Dirão alguns que é mais do mesmo. Será. Como também mais do mesmo é a inacção de juntas de freguesia, da CML que promove e aplaude esta selvajaria contínua, das polícias que não policiam. As imagens falam por si. Por aqui passam batalhões que arrasam tudo à sua passagem, que impedem que se repouse, que conspurcam todos os recantos (por dignidade não posto as fotografias de poças fétidas cheias de urina que juncavam a dita rua), que dão provas de uma falta de civismo e de respeito pelo próximo absolutamente ultrajantes. A noite de Lisboa é o reino da impunidade total e absoluta. É o cartaz turístico da cidade que motivou as Low-cost a abrir rotas e mais rotas com destino Lisboa. O centro histórico, do BA à Bica, da Rua Nova do Carvalho, Cais do Sodré a Santos é um gigantesco campo de tráfico de uma "droga leve" que se chama alcóol. E a cidade aplaude e embrutece-se. Todos os dias, ou melhor todas as noites. |
Tudo gente de bem. Jovens de futuro e com valores de cidadania. Que boa cidade capital temos. Que linda. Muito bem frequentada.
ResponderEliminarVai ser pior, porque os "clientes" estão cada vez mais mal-educados e desrespeitosos para com as outras pessoas.
ResponderEliminarComo o cidadão de Lisboa não diz nada, e quando passa ao pé desta gente ainda baixa a cabeça para não o notarem, com medo de represálias, o futuro de Lisboa é o de podridão total, com as ruas a transformarem-se em locais de venda e consumo livre de álcool, drogas e toda a porcaria, como aliás já acontece em diversas zonas da capital.
Compararem gente que bebe na rua a drogados é bem revelador da vossa geração, do vosso ponto de vista, da vossa visão a preto e branco de tudo, do vosso ressabiamento. Podiam tentar perceber porque certas coisas se passam da forma que se passam, preferem correr tudo a insulto. Excelente maneira de "debater".
ResponderEliminarBem podia haver três ou quatro caixotes de lixo por pessoa, que o resultado era semelhante. Os hábitos das pessoas que fazem isto são os mesmos de sempre. São porcos!! Queria ver se gostavam que alguém entrasse em casa deles e fizesse o mesmo!!
ResponderEliminarOnde sugere o autor do post que se coloquem os copos depois de terminada a bebida?
ResponderEliminarMeu caro Filipe Melo Sousa, eu sugeria colocar os copos no lixo, tb frequento o Cais do Sodré e o Bairro Alto e não atiro o lixo para o chão.
ResponderEliminarQual lixo? O que não existe, o que está cheio, ou o que está fechado à chave?
ResponderEliminarExistem muitos caixotes do lixo espalhados pelo Cais do Sodré e Bairro Alto é preciso é boa vontade e civismo para não mandar os copos e garrafas para o chão.
ResponderEliminarO que existe. E há muitos espalhados por toda a cidade. Mas quem não quer e prefere deitar para o chão, como bom porco, bem pode ter 20 caixotes à frente do focinho, que o resultado é o mesmo.
ResponderEliminarE o lixo do azedume e da má-língua ??????
ResponderEliminarCaros amigos aqui deixo algumas propostas :
- Redefinição dos circuitos das viaturas de recolha de RSU, tendo em vista a "optimização" dos recursos;
- Levantamento das necessidades e posterior dotação dos serviços de higiene urbana (isto quando, ainda, eram da responsabilidade exclusiva da CML!!!!) dos meios necessários - mão-de-obra, viaturas e outros equipamentos;
- Campanhas de sensibilização ambiental;
- Concurso de ideias – (“Mais Lisboa, Limpa Mais”);
- Implementação do prémio “Freguesia Saudável e Limpa”;
- Implementação de experiência-piloto (“Bairro Limpo, Cidadão Responsável”);
Cada uma das propostas identificadas tem fundamentação própria e "adequada" e bem mais desenvolvida (não sendo viável expô-la aqui).
Reagindo ao anónimo que acha que se comparou quem bebe a drogados e que acha que quem escreve por aqui é um atávico pessimista, bota-de-elástico e coisas semelhantes:
ResponderEliminarDois pontos:
- na UE debate-se há muito a definição/inclusão de alcóol consumido em excesso (que é o que se passa em larga medida nas zonas da noite) como droga leve. Aparentemente, para o autor do comentário, beber demais, estragar tudo à sua volta, impedir quem vive nestas zonas de descansar, são tudo coisas legítimas, expressão da liberdade de cada um e por aí fora. Afinal de quem partirá o insulto? Daqueles que defendem uma melhor gestão da noite que concilie o direito fundamental a descansar e o respeito pelo património que é de todos, ou daqueles que acham que pôr preto no branco o que acontece é insultar o próximo e tratar mal os responsáveis pelos factos que as fotos retratam?
- Ninguém aqui vive no passado nem na má-língua, dizer bem só por dizer é tão oco e improdutivo como alguns dos comentários de camisola verde.
João Barreta, concordo em absoluto com as propostas, feitas parcialmente já a algumas JF. Não concordo com o lixo do azedume e da má-língua. às vezes perde-se a razão por frases a mais. de qualquer forma, aqui fica o meu agradecimento pelo seu comentário
As propostas já têm alguns anos, mantendo-se algumas bem atuais.
ResponderEliminarO lixo do azedume e da má-língua tinha obviamente destinatário "marcado" e facilmente se depreende a quem me quero referir !!!!
Bem hajam os que têm paciência para aturar certos comentários que por vezes aqui se tecem.
Isto é ridículo. Anda-se aqui a culpar os cidadãos quando simplesmente não há contentores nem limpeza. Vão ver como se suja e limpa nas noites de Albufeira. São turistas a deitar lixo na rua com os estímulos óbvios de não lá viverem e estarem com bastante álcool.
ResponderEliminarA cml tem que limpar a rua. É para isso que pagamos impostos. Não para que nos chamem porcos e se riam com o nosso dinheiro.
Entãoi, peço desculpa por não ter sabido interpretar o seu comentário.
ResponderEliminarObrigado por seguir o blogue.
Sr. Miguel Velloso, estou plenamente de acordo consigo.
ResponderEliminarInfelizmente há quem queira "branquear" a situação, fingindo que tudo o que de errado se vê nas ruas é normal.
Não é assim. Não é normal. É horrível! E na maior parte dos países da atual União Europeia é severamente sancionado.
Se calhar é por isso que não se vêm determinados comportamentos em muitas capitais europeias. E até em pequenas cidades do nosso Portugal.
Não é fingindo que está tudo bem que se resolve aquilo que está mal. Há que fazer por isso.
Mas não se pense que o problema será resolvido só com "brandos costumes". Quem não tem o mínimo respeito pelos demais, vai continuar a fazer disto ou pior, por mais ações de sensibilização que sejam feitas.
No entanto, concordo perfeitamente que sejam feitas essas ações. Talvez de modo mais direto e assertivo de outras similares feitas no passado, e que poucos ou nenhuns resultados tiveram.
Esperemos que todos os esforços resultem numa cidade mais limpa, ordenada e bonita, em semelhança ao que se vê noutras cidades do país ou do estrangeiro.
Cumprimentos a todos.
Caro anónimo das 12.54
ResponderEliminarMuito obrigado pelo seu comentário. Esperemos que sim, que seja possível articular esforços para que Lisboa fique mais ordenada, limpa e bonita.
Cumprimentos
No festival Sudoeste há uns anos, recolher determinado peso de lixo dava direito a andar numa roda gigante. Resultado: recinto imaculadamente limpo. Porque é que não se lembram de fazer algo do género por cá com copos de plástico? No Brasil fazem algo similar com latas, e desafio alguém a tentar achar uma no chão!
ResponderEliminarNão digo que essa proposta não seja de valor.
ResponderEliminarMas por princípio sou contra ela. Não porque não resultasse (pelo menos em parte e de forma temporária). Mas porque as pessoas têm é de aprender a respeitar os outros e o espaço público, não estando à espera de recompensas monetárias.
Qualquer dia ainda andamos a pagar para os que cumprirem a lei, como se isso não fosse uma obrigação de cada um.
Õs problemas da noite no Centro Histórico estão identificados e são sobejamente conhecidos pela CML.Não tem existido vontade política para uniformizar critérios e regras quanto ao funcionamento dos estabelecimentos nocturnos.Toda e qualquer minúscula "baiuca" se transforma num Bar com horários concedidos pela CML até às 04h00 da manhã, sem condições de insonorizaçâo e segurança, com centenas de frequentadores a beber nas ruas e colunas de som a debitar enorme ruído.As noites são vividas em algazarras de gente embriagada que vandaliza tudo à sua passagem.
ResponderEliminarJá há muito tempo que "pagamos" para "cumprir a lei"!!! Basta pensarmos nos processos de certificação da qualidade nas mais diversas áreas. Cumprir a lei, requisitos e normas parece ser a exceção, quando devia ser a regra. Talvez um dia se avance para uma "certificação ambiental" das cidades, dos bairros, das autarquias, dos serviços de higiene urbana, etc..., etc...
ResponderEliminarCaro João Barreta, as suas sugestões são positivas e construtivas, nomeadamente, quanto à "certificação ambiental das cidades".Tem existido uma promoção da "animação nocturna" no Centro Histórico totalmente permissiva e assente na impunidade de quem não cumpre os equisitos legais.No caso do Cais do Sodré, o projecto "Rua Rosa" resultou de um "concurso de ideias" feito por convite à associação dos Bares e Discotecas, sem qualquer participação ( nem sequer conhecimento)dos seus residentes ou outras actividades económicas da zona.A "Rua" passou a ser utilizada como um espaço de divertimentos e prolongamento dos bares, que gerem uma via pública como se se tratasse de um local de espectáculos durante a noite.A CML não tem qualquer controle sobre o ruído ambiente exterior, que tem aumentado exponencialmente e as queixas dos moradores são simplesmente arquivada. Ainda que os estabelecimentos funcionem em violação da Lei do Ruído não é possível imputar essa violação a uma entidade concreta, em virtude do enorme ruído exterior.As próprias licenças especiais de Ruído,que têm um carácter excepcional, passaram a ser emitidas regularmente por toda a cidade, sem qualquer monitorização, seja ao nível do cumprimento dos níveis de Ruído estabelecidos nas licenças, seja quanto ao número de licenças emitidas.Assim, estão a multiplicar-se os eventos ruidosos, bastando para o efeito "levantar" e pagar uma licença especial de ruído nos serviços administrativos da CML.A Provedoria de Justiça elaborou um "Manual de Boas Práticas para o Controle do Ruído pelos Municípios", uma vez que o maior número de queixas dos cidadãos, em matéria ambiental, prende-se com o ruído proveniente da animação nocturna...qual a política ambiental da CML?
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