23/06/2014

POSTAL DE LISBOA: Rua Antero de Quental Nº 1


Por toda a cidade, em especial nos bairros históricos, continuam a decorrer obras e intervenções de legalidade duvidodsa - como por exemplo neste prédio de habitação do início do séc. XX (um bom exemplo da «LISBOA ENTRE SÉCULOS») junto do eixo Av. Almirante Reis / Largo do Intendente. Na última semana desapareceram as caixilharias e portadas de quase todos os vãos da fachada, e não só. Também foram destelhadas parte das coberturas do edifício. Não há nenhuma informação no local de qualquer operação urbanística licenciada, nem estaleiro ou montagem de andaimes. Os vãos estão agora abertos e a cobertura a deixar entrar água - a segurança do imóvel, e da zona enolvente, está posta em causa. Já foi pedido um esclarecimento à CML. 

5 comentários:

  1. Obviamente espera-se mais uma desgraça como as que têm acontecido na cidade, e servem para "libertar" espaços devolutos para a especulação imobiliária.

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  2. Enquanto a degradação era causada por ocupação "legal" com rendas de 5€ e proprietários que não tinham dinheiro para obras, ninguém pedia "esclarecimentos".

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  3. O Sr. FMS faz comentários pertinentes. Talvez seja politicamente incorrecto, mas raramente deixa de dizer verdades, que não gostamos de ouvir. Quanto ao anónimo acima que falou em "especulação imobiliária", relembro-lhe que especular é quando um edifício ou terreno está devoluto durante muito tempo. Quando se constrói num terreno vazio isso não é especular. E quem fomenta a tal especulação? A CML. Entregue um projecto na CML e prepare-se para ter de esperar anos e anos por um licenciamento. Décadas até.

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  4. Sr. Paulo, não digo o contrário. Até acho que há gente dentro da CML que faz de propósito para isso e outras coisas do género acontecerem.

    Mas não confundo CML com gentalha que para lá anda a usar os recursos e poderes camarários para fomentar a especulação imobiliária, que, em geral, serve aos amigos. Seja em terreno vazio ou aproveitando um terreno onde se encontra um edifício devoluto.

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  5. As cadeiras e os sofás foram inventados para alguma coisa, caramba.

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