Ser solidário
Uma
forma simples de ajudar
Apenas ir ter com as pessoas que
vivem sozinhas na rua
Esta parece-me ser uma questão prioritária da cidadania em Lisboa.
Por isso, partilho-a consigo.
A Associação Conversa Amiga (ACA), com sede e actividade em Lisboa, tem como missão oficial «Diminuir o sentimento de solidão e exclusão pelo isolamento humano em pessoas e grupos fragilizados». Simples de enunciar? Sem dúvida. Simples de implementar? Vamos saber mais um pouco nesta entrevista.
Por isso, partilho-a consigo.
A Associação Conversa Amiga (ACA), com sede e actividade em Lisboa, tem como missão oficial «Diminuir o sentimento de solidão e exclusão pelo isolamento humano em pessoas e grupos fragilizados». Simples de enunciar? Sem dúvida. Simples de implementar? Vamos saber mais um pouco nesta entrevista.
Duarte Paiva, mestre em Arquitectura, é o Presidente da Direcção da Associação
e foi seu fundador há sete anos. Este responsável é também gestor de
voluntariado e assume o papel de formador de voluntários da Associação.
O nosso entrevistado vai
esclarecer quais os objectivos da ACA, quais os resultados da intervenção desta
instituição na Cidade de Lisboa e também que futuro antevê para cada um dos
projectos em marcha.
Para tanto, fomos à
conversa com Duarte Paiva, que, entre muitas outras coisas, nos disse o
seguinte:
«Neste momento somos cerca de 70 voluntários regulares
na ACA (cerca de 4.200 voluntários envolvidos em actividades neste ano na ACA).
São mais de 8.000 horas de voluntariado no corrente ano. No que respeita a
pessoas que beneficiam de algum tipo de contacto e ajuda da ACA são cerca de
6.100 pessoas/ano. Temos mais de 600 actividades/ano (entre actividades dos
projectos e formações). Em 2007 tínhamos cerca de 20 actividades/ano. Temos 14
parceiros pois funcionar em parceria é muito importante para nós… Este ano
prevemos ter como gastos cerca de 20.000€ e ter receitas na mesma ordem. É
muito insuficiente para tudo o que fazemos e para onde queremos ir».
«Temos voluntários que visitam pessoas em situação de
exclusão humana e carências diversas. Pessoas sem-abrigo, pessoas idosas, temos
voluntários que acompanham crianças sozinhas e em contexto de pobreza (…)
Conversar, que é aquilo que muitos de nós gostamos de fazer, é um dos melhores
meios de bem-estar e anti-exclusão que podemos ter ».
«… aguardamos a resposta para um segundo projecto que
levará mais de 6.500 visitas/ano de médicos e enfermeiros a pessoas idosas em
Lisboa. Se assim for aprovado pela CML. … O Estado deve criar mais e melhores
incentivos para que também o privado apoie muito mais as associações sem-fins
lucrativos».
«… é importante que, a longo prazo, pela actividade de
voluntariado, ocorram mudanças em nós, enquanto pessoas – tornando-nos mais
conscientes e sensíveis para o mundo que nos rodeia. Isso irá sem dúvida
nenhuma mudar o mundo, tornando-o mais equilibrado, mais justo, eliminando as
causas que levam às situações de sofrimento que hoje temos, e em que
associações como a ACA e muitas outras são obrigadas a intervir».
Para ler mais, aceda por aqui.
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