclistas... vide Sr. Carlos Barbosa, presidente do ACP
ResponderEliminarhttp://www.muenchen.de/int/en/traffic/cars-and-traffic/parking-zones.html
ResponderEliminarcomo se pode ver acima, em Munique apenas pode estacionar carro no centro que está disposto a pagar 0.50 euros por 12 minutos. os outros podem estacionar as bicicletas. eu até acho bem, pois eu posso pagar isso e gostava de ver o mesmo em Lisboa...
Não dá!
ResponderEliminarSe fosse em Lisboa esse arco já estava todo grafitado e a cheirar a urina!!
Os arbustos também já estavam todos secos e vandalizados e cheios de dejectos!!!
E nem falo das bicicletas, isto se ainda restassem algumas...
Um espaço semelhante em Lisboa?
Só poderia existir se estivesse localizado em um logradouro privado, fechado a "sete chaves" e a cadeado!
Então, caro Anónimo, se "não dá!" é baixar os braços! Aliás, bicicletas em Lisboa também "não dava" há coisa de 6 ou 7 anos!
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